Um recurso facilitador na relação ensino-aprendizagem de alunos de fisioterapia e de pessoas que se propõem a compreender a obesidade diante de uma dimensão holística.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Técnicas de Cirurgias Bariátricas mais utilizadas no Brasil
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O Bypass gástrico-Y de Roux é a técnica de cirurgia bariátrica mais utilizada no Brasil. Nessa cirurgia, o estômago é reduzido por meio da utilização de instrumentos chamados grampeadores cirúrgicos. Em seguida, o estômago reduzido é ligado diretamente ao intestino delgado. O alimento ingerido irá percorrer uma parte do intestino delgado (alça alimentar) para então receber as secreções digestivas vindas do restante do estômago, fígado e pâncreas (alça biliopancreática), a ligação entre alça alimentar e a alça biliopancreática, é chamada enteroanastomose. A partir daí, ocorrerá à absorção dos alimentos (alça comum). Não é retirado nenhum pedaço de intestino. Esta cirurgia pode ser realizada por vídeo-laparoscopia ou por laparotomia. A cirurgia é indicada para pessoas com idade entre 18 e 65 anos que estão acima do peso e com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 40Kg/m2, ou igual ou maior que 35Kg/m2 caso tenha comorbidades associadas à obesidade, bem como história de tratamentos clínicos, por pelo menos 1 ano, sem sucesso.Há alguns critério de contraindicação, para doenças graves como cirrose hepática, doenças renais, psiquiátricas, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais. As vantagens consiste na segurança e, principalmente eficácia da técnica, onde há boa perda de peso (35 a 40%), manutenção do peso ao longo dos anos e melhora na saciedade. Desvantagens: é um procedimento irreversível, há necessidade de uso contínuo de suplementos vitamínico-mineral e possibilidade de reganho de peso a longo prazo, nos paciente que não tiveram uma reeducação alimentar. As complicações cirúrgicas imediatas mais graves são hemorragias, infecções e fístulas das cicatrizes do estômago ou intestino. As complicações tardias estão relacionadas a aspectos nutricionais como dificuldade de absorção de algumas vitaminas e minerais. Por esta razão, é necessário o uso regular de suplementos, além de realizar exames laboratoriais com certa frequência, para verificar as dosagens desses elementos. Outra possível complicação tardia é a formação de aderências (rara) que podem predispor a ocorrência de obstrução.
Gastrectomia Vertical ou Sleeve, consiste em uma ressecção (retirada) de dois terços do estômago em seu eixo vertical transformando-o em um tubo afilado. Esta cirurgia se baseia em dois princípios: o da restrição do volume alimentar ingerido e o da retirada de uma área do estômago onde é produzido um hormônio chamado grelina. Este hormônio é responsável por gerar a sensação de fome. Outras partes do intestino delgado também produzem este hormônio e ainda não se conhece totalmente suas ações. A grande vantagem desta cirurgia é que pacientes submetidos a ela necessitam de pouca ou, em alguns casos, nenhuma suplementação vitamínica. É bem indicada em pacientes com anemia crônica, osteoporose grave ou ainda em condições clínicas que necessitem a primeira porção do intestino para absorção de medicamentos. Não exclui o duodeno do trânsito alimentar, portanto não interfere com o sítio de absorção de ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. Pode ser transformada, em caso de insucesso, num procedimento com algum componente disabsortivo como o bypass gástrico em Y de Roux e a derivação bilio-pancreática com duodenal switch. Permite acesso às vias biliar e pancreática por métodos endoscópicos habituais. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides). É uma cirurgia que está ganhando bastante popularidade no mundo , alcançando o número de bypass gástrico realizado (atualmente a cirurgia mais feita). Existem vários motivos para explicar este fenômeno. Entre eles está o fato de não mexer no intestino e não causar problemas nutricionais. Nesse tipo é obrigatório fazer um acompanhamento psicológico adequado da clínica. A perda média de peso é de 25 a 30% do peso inicial. Não deve ser indicada em pacientes comedores de doce e que tenham doença do refluxo gastroesofágico, porque piora esta condição. O acompanhamento com o psiquiatra é fundamental para o tratamento da compulsão alimentar, componente comum no paciente com obesidade. Tem como desvantagem, apesar de menor complexidade técnica, pode produzir complicações de alta gravidade e difícil tratamento, como a fístula junto a ângulo de Hiss (esôfago-gástrico). Ainda não existem dados consistentes quanto à sua eficácia a longo prazo na perda e manutenção do peso.
Aluna: Carla Érica Lima Medeiros Turma 8 Pós- Graduação em dermato-funcional Unichristus A Gastroplastia em Y de Roux é a técnica mais utilizada nos últimos anos, também chamada de cirurgia de Capella ou Fobi-Capella que associa a restrição gástrica com uma disabsorção do conteúdo intestinal. Este procedimento é composto pela restrição do estômago para se adaptar a um volume menor, colocação de um anel de contenção na saída do compartimento e conexão com uma alça intestinal. Com a realização desta intervenção, a ingestão de carboidratos simples pode causar a “Síndrome de Dumping” (náuseas, vômitos, rubor, dor epigástrica e sintomas de hipoglicemia) o que contribui grandemente para a manutenção da perda de peso, embora às vezes por tempo limitado (FANDINO et al., 2004). Segundo Furtado, Nogueira e Júnior (2004), a cirurgia de Capella é a opção preferencial de indicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, por proporcionar melhores resultados. Trata-se de uma gastroplastia vertical com banda (uma pequena bolsa vertical com aproximadamente 50 ml), envolta por um anel de Sylastic, que funciona como válvula, esfíncter ou ampulheta, associada a uma derivação gastrojejunal em Y de Roux. Promove uma perda ponderal, após um ano, de aproximadamente 45% do peso inicial do obeso. Critérios para indicações Mancini et al.(2010) afirmam que em 1991 o National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos da América preestabeleceu os critérios de indicação para cirurgia bariátrica, os quais são: paciente com IMC acima de 40 ou pacientes com IMC acima de 35 portadores de co- morbidades médicas; pessoas que não são dependentes químicos de drogas ou álcool; pessoas que não obtiveram sucesso em tratamentos clínicos anteriores; ter uma obesidade que seja estável nos últimos dois anos; não ser portador de nenhuma doença ou condição que contraindique a cirurgia. Vale frisar que existem critérios de inclusão e de exclusão que são avaliados pelo cirurgião- geral que irá realizar o procedimento. Porém Furtado, Nogueira e Júnior (2004) dizem que é necessária uma avaliação multidisciplinar no pré e no pós-operatório (cirurgiões, nutricionistas, endocrinologistas, cardiologistas, fisioterapeutas, psicólogos, etc.). É importante frisar que a cirurgia bariátrica de acordo com o estabelecido pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, é o único tratamento eficaz na perda e manutenção ponderal do obeso mórbido (MORO; ALDANUCCI, 2010). Contra-indicação de cirurgia bariátrica • Pacientes com obesidade decorrente de doenças endócrinas; • Jovens em fase de crescimento; • Indivíduos com distúrbios psicóticos ou demências graves ou moderadas; • Indivíduos com história recente de tentativa de suicídio; • Dependentes químicos (álcool e outras drogas); • Indivíduos com risco anestésico e cirúrgico classi cado como ASA-IV; • Pacientes com dificuldade de compreender riscos, benefícios, resultados esperados, alternativas de tratamento e mudanças no estilo de vida requeridas como a CB. • Taxas de mortalidade semelhante entre as duas técnicas. Referências: FANDINO, J. et al. Cirurgia bariátrica: aspectos clínico-cirúrgicos e psiquiátricos. Revista Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 26, n. 1, 2004. NOGUEIRA, H. J. Peso Pesado. Revista Vida e Saúde. n. 7, 2005. MORO, A. K. E.; ALDENUCCI B. G. A atuação da fisioterapia dermato-funcional no pós-operatório de cirurgia bariátrica: uma revisão de literatura. Revista cinergis. n. 1, v. 11, 2010.(https://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/centro_de_estudos/doutrina/doc/PARECER_CIENTIFICO_SOBRE_CIRURGIA_BARIATRICA.pdf).
Em razão de a obesidade ser uma doença crônica e de etiologia multifatorial, seu tratamento também envolve vários tipos de abordagens: tratamento dietético, programação de atividades físicas, uso de medicamentos antiobesidade. Esses tratamentos são os principais e os primeiros a se recorrer diante da necessidade de emagrecer. O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes com obesidade grau III, ou pacientes portadores da obesidade grau II, com comorbidades, por exemplo: hipertensão arterial, diabetes tipo 2, hipercolesterolemia, apneia do sono, insuficiência cardíaca, artroses, obstrução arterial etc. Os candidatos ao tratamento cirúrgico devem passar pelo tempo mínimo de cinco anos de evolução da obesidade e história de falência dos tratamentos convencionais citados. As intervenções cirúrgicas não são indicadas para pacientes com pneumopatias graves, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose hepática, além de existirem algumas contraindicações psiquiátricas como: psicoses, alcoolismo, atraso mental, bulimia nervosa, compulsão alimentar, abuso ou dependência de substâncias, estados maníacos e ideação suicida. A existência de alterações psicopatológicas ou de personalidade é descrita como fatores que podem comprometer o tratamento (Travado, Pires & Martins, 2004). O processo cirúrgico demanda uma intensa adesão dos pacientes no período pós-operatório, pois implica modificações de hábitos alimentares, comportamentais e de estilo de vida. Portanto, é preciso que se tome cuidado com a crença que alguns pacientes têm no milagre cirúrgico, procurando um tratamento eficaz e passivo, podendo colocar em risco o êxito do tratamento, pela desresponsabilização que essa situação pode causar por parte do paciente. A intervenção cirúrgica no tratamento da obesidade teve seus primeiros estudos na década de 50. As primeiras técnicas consistiam em criar um grande efeito disabsortivo, efetuando a exclusão de grande parte do intestino delgado. Em 1986, Fobi propôs um bypass gástrico utilizando anel de silicone sem incisões no estômago, sendo o anel utilizado como elemento de limitação de distensão da bolsa. Na década de 1990, Capella propôs uma operação similar à de Fobi a qual realizava uma gastroplastia associada a um bypass gastrointestinal. Tais procedimentos vêm trazendo dimensões menores ao reservatório. E são estas modificações, no bypass gástrico, realizadas por Fobi e Capella, consideradas hoje o “padrão ouro” da cirurgia bariátrica. A partir do exposto, pode-se entender a cirurgia bariátrica como o nome científico para o tratamento cirúrgico da obesidade, sendo, portanto, um termo que engloba todos os tipos de procedimentos cirúrgicos que visam à indução de redução de massa corpórea em pacientes obeso4. A cirurgia enquanto tratamento da obesidade deve ser cogitada em pacientes que já tiveram diversas tentativas de tratamento convencional (lê-se: clínico), porém não atingiram redução satisfatória e sustentada de peso quais de 5% do peso corporal mantido por mais de cinco anos). Se tratando de um procedimento cirúrgico de grande porte em pacientes que apresentam riscos aumentados de complicações, é imprescindível que a seleção seja cuidadosa e embasada em critérios que avaliem os riscos e benefícios da intervenção cirúrgica.
Aluna: Jéssica de Oliveira Aquino Curso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Uchristus Turma: 8 O bypass gástrico é hoje o procedimento bariátrico mais realizado, mas, apesar disso, várias complicações podem ocorrer com variada morbimortalidade. Provavelmente todos os cirurgiões bariátricos conhecem essas complicações, mas como a cirurgia bariátrica continua a se espalhar, o cirurgião geral deve estar familiarizado com essas complicações e seu manuseio. Apesar de bem documentada sua segurança, várias complicações podem ocorrer com diferentes graus de morbidade e mortalidade. Essas complicações incluem: fístula na linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal, estenose de anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução da alça em Roux, embora menos comum. (PALERMO et al) A restrição é gerada pelo exérese do estômago proximal, reduzindo assim o seu volume, e a criação de uma bolsa de cerca de 10 a 25 ml, deixando o resto do estômago excluído. Por outro lado, a má-absorção é gerada através da divisão do intestino delgado formando uma alça alimentar (alça de Roux) e outra biliopancreática. O alça alimentar de Roux-en-Y é criada através da divisão do jejuno 50 cm abaixo do ligamento duodenojejunal. Em seguida, ela é medida e uma jejunojejunostomy mecânica laterolateral é criada, a 150 cm abaixo da gastrojejunoanastomose. (ACQUAFRESCA et al) As mudanças estruturais causadas por intervenções bariátricas afetam as funções motoras dos órgãos envolvidos de modo diferente uma das outras. A gastrectomia vertical ou sleeve gástrico e o bypass gástrico em Y-de-Roux são comparáveis na perda de peso, mas parecem diferir em seus efeitos sobre as comorbidades. Informações de grandes bancos de dados sugerem que esses procedimentos melhoram os sintomas de DRGE com superioridade para o bypass gástrico. (NASSIF et al) Referências ACQUAFRESCA P. A. , PALERMO M., ROGULA T., DUZA G. E., SERRA E. Complicações Cirúrgicas Precoces Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(1):74-80 PALERMO. M. , ACQUAFRESCA. P. A. , ROGULA. T., DUZA. G. E., SERR. E. Complicações Cirúrgicas Tardias Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(2):139-143 NASSIF P. A. N., MALAFAIA O., RIBAS-FILHO J. M., CZECZKO N. G., GARCIA R. F., ARIEDE B. L. Gastrectomia Vertical E Bypass Gástrico Em Y-Deroux Induzem Doença Do Refluxo Gastroesofágico No Pós-Operatório? ABCD Arq Bras Cir Dig. 2014;27(Suplemento 1):63-68
O bypass gástrico para emagrecer, conhecido por bypass em Y de Roux ou cirurgia de Fobi-Capella, é um tipo de cirurgia bariátrica que pode levar à perda de ate 70% do peso inicial e consiste na redução do estômago e na alteração do intestino, levando o paciente a comer menos, acabando por perder peso. Esta cirurgia bariátrica está indicada para pessoas com IMC superior a 40 kg/m² ou com IMC superior a 35 kg/m² porém, que já tenham sofrido algum problema de saúde derivado do excesso de peso e, geralmente, só é realizada quando outras técnicas, como colocação de banda gástrica ou balão intragástrico, não tiveram os resultados desejados. As maiores vantagens dessa cirurgia estão na boa perda de peso (35 a 40% em média) e na boa manutenção do peso ao longo dos anos, na grande melhora na saciedade ( o paciente sente menos fome) e no bom controle do diabetes, nos pacientes acometidos desta afecção. As desvantagens estão no fato de ser este um procedimento irreversível, na necessidade do uso de suplementos vitamínicos para o resto da vida e na possibilidade de reganho de peso a longo prazo, em particular nos pacientes comedores de doce ou carboidratos em excesso, beliscadores e naqueles muito sedentários. O bypass em y pode provocar náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.Porém, as complicações mais graves desta cirurgia incluem: Fistula das cicatrizes do estômago ou intestino, que pode aumentar as chances de infeções, como peritonite ou sépsis, por exemplo; Hemorragia grave na área da cicatriz do estômago; Anemia crônica, principalmente pelo déficit de vitamina B12; Síndrome de dumping, que causa sintomas como náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia após a pessoa ter se alimentado. Em alguns casos, o paciente pode precisar de uma nova cirurgia para corrigir o problema. Referências http://www.controledaobesidade.com.br/ct/tratamentos/bypass.aspx https://www.tuasaude.com/bypass-gastrico-para-emagrecer/
Aluna: Elaine Rodrigues da Silva Curso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Unichristus Turma: 8
Segundo o Consenso Bariátrico definido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e metabólica , as cirurgias bariátricas, independentemente da técnica a ser utilizada, estão indicadas, em relação à massa corpórea, para as pessoas com índice de massa corporal (IMC) >40 kg/m, independentemente da presença de comorbidades (doenças agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) e IMC entre 35 e 40 kg/m na presença de comorbidade. As cirurgias bariátricas podem ser divididas em cirurgias restritivas e mistas. As cirurgias restritivas são aquelas onde o único órgão modificado é o estômago e que visam provocar a redução do espaço para o alimento dentro da cavidade gástrica, assim, com uma pequena quantidade de comida o paciente terá a sensação de saciedade. Dentre as técnicas mistas, a derivação gástrica em Y de Roux ou gastroplastia com derivação gastrojejunal em Y de Roux, com ou sem anel de contenção, tem destaque devido a sua elevada eficiência e baixa morbimortalidade. Já é considerada a técnica mais realizada atualmente no mundo . Fobi , em 1989, e Capella , em 1991, foram os primeiros cirurgiões a descrever essa técnica que,consequentemente, ficou conhecida como Técnica Fobi- Capella. Tal nominação decorre da ampla divulgação deste procedimento, a partir de sua utilização pioneira na disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no início dos anos 90, com os trabalhos de Garrido Júnior .O método consiste na redução da capacidade gástrica para um volume de aproximadamente 20 ml. O estômago remanescente, assim como o duodeno e os primeiros 50 cm de jejuno, ficam permanentemente excluídos do trânsito alimentar. O pequeno reservatório gástrico é então anastomosado a uma alça jejunal isolada em Y (daí a origem do nome, sendo Roux o cirurgião criador da técnica) e seu esvaziamento limitado por um anel de silicone, colocado 5,5 cm distal à transição esofagogástrica e 1,5 cm proximal à anastomose gastrojejunal, reduzindo o diâmetro da luz gástrica para 12 mm. As secreções provenientes do estômago e do duodeno exclusos desembocam no jejuno por uma anastomose de 100 cm a 159 cm abaixo do reservatório, distância que irá depender do IMC do paciente. Suas complicações mais comuns são fístulas, estenoses,úlceras anastomóticas, hérnias internas e embolia pulmonar, que também estão presente nas técnicas predominantemente mal absortivas.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Consenso Bariátrico; 2008. [acesso em 2011 Dez 22]. Disponível em:http://www.sbcbm.org.br/ membros_consenso_bariatrico.php ]
Mancini MC. Noções Fundamentais – Diagnóstico e Classificação da Obesidade. In: Garrido Júnior AB, Ferraz EM, Barroso FL, et al. Cirurgia da Obesidade. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 2006.
Damaso A, Tock L. Obesidade - perguntas e respostas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Maggard MA, Shugarman LR, Suttorp M, et al. Meta- analysis: surgical treatment of obesity. Ann Intern Med. 2005;142(7):547-9.
Garrido Júnior AB. Cirurgia em obesos mórbidos: experiência pessoal. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2000;44:106-13.
Westling A, Gustavsson S. Laparoscopic vs open Roux- en-Y gastric bypass: a prospective, randomized trial. Obes Surg. 2001;11(3):284-92. Balsiger BM, Kennedy FP, Abu-Lebdeh HS, et al. Prospective evaluation of Roux-en-Y gastric bypass as primary operation for medically complicated obesity. Mayo Clin Proc. 2000;75(7):673–80.
Korner J., et al. Effects of Roux-en-Y gastric bypass surgery on fasting and postprandial concentrations of plasma ghrelin, peptide YY, and insulin. J. Clin. Endocrinol Metab. 2005;90(1):359–65.
A técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y). O Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros. São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida. Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte. Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
Nayana Alves de Castro Curso de Atualização em Fisioterapia Dermatofuncional- UniChristus Turma 8
A técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y). O Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros. São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida. Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte. Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
Nayana Alves de Castro Curso de Atualização em Fisioterapia Dermatofuncional- UniChristus Turma 8
A técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y). O Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros. São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida. Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte. Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
Aluna: Rebecca Góis Mateus Tabosa Pós-Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma
São candidatos para o tratamento cirúrgico (cirurgia bariátrica) os pacientes com IMC maior que 40 Kg/m2 ou com IMC maior que 35 Kg/m2 associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras). As cirurgias são classificadas como disabsortivas e/ou restritivas. Nos últimos anos, entretanto, vem predominando uma terceira técnica que reúne a restrição à disabsorção, chamada de cirurgia de Capella. Aqui, a gastroplastia está associada a uma derivação gastrojejunal em formato da letra Y (chamada de Y de Roux). Este procedimento consiste na restrição do estômago para se adaptar a um volume menor que 30 ml. A redução de volume da cavidade é obtida através da colocação de um anel de contenção na saída do compartimento formado (orifício menor que 1.5 cm) e conexão com uma alça intestinal. A ingestão de carboidratos simples pode, assim, ocasionar a chamada síndrome de "dumping" (náuseas, vômitos, rubor, dor epigástrica, sintomas de hipoglicemia). Esta síndrome pode desempenhar um importante papel na manutenção da perda de peso. Com este procedimento, os pacientes obtêm perdas médias na ordem de 35% a longo prazo. É uma técnica segura e com uma baixa morbidade. Apesar de bem documentada sua segurança, várias complicações podem ocorrer com diferentes graus de morbidade e mortalidade. Essas complicações incluem: fístula na linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal, estenose de anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução da alça em Roux, embora menos comum. Cirurgia bariátrica: aspectos clínico-cirúrgicos e psiquiátricos. Julia Fandiño; Alexander K. Benchimol; Walmir F. Coutinho; José C. Appolinário. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul vol.26 no.1 Porto Alegre Jan./Apr. 2004. PALERMO. M. , ACQUAFRESCA. P. A. , ROGULA. T., DUZA. G. E., SERR. E. Complicações Cirúrgicas Tardias Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(2):139-143
Segundo Picot et al 2009, O sleeve gástrico ou gastrectomia vertical é um procedimento puramente restritivo que consiste na remoção da grande curvatura do estômago, iniciando a partir de 4 a 6 cm do piloro até o ângulo esofagogástrico, deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200 ml. É indicado para todos os tipos de pacientes obesos, sendo muito eficaz para pacientes super obesos, ou seja, aqueles que possuem índice de massa corporal maior que 50 kg/m e para os que se alimentam de grande quantidade de comida a cada refeição. É um procedimento simples, sem anastomoses e com risco menor de complicações quando comparado a outros procedimentos bariátricos mais demorados e mais complexos.
Aluna: Julyane Queiroz Martins Pós-Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma
Referência
Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000100011
As técnicas de cirurgia bariátrica com exceção da banda gástrica ajustável (BGA), conseguem de uma forma ou outra atingir este objetivo pelo desvio intestinal que promovem (by-pass gástrico em Y-de-Roux; duodenal switch; técnica de Scopinaro). Por outro lado, de todos estes procedimentos a única operação totalmente reversível é a BGA e também é esta intervenção que se acompanha dos menores índices de mortalidade e morbidade. Apesar destas vantagens assinala-se que a perda de peso a longo prazo com a BGA é inferior aos demais métodos que promovem a redução gástrica e/ou by-pass intestinal. No sentido de alcançar os resultados obtidos pelas operações que promovem a derivação gastrojejunal, mantendo as características da menor morbimortalidade da BGA, propõe-se aqui novo procedimento técnico no qual à aplicação da BGA associa-se o desvio jejunoileal. Acrescenta-se ainda o fato de que nas operações que promovem o by-pass jejunoileal haveria possível presença precoce de alimentos no intestino delgado distal desencadeando o mecanismo conhecido como freio ileal, através do qual ocorreria lentificação do esvaziamento gástrico e sensação de saciedade precoce.Com a realização do by-pass jejunoileal o tempo cirúrgico é acrescido em cerca de 40 a 60 minutos. Não exsite complicação intra-operatória ou pós-operatória imediata . O tempo de permanência hospitalar é em média 12 a 24 h. Não há a menor dúvida quanto a eficácia da cirurgia bariátrica em reduzir o peso e as comorbidades em pacientes obesos. Busca-se, porém, sempre alternativas técnicas que permitam alcançar estes objetivos com os menores índices de morbidade, mortalidade e se possível a possibilidade de eventual reversibilidade da operação. A BGA, quando comparada aos demais procedimentos descritos, é a que mais se aproxima destas premissas. Como crítica surge a menor redução de excesso de peso a curto e longo prazo em relação às demais técnicas, a necessidade de controle permanente do paciente e a dependência de uma equipe multidisciplinar para acompanhamento. (ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):105-107)
A prevalência de obesidade aumenta com o nível de desenvolvimento socioeconômico. Em grandes cidades, o risco de sobrepeso é inversamente proporcional ao nível de educação e ao acesso à informação combinados. Segundo em alguns países, a prevalência de sobrepeso e obesidade já atinge mais da metade da população. No Brasil, apesar da escassez de estudos que tratam deste problema, há evidências que estes níveis venham aumentando. De acordo com Fonseca11, no Brasil, estima-se que cerca de 15 a 20% das crianças e adolescentes são obesos, e que 0,2 a 0,3% da população brasileira sejam obesos mórbidos (Moro AKE, Aldenucci, Bouchard) afirmam que a prevalência de sobrepeso e obesidade varia de acordo com a idade, sexo, raça e classes socioeconômicas no mundo inteiro. Este problema se tornará pior nas próximas décadas. Seidell, citado pelo autor, diz que de acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde e a Força Tarefa Internacional sobre obesidade, há atualmente 250 milhões de adultos obesos (7%da população) e 500 milhões com sobrepeso em todo o mundo. Segundo Cabrera e Filho14, há uma prevalência maior de obesidade entre as mulheres, inclusive nos idosos. Em ambos os sexo seu maior pico ocorre entre 45 e 64 anos. Com o envelhecimento, há uma perda progressiva de massa magra com aumento da proporção de gordura corpórea, além da diminuição da estatura, relaxamento da musculatura abdominal, cifose e alterações de elasticidade da pele. (Fonseca, 2011) relata que, pacientes com sobrepeso têm ótimo prognóstico quanto à cura (emagrecimento permanente); pacientes com obesidade grau I têm prognóstico bom, sendo muito provável o emagrecimento permanente; já pacientes com grau II, o emagrecimento permanente é pouco provável; e pacientes com grau III de obesidade, têm chances remotas de emagrecimento permanente, até mesmo com o emprego de medidas terapêuticas extremas (cirurgia), tendo a expectativa de vida diminuída. Tratamento cirúrgico na obesidade. Segundo (César,2015) quando se trata de obesidade mórbida, verifica-se que o tratamento conservador, através de mudanças no hábito alimentar, comportamental, exercício físico, e medicamentos, são ineficazes, ou seja, vários estudos demonstram que, mesmo com emprego de novos medicamentos emagrecedores, a cada 100 pacientes tratados apenas 34 conseguem perda ponderal de 10% ao final de 12 meses, perda esta que é muito pequena considerando-se o obeso mórbido. Além destes maus resultados na perda ponderal, o tratamento conservador falha na manutenção desta perda com o passar do tempo, sendo que quase a totalidade dos pacientes recupera o peso perdido e, muitas vezes, ultrapassam-no após 5 anos de acompanhamento. Balão Gástrico foi desenvolvido a partir de uma bola de silicone que é introduzida no estômago por endoscopia, ou seja, sem cirurgia. Uma bola com uma sonda é introduzida pela boca e levada ao estômago. Ela é preenchida com soro fisiológico, mais ou menos 700 mL, permanecendo dentro do estômago por um período de aproximadamente 6 meses. Neste período o paciente deve fazer uma dieta com acompanhamento, para perda de peso necessária.(ALMEIDA, 2013) completa que a indicação para o tratamento por Balão Gástrico é para pacientes extremamente obesos e que não têm condições iniciais de cirurgia. Dessa forma o balão deverá permanecer por 6 meses para perda de peso inicial, a fim de conseguir condições cirúrgica. Este tratamento também é indicado para pacientes que não têm indicação cirúrgica e cuja perda de peso estimada não seja superior à média de 15 a 20 kg. By Pass A Cirurgia – Bypass Intestinal reversível Hipofuncionante idealizada e desenvolvida por Dr. José Lazzarotto de Melo e Souza. (Fonseca,2015) relata que é a técnica viral, atingida em 12 a 18 meses de pós-operatório. Esta perda, longe de restaurar a perfeição estética, melhora a qualidade de vida e possibilita um controle mais adequado da hipertensão arterial e dos distúrbios metabólicos, permitindo que os pacientes se reintegrem a muitas atividades profissionais e socioculturais.
A gastrectomia sleeve, ou gastrectomia vertical, foi difundida em 1990 por Marceau et.al., proposta como parte de uma derivação biliopancreática sem gastrectomia distal, preservando o piloro e diminuindo o potencial ulcerogênico. As alternativas propostas para a gastrectomia vertical em maior ou menor extensão mantêm a área antropilórica; retiram verticalmente a maior parte do corpo gástrico à partir da linha imaginária que divide o antro e corpo gástricos e eliminam totalmente o fundo gástrico. (NASSIF el al. 2014). É um procedimento cirúrgico restritivo aprovado pelo concelho Federal de medicina em 2010. De acordo com Zeve et al. A gastrectomia vertical funciona como uma restrição gástrica (com remoção de 70 a 80% do estômago proximal ao antro), com um componente hormonal associado (redução da grelina). As vantagens desta cirurgia seria a não remoção do duodeno do transito alimentar,com isso, não há a interferência com o sítio de absorção de ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. Muitos estudos mostraram que essa cirurgia aumenta a pressão esfincteriana, podendo proteger pacientes obesos do refluxo.(NASSIF,2014). As complicações desta cirurgia são minimas, porém, deve-se tomar algumas complicações após a cirurgia. Ela pode causar diarreias, fistulas( com menos de 1% de chances).
ALUNA: LILIAN MORAES CASTRO. 8º turma de Fisioterapia Dermato Funcional da Unichristus
O sleeve gástrico ou gastrectomia vertical é um procedimento puramente restritivo que consiste na remoção da grande curvatura do estômago, iniciando a partir de 4 a 6 cm do piloro até o ângulo esofagogástrico, deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200 ml. É indicado para todos os tipos de pacientes obesos, sendo muito eficaz para pacientes super obesos, ou seja, aqueles que possuem índice de massa corporal maior que 50 kg/m e para os que se alimentam de grande quantidade de comida a cada refeição. É um procedimento simples, sem anastomoses e com risco menor de complicações quando comparado a outros procedimentos bariátricos mais demorados e mais complexos. Referências: BRANCO-FILHO, A.J.; Et Al. Tratamento da obesidade mórbida com gastrectomia vertical. ABCD, arq. bras. cir. dig. vol.24 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000100011 Aluna: Fábia Azambuja Pereira Salviano. Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
As técnicas restritivas são aquelas querestringem o volume de alimento que o paciente ingere nas refeições. Nessas técnicas, o paciente come menos sólidos e pastosos e consequentemente emagrece, um exemplo é a cirurgia de Mason. As técnicas disabsortivas permitem ao paciente comer, no entanto atrapalham a absorção dos nutrientes e, com isso, levam o obeso ao emagrecimento, como exemplo a Scopinaro. A técnica restritiva e disabsortiva (mista) permite que associe um pouco de restrição à ingestão do bolo alimentar, com um pouco de disabsorção, ou seja, um desvio intestinal menor, exemplos Fobbi, Capella e Wittgrove (CARLINI, 2001). Atualmente, a técnica mista que tem sido mais utilizada é a técnica de Fobi-Capella, ou bypass gástrico com anel, que consiste em redução do estômago por meio de grampeamento. O estômago é dividido em duas partes: uma menor (30ml), que é por onde o alimento irá transitar, e este pequeno estômago será ligado ao intestino para o alimento seguir o curso normal e outra parte, que é a maior, permanecerá isolada. As secreções desta parte serão levadas a uma nova costura do intestino, feita adiante do intestino que for costurado no estômago; isso irá limitar o volume que entra e a velocidade de esvaziamento gástrico, em virtude da aplicação de uma banda de contenção. A técnica de Wittgrove ou bypass gástrico sem banda é bem semelhante à técnica de Fobi-Capella, a diferença básica é que o cirurgião faz uma costura apertada no pequeno estômago ao intestino, em vez de pôr o anel na parte menor do estômago (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA, 2006). O procedimento cirúrgico de bypass em y de Roux é o mais popular para o tratamento da obesidade grau III, devido à maior perda de peso e menores complicações em longo prazo, quando comparada a técnicas cirúrgicas. Este fato é decorrente não apenas da redução na ingestão de alimentos, mas da má absorção de gorduras devido ao desvio a exclusão do duodeno, mudanças na alimentação, entre outros (MONTEIRO; ANGELIS, 2007).
A cirurgia bariátrica deve ser cogitada no tratamento da obesidade quando o paciente já passou por diversas tentativas de tratamento convencional, porém não atingiu redução satisfatória e sustentada de peso (mais de 5% do peso corporal mantido por mais de cinco anos). É imprescindível que a seleção seja cuidadosa e embasada em critérios que avaliem os riscos e benefícios da intervenção cirúrgica, visto se tratar de um procedimento de grande porte em pacientes com risco de complicações aumentados. As cirurgias bariátricas podem ser divididas em: cirurgias restritivas, onde o único órgão modificado é o estômago e que visam provocar a redução do espaço para o alimento dentro da cavidade gástrica, assim, com uma pequena quantidade de comida o paciente terá a sensação de saciedade (ex: gastroplastia vertical com bandagem, balão intragástrico e bandagem gástrica ajustável por vídeo); já as cirurgias mistas, além do estômago, o intestino do paciente também é alterado, além do fator restritivo que provoca a sensação de saciedade com uma pequena quantidade de alimento, também existe um fator disabsortivo, o qual é conseguido pela diminuição do local de absorção de nutrientes no intestino delgado (ex: derivação biliopancreática com gastrectomia distal - Cirurgia de Scopinaro, e derivação gastrojejunal em Y-de-Roux - Cirurgia de FobiCapella). A escolha da técnica pelo cirurgião irá se basear em informações sobre seu mecanismo de funcionamento, resultados e riscos, disponíveis em relevantes estudos científicos. DE MATTOS ZEVE, Jorge Luiz; NOVAIS, Poliana Oliveira; DE OLIVEIRA JÚNIOR, Nilvan. Técnicas em cirurgia bariátrica: uma revisão da literatura.Ciência & Saúde, v. 5, n. 2, p. 132-140, 2012. Aluna: Camila Cunha Barbosa 8º turma de Fisioterapia Dermato-Funcional da Unichristus
A cirurgia bariátrica (gastroplastia) mais realizada no Brasil e no mundo atualmente é o Bypass Gástrico em Y de Roux ou Cirurgia de Fobi-Capella. É uma cirurgia que reduz o tamanho do estômago dividindo-o em dois. A parte maior é separada e não recebe mais alimentos. A parte menor, que tem cerca de 30 ml é ligada diretamente a uma parte do intestino. Como o trajeto do alimento é reduzido, sua absorção também diminui. Como a parte do estômago que recebe o alimento fica bem menor, o paciente tem a sensação de saciedade mais cedo. É uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a 40% do peso inicial. O procedimento pode ser por via laparoscópica (realizada através da introdução de pinças especiais no abdome por 5 pequenos cortes); ou através de uma incisão abdominal (entre 10 e 18 cm, iniciando no final do osso esterno em direção ao umbigo). Indicação: Pacientes obesos mórbidos. Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose. Complicações: Fístula das Cicatrizes, Hemorragia Grave, Anemia Crônica, etc. A cirurgia bypass em y pode provocar alguns sintomas, como: náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia. É importante ter consciência de que a cirurgia bariátrica não faz milagres, e que os resultados pós-operatório são de responsabilidade e esforço do paciente. Os bons hábitos adotados na nova vida é que irão trazer bons frutos e uma motivação duradoura. Manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, não ingestão de bebida alcoólica é que farão com que a cirurgia bariátrica seja um sucesso. Referências: https://bavaroski.wordpress.com/2012/10/09/sleeve-ou-fobi-capella/ http://www.drthalesdelmondes.com.br/cirurgia-bariatrica-por-bypass-gastrico-em-y-de-roux-ou-fobi-capella-por-que-85-dos-medicos-e-pacientes-optam-por-realiza-la/ http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago/
Aluna: Antonia Nilziene Falcão Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
A cirurgia bariátrica (gastroplastia) mais realizada no Brasil e no mundo atualmente é o Bypass Gástrico em Y de Roux ou Cirurgia de Fobi-Capella. É uma cirurgia que reduz o tamanho do estômago dividindo-o em dois. A parte maior é separada e não recebe mais alimentos. A parte menor, que tem cerca de 30 ml é ligada diretamente a uma parte do intestino. Como o trajeto do alimento é reduzido, sua absorção também diminui. Como a parte do estômago que recebe o alimento fica bem menor, o paciente tem a sensação de saciedade mais cedo. É uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a 40% do peso inicial. O procedimento pode ser por via laparoscópica (realizada através da introdução de pinças especiais no abdome por 5 pequenos cortes); ou através de uma incisão abdominal (entre 10 e 18 cm, iniciando no final do osso esterno em direção ao umbigo). Indicação: Pacientes obesos mórbidos. Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose. Complicações: Fístula das Cicatrizes, Hemorragia Grave, Anemia Crônica, etc. A cirurgia bypass em y pode provocar alguns sintomas, como: náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia. É importante ter consciência de que a cirurgia bariátrica não faz milagres, e que os resultados pós-operatório são de responsabilidade e esforço do paciente. Os bons hábitos adotados na nova vida é que irão trazer bons frutos e uma motivação duradoura. Manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, não ingestão de bebida alcoólica é que farão com que a cirurgia bariátrica seja um sucesso. Referências: https://bavaroski.wordpress.com/2012/10/09/sleeve-ou-fobi-capella/ http://www.drthalesdelmondes.com.br/cirurgia-bariatrica-por-bypass-gastrico-em-y-de-roux-ou-fobi-capella-por-que-85-dos-medicos-e-pacientes-optam-por-realiza-la/ http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago/
Aluna: Antonia Nilziene Falcão Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
O Bypass gástrico é a cirurgia de redução de estômago mais freqüentemente realizada no Brasil, sendo conhecida também como Derivação gástrica em Y de Roux .Nessa cirurgia, o estômago é reduzido a um tamanho aproximado de 30 -40 ml, por meio da utilização de instrumentos chamados grampeadores cirúrgicos. Em seguida, o estômago reduzido é ligado diretamente ao intestino delgado. É uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a40% do peso inicial. Nos 30 dias seguintes da cirurgia bariátrica, o paciente deve só se alimentar com líquidos. Só depois que os alimentos sólidos são introduzidos à dieta, sempre com orientação do cirurgião bariátrico e de um nutricionista. A cirurgia é indicada para pacientes que necessitam emagrecer mais que 20 kg e que o seu diagnóstico seja dado pelo médico. Geralmente, é indicada para maiores de 18 anos, entretanto, há casos de adolescentes obesos que já são designados a efetuar o Bypass Intestinal. As contra-indicações São pacientes com algum problema pulmonar grave, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose dentre outros.O bypass em y pode provocar náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.Porém, as complicações mais graves desta cirurgia incluem:Fistula das cicatrizes do estômago ou intestino, que pode aumentar as chances de infeções;Hemorragia grave na área da cicatriz do estômago;Anemia crônica, principalmente pelo déficit de vitamina B12; Síndrome de dumping, que causa sintomas como náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia após a pessoa ter se alimentado. Em alguns casos, o paciente pode precisar de uma nova cirurgia para corrigir o problema. As maiores vantagens dessa cirurgia estão na boa perda de peso (35 a 40% em média) e na boa manutenção do peso ao longo dos anos, na grande melhora na saciedade e no bom controle do diabetes, nos pacientes acometidos desta afecção. As desvantagens estão no fato de ser este um procedimento irreversível, na necessidade do uso de suplementos vitamínicos para o resto da vida e na possibilidade de reganho de peso a longo prazo, em particular nos pacientes comedores de doce ou carboidratos em excesso e naqueles muito sedentários.
O “Bypass Gástrico” é a cirurgia bariátrica mais frequentemente realizada no mundo desde 1967, correspondendo a talvez 70% dessas cirurgias no planeta. O Bypass Gástrico cria um “atalho” no tubo digestivo. A comida vai passar por um estômago pequeno que será costurado ao jejuno médio. Em outras palavras, a comida não passa pela maior parte do estômago, nem pelo duodeno e nem por 60 cm de jejuno inicial. Essa modificação vai impedir a intensa absorção alimentar que ocorreria nesse trecho. Assim, a comida chegará ao intestino delgado terminal e ocorrerá o “Grito do Intestino” e a fome diminuirá logo após o inicio da refeição. Esse é o principal mecanismo emagrecedor do Bypass Gástrico . Talvez 95% dos pacientes que foram submetidos a essa técnica não sentem mais fome importante. Essa característica parece manter-se para sempre conforme relato dos gastrectomizados por ulcera (cirurgia realizada desde 1880). O Bypass Gástrico causa saciedade precoce (com pouco alimento), mas sem impedir a “Reeducação Alimentar” e sem causar vômitos. A proposta dessa cirurgia é a perda de aproximadamente 35 a 45% do peso total em aproximadamente 7 meses . Para tal, o paciente precisa nesse período ter atividade física aeróbica para queimar as gorduras adquiridas no passado. Temos sete meses para realizar a queima das gorduras. Não adianta começar atividade física depois desse período, pois o potencial de perda de peso se limita a 7 meses. Sugerimos caminhadas ou natação, pois não causam lesão por impacto nas articulações. Uma fratura de perna jogando futebol nesse período pode comprometer o projeto todo. Nesse período proibimos a ingesta de doces para não atrapalhar o “Projeto de queima de gorduras antigas “.
Após atingir o peso ideal, em provavelmente 7 meses , o paciente estará em um novo “ Ponto de Equilíbrio Global “ com um corpo razoavelmente magro, provavelmente sem fome e terá adquirido outras fontes de prazer. Nessa nova condição é permitido ingerir um pouco de doces e ter menos atividade física contanto que com moderação e sob supervisão da Equipe Multidisciplinar. As complicações cirúrgicas são raras e principalmente causadas por soltura de um grampo (fistula). Os benefícios dessa cirurgia são evidentes em todos os campos possíveis como no tratamento da hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, colesterol, artroses de quadril e joelho, etc. Costuma causar grande melhora na autoestima e de forma geral nossos pacientes consideram-se mais felizes. Talvez 10% dos pacientes operados tenham uma reengorda parcial, que pode ocorrer alguns anos após a cirurgia. Esses casos são muito complexos e envolvem muitos fatores diferentes como, por exemplo: problemas psicológicos, compulsão por doces e sedentarismo. O tratamento inicial é sempre com a Nutricionista e com a Psicóloga. Referências: http://www.francoerizzi.com.br/clinica/obesidade-e-cirurgias-bariatricas/bypass-gastrico http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago
ALUNA: Lorena Pinheiro de Melo. Turma 7 Unichristus. Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional.
TECNICA CIRÚRGICA BYPASS GÁSTRICO Segundo Bordalo etc al, o principal tipo de cirurgia bariátrica realizado atual- mente é o bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR)12, uma técnica cirúrgica mista por restringir o tamanho da cavidade gástrica e, consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida, e por reduzir a superfície intestinal em contato com o alimento (disabsorção). A má absorção de nutrientes é umas das explicações para a perda de peso alcançada com o uso de técnicas di- sabsortivas como a derivação biliopancreática/duodenal switch (DBP), sendo que cerca de 25% de proteína e 72% de gordura deixam de ser absorvidos 13. Automaticamente, nutrientes que dependem da gordura dietética para serem absorvidos, como as vitaminas lipossolúveis e o zinco, es- tão mais suscetíveis a uma má absorção nesse tipo de pro- cedimento14. INDICAÇAO: De acordo com Segal e Fandino, a indicação do tratamento cirúrgico deve basear-se numa endocrinologistas, nutricionistas, cardiologistas, pneumolo- gistas, psiquiatras, psicólogos e cirurgiões.4 São candidatos ao tratamento cirúrgico pacientes com o IMC maior que 40 kg/m2ou com IMC superior a 35 kg/m2associado a comorbidade tais como apnéia do sono, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias e dificuldades de locomoção, entre outras de difícil manejo clínico.5,10-12 A seleção de pacientes requer um mínimo de cinco anos de evolução da obesidade com fracasso dos métodos convencionais de tratamento realizados por profissionais qualificados. CONTRA INDICAÇAO: A avaliação pré-operatória do paciente realizada pela equipe multiprofissional do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (GOTA) envolve o rastreamento de transtornos psiquiátricos (atuais e passados) assim como uma investigação da capacidade psicológica do paciente suportar as modificações impostas pela cirurgia. Considera-se que nenhum transtorno psiquiátrico seja uma contra-indicação formal primária para a realização da operação. No entanto, recomenda- se que qualquer condição psiquiátrica associada deve ser adequadamente tratada no paciente candidato à cirurgia. Deve ser ressaltada também a necessidade de um maior cuidado em relação a pacientes portadores de transtornos por abuso ou dependência de substâncias, principalmente o álcool. Estudos de seguimento reportaram a associação entre alcoolismo e morte após a cirurgia.22 Apesar da necessidade de estudos com desenhos mais adequados para explorar a natureza desta associação, uma abordagem diferenciada dos pacientes em relação ao tratamento desta condição e acompanhamento pós- operatório é sugerida. REFERÊNCIA: BORDALO L. A, et al. Cirúrgia bariátrica: como é por que suplementar. Rev Assoc Med Bras. v. 57, n. 1, p. 416-27, 2011. SEGAL A; FANDINO J. indicações e contra indicações para realização das operações bariátricas. Rev Bras Psiquiatr. v. 24, n. III, p. 68-72, 2002. ALUNA: Mariana Vieira Fernandes Dermato- funcional- UniCristus Turma 8°
Um problema de saúde pública, a obesidade traz consigo riscos associados como o desenvolvimento de diabetes mellitus, disfunções pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas hepáticos, psiquiátricos e reprodutivos. OMS considera obesidade, quando o Índice de Massa Corporal (IMC) se encontra acima de 30kg/m². A obesidade é uma doença crônica de etiologia multifatorial, por tanto seu tratamento envolve várias abordagens tais como: o uso de medicamentos, cuidados nutricionais e exercícios físicos, entretanto alguns pacientes não respondem a essas abordagens necessitando de cirurgia.
A indicação da cirurgia bariátrica baseia-se numa análise abrangente de vários aspectos do paciente: pacientes com IMC maior que 40 Kg/m2 ou com IMC maior que 35 Kg/m2 associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras).
A cirurgia estaria contra indicada em pacientes com pneumopatias graves, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose hepática e pacientes com doenças psiquiátricas, que os incapacitem de compreender como a operação funciona e tudo o que precisam fazer para mudar o estilo de vida, a fim de que o procedimento tenha o resultado esperado.
As cirurgias bariátricas são classificadas como restritivos que diminuem a ingestão de alimentos; disabsortivos, que causam uma absorção incompleta do alimento e mistos. A gastroplastia com derivação em Y de Roux é um procedimento misto e atualmente é considerado padrão ouro para cirurgia bariátrica pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica ).
Essa técnica cirúrgica consiste em construir um novo pequeno reservatório gástrico (estômago com cerca de 50ML) e anastomosar (costurar) este reservatório com o intestino mais abaixo, cerca de 1 metro mais curto. O restante do estômago e o intestino desviado não são retirados do organismo. Ficam apenas excluídos do trajeto percorrido pelos alimentos e enzimas digestivas. Desta maneira, a quantidade de alimentos ingeridos, assim como a absorvida, é menor.
A principal vantagem é a perda de peso adequada e duradoura em quase todos os pacientes que mantém mudança de hábito alimentar e práticas de atividades físicas regulares.
Algumas complicações podem ocorrer como infecção, hérnia e fístula (extravasamento do conteúdo do estômago ou intestino para a cavidade do abdômen ou para a pele), carência de macro e micronutrientes. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v26n1/20476.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/revista_ESCS_v22_n1_a09_perda_ponderal_apos_gastroplastia.pdf
Aluna: Roseane de Almeida Vieira (Fisioterapia Dermato-Funcional / Unichristus - Turma 9).
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ResponderExcluirO Bypass gástrico-Y de Roux é a técnica de cirurgia bariátrica mais utilizada no Brasil. Nessa cirurgia, o estômago é reduzido por meio da utilização de instrumentos chamados grampeadores cirúrgicos. Em seguida, o estômago reduzido é ligado diretamente ao intestino delgado. O alimento ingerido irá percorrer uma parte do intestino delgado (alça alimentar) para então receber as secreções digestivas vindas do restante do estômago, fígado e pâncreas (alça biliopancreática), a ligação entre alça alimentar e a alça biliopancreática, é chamada enteroanastomose.
ResponderExcluirA partir daí, ocorrerá à absorção dos alimentos (alça comum). Não é retirado nenhum pedaço de intestino. Esta cirurgia pode ser realizada por vídeo-laparoscopia ou por laparotomia.
A cirurgia é indicada para pessoas com idade entre 18 e 65 anos que estão acima do peso e com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 40Kg/m2, ou igual ou maior que 35Kg/m2 caso tenha comorbidades associadas à obesidade, bem como história de tratamentos clínicos, por pelo menos 1 ano, sem sucesso.Há alguns critério de contraindicação, para doenças graves como cirrose hepática, doenças renais, psiquiátricas, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais.
As vantagens consiste na segurança e, principalmente eficácia da técnica, onde há boa perda de peso (35 a 40%), manutenção do peso ao longo dos anos e melhora na saciedade. Desvantagens: é um procedimento irreversível, há necessidade de uso contínuo de suplementos vitamínico-mineral e possibilidade de reganho de peso a longo prazo, nos paciente que não tiveram uma reeducação alimentar.
As complicações cirúrgicas imediatas mais graves são hemorragias, infecções e fístulas das cicatrizes do estômago ou intestino. As complicações tardias estão relacionadas a aspectos nutricionais como dificuldade de absorção de algumas vitaminas e minerais. Por esta razão, é necessário o uso regular de suplementos, além de realizar exames laboratoriais com certa frequência, para verificar as dosagens desses elementos. Outra possível complicação tardia é a formação de aderências (rara) que podem predispor a ocorrência de obstrução.
Referências:
http://www.controledaobesidade.com.br/ct/tratamentos/bypass.aspx;
http://www.francoerizzi.com.br/clinica/obesidade-e-cirurgias-bariatricas/bypass-gastrico-passo-passo#p04;
http://www.endocrino.org.br/cirurgia-bariatrica-mitos-e-verdades/;
http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago/;
http://www.sbcbm.org.br/wordpress/tratamento-cirurgico/cirurgia-laparoscopica/.
Aluna:Francisca Mayara Rodrigues Martins de Carvalho
Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional-uniChristus
Turma:8ª
Gastrectomia Vertical ou Sleeve, consiste em uma ressecção (retirada) de dois terços do estômago em seu eixo vertical transformando-o em um tubo afilado. Esta cirurgia se baseia em dois princípios: o da restrição do volume alimentar ingerido e o da retirada de uma área do estômago onde é produzido um hormônio chamado grelina. Este hormônio é responsável por gerar a sensação de fome. Outras partes do intestino delgado também produzem este hormônio e ainda não se conhece totalmente suas ações.
ResponderExcluirA grande vantagem desta cirurgia é que pacientes submetidos a ela necessitam de pouca ou, em alguns casos, nenhuma suplementação vitamínica. É bem indicada em pacientes com anemia crônica, osteoporose grave ou ainda em condições clínicas que necessitem a primeira porção do intestino para absorção de medicamentos. Não exclui o duodeno do trânsito alimentar, portanto não interfere com o sítio de absorção de ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. Pode ser transformada, em caso de insucesso, num procedimento com algum componente disabsortivo como o bypass gástrico em Y de Roux e a derivação bilio-pancreática com duodenal switch. Permite acesso às vias biliar e pancreática por métodos endoscópicos habituais. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides).
É uma cirurgia que está ganhando bastante popularidade no mundo , alcançando o número de bypass gástrico realizado (atualmente a cirurgia mais feita). Existem vários motivos para explicar este fenômeno. Entre eles está o fato de não mexer no intestino e não causar problemas nutricionais. Nesse tipo é obrigatório fazer um acompanhamento psicológico adequado da clínica. A perda média de peso é de 25 a 30% do peso inicial.
Não deve ser indicada em pacientes comedores de doce e que tenham doença do refluxo gastroesofágico, porque piora esta condição. O acompanhamento com o psiquiatra é fundamental para o tratamento da compulsão alimentar, componente comum no paciente com obesidade.
Tem como desvantagem, apesar de menor complexidade técnica, pode produzir complicações de alta gravidade e difícil tratamento, como a fístula junto a ângulo de Hiss (esôfago-gástrico). Ainda não existem dados consistentes quanto à sua eficácia a longo prazo na perda e manutenção do peso.
Referências:
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2010/1942_2010.htm
http://www.sbcbm.org.br/wordpress/tratamento-cirurgico/cirurgia-laparoscopica/
http://www.gastronet.com.br/tratamentos/cirurgia-bariatrica/tipos-de-cirurgias-bariatricas
Aluna: Manuela Lino Prado
Unichristus: 8ª Turma de Pós Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional
Aluna: Carla Érica Lima Medeiros Turma 8 Pós- Graduação em dermato-funcional Unichristus
ResponderExcluirA Gastroplastia em Y de Roux é a técnica mais utilizada nos últimos anos, também chamada de cirurgia de Capella ou Fobi-Capella que associa a restrição gástrica com uma disabsorção do conteúdo intestinal. Este procedimento é composto pela restrição do estômago para se adaptar a um volume menor, colocação de um anel de contenção na saída do compartimento e conexão com uma alça intestinal. Com a realização desta intervenção, a ingestão de carboidratos simples pode causar a “Síndrome de Dumping” (náuseas, vômitos, rubor, dor epigástrica e sintomas de hipoglicemia) o que contribui grandemente para a manutenção da perda de peso, embora às vezes por tempo limitado (FANDINO et al., 2004). Segundo Furtado, Nogueira e Júnior (2004), a cirurgia de Capella é a opção preferencial de indicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, por proporcionar melhores resultados. Trata-se de uma gastroplastia vertical com banda (uma pequena bolsa vertical com aproximadamente 50 ml), envolta por um anel de Sylastic, que funciona como válvula, esfíncter ou ampulheta, associada a uma derivação gastrojejunal em Y de Roux. Promove uma perda ponderal, após um ano, de aproximadamente 45% do peso inicial do obeso. Critérios para indicações
Mancini et al.(2010) afirmam que em 1991 o National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos da América preestabeleceu os critérios de indicação para cirurgia bariátrica, os quais são: paciente com IMC acima de 40 ou pacientes com IMC acima de 35 portadores de co- morbidades médicas; pessoas que não são dependentes químicos de drogas ou álcool; pessoas que não obtiveram sucesso em tratamentos clínicos anteriores; ter uma obesidade que seja estável nos últimos dois anos; não ser portador de nenhuma doença ou condição que contraindique a cirurgia.
Vale frisar que existem critérios de inclusão e de exclusão que são avaliados pelo cirurgião- geral que irá realizar o procedimento. Porém Furtado, Nogueira e Júnior (2004) dizem que é necessária uma avaliação multidisciplinar no pré e no pós-operatório (cirurgiões, nutricionistas, endocrinologistas, cardiologistas, fisioterapeutas, psicólogos, etc.).
É importante frisar que a cirurgia bariátrica de acordo com o estabelecido pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, é o único tratamento eficaz na perda e manutenção ponderal do obeso mórbido (MORO; ALDANUCCI, 2010). Contra-indicação de cirurgia bariátrica
• Pacientes com obesidade decorrente de doenças endócrinas;
• Jovens em fase de crescimento;
• Indivíduos com distúrbios psicóticos ou demências graves ou moderadas;
• Indivíduos com história recente de tentativa de suicídio;
• Dependentes químicos (álcool e outras drogas);
• Indivíduos com risco anestésico e cirúrgico classi cado como ASA-IV;
• Pacientes com dificuldade de compreender riscos, benefícios, resultados esperados, alternativas de tratamento e mudanças no estilo de vida requeridas como a CB. • Taxas de mortalidade semelhante entre as duas técnicas. Referências: FANDINO, J. et al. Cirurgia bariátrica: aspectos clínico-cirúrgicos e psiquiátricos. Revista Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 26, n. 1, 2004. NOGUEIRA, H. J. Peso Pesado. Revista Vida e Saúde. n. 7, 2005. MORO, A. K. E.; ALDENUCCI B. G. A atuação da fisioterapia dermato-funcional no pós-operatório de cirurgia bariátrica: uma revisão de literatura. Revista cinergis. n. 1, v. 11, 2010.(https://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/centro_de_estudos/doutrina/doc/PARECER_CIENTIFICO_SOBRE_CIRURGIA_BARIATRICA.pdf).
Em razão de a obesidade ser uma doença crônica e de etiologia multifatorial, seu tratamento também envolve vários tipos de abordagens: tratamento dietético, programação de atividades físicas, uso de medicamentos antiobesidade. Esses tratamentos são os principais e os primeiros a se recorrer diante da necessidade de emagrecer.
ResponderExcluirO tratamento cirúrgico é indicado para pacientes com obesidade grau III, ou pacientes portadores da obesidade grau II, com comorbidades, por exemplo: hipertensão arterial, diabetes tipo 2, hipercolesterolemia, apneia do sono, insuficiência cardíaca, artroses, obstrução arterial etc.
Os candidatos ao tratamento cirúrgico devem passar pelo tempo mínimo de cinco anos de evolução da obesidade e história de falência dos tratamentos convencionais citados. As intervenções cirúrgicas não são indicadas para pacientes com pneumopatias graves, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose hepática, além de existirem algumas contraindicações psiquiátricas como: psicoses, alcoolismo, atraso mental, bulimia nervosa, compulsão alimentar, abuso ou dependência de substâncias, estados maníacos e ideação suicida. A existência de alterações psicopatológicas ou de personalidade é descrita como fatores que podem comprometer o tratamento (Travado, Pires & Martins, 2004).
O processo cirúrgico demanda uma intensa adesão dos pacientes no período pós-operatório, pois implica modificações de hábitos alimentares, comportamentais e de estilo de vida. Portanto, é preciso que se tome cuidado com a crença que alguns pacientes têm no milagre cirúrgico, procurando um tratamento eficaz e passivo, podendo colocar em risco o êxito do tratamento, pela desresponsabilização que essa situação pode causar por parte do paciente.
A intervenção cirúrgica no tratamento da obesidade teve seus primeiros estudos na década de 50. As primeiras técnicas consistiam em criar um grande efeito disabsortivo, efetuando a exclusão de grande parte do intestino delgado. Em 1986, Fobi propôs um bypass gástrico utilizando anel de silicone sem incisões no estômago, sendo o anel utilizado como elemento de limitação de distensão da bolsa. Na década de 1990, Capella propôs uma operação similar à de Fobi a qual realizava uma gastroplastia associada a um bypass gastrointestinal. Tais procedimentos vêm trazendo dimensões menores ao reservatório. E são estas modificações, no bypass gástrico, realizadas por Fobi e Capella, consideradas hoje o “padrão ouro” da cirurgia bariátrica. A partir do exposto, pode-se entender a cirurgia bariátrica como o nome científico para o tratamento cirúrgico da obesidade, sendo, portanto, um termo que engloba todos os tipos de procedimentos cirúrgicos que visam à indução de redução de massa corpórea em pacientes obeso4. A cirurgia enquanto tratamento da obesidade deve ser cogitada em pacientes que já tiveram diversas tentativas de tratamento convencional (lê-se: clínico), porém não atingiram redução satisfatória e sustentada de peso quais de 5% do peso corporal mantido por mais de cinco anos). Se tratando de um procedimento cirúrgico de grande porte em pacientes que apresentam riscos aumentados de complicações, é imprescindível que a seleção seja cuidadosa e embasada em critérios que avaliem os riscos e benefícios da intervenção cirúrgica.
Aluna: Jéssica de Oliveira Aquino
ResponderExcluirCurso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Uchristus
Turma: 8
O bypass gástrico é hoje o procedimento bariátrico mais realizado, mas, apesar disso, várias complicações podem ocorrer com variada morbimortalidade. Provavelmente todos os cirurgiões bariátricos conhecem essas complicações, mas como a cirurgia bariátrica continua a se espalhar, o cirurgião geral deve estar familiarizado com essas complicações e seu manuseio.
Apesar de bem documentada sua segurança, várias complicações podem ocorrer com diferentes graus de morbidade e mortalidade. Essas complicações incluem: fístula na linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal, estenose de anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução da alça em Roux, embora menos comum. (PALERMO et al)
A restrição é gerada pelo exérese do estômago proximal, reduzindo assim o seu volume, e a criação de uma bolsa de cerca de 10 a 25 ml, deixando o resto do estômago excluído. Por outro lado, a má-absorção é gerada através da divisão do intestino delgado formando uma alça alimentar (alça de Roux) e outra biliopancreática. O alça alimentar de Roux-en-Y é criada através da divisão do jejuno 50 cm abaixo do ligamento duodenojejunal. Em seguida, ela é medida e uma jejunojejunostomy mecânica laterolateral é criada, a 150 cm abaixo da gastrojejunoanastomose. (ACQUAFRESCA et al)
As mudanças estruturais causadas por intervenções bariátricas afetam as funções motoras dos órgãos envolvidos de modo diferente uma das outras. A gastrectomia vertical ou sleeve gástrico e o bypass gástrico em Y-de-Roux são comparáveis na perda de peso, mas parecem diferir em seus efeitos sobre as comorbidades. Informações de grandes bancos de dados sugerem que esses procedimentos melhoram os sintomas de DRGE com superioridade para o bypass gástrico. (NASSIF et al)
Referências
ACQUAFRESCA P. A. , PALERMO M., ROGULA T., DUZA G. E., SERRA E. Complicações Cirúrgicas Precoces Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(1):74-80
PALERMO. M. , ACQUAFRESCA. P. A. , ROGULA. T., DUZA. G. E., SERR. E. Complicações Cirúrgicas Tardias Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(2):139-143
NASSIF P. A. N., MALAFAIA O., RIBAS-FILHO J. M., CZECZKO N. G., GARCIA R. F., ARIEDE B. L. Gastrectomia Vertical E Bypass Gástrico Em Y-Deroux Induzem Doença Do Refluxo Gastroesofágico No Pós-Operatório? ABCD Arq Bras Cir Dig. 2014;27(Suplemento 1):63-68
O bypass gástrico para emagrecer, conhecido por bypass em Y de Roux ou cirurgia de Fobi-Capella, é um tipo de cirurgia bariátrica que pode levar à perda de ate 70% do peso inicial e consiste na redução do estômago e na alteração do intestino, levando o paciente a comer menos, acabando por perder peso.
ResponderExcluirEsta cirurgia bariátrica está indicada para pessoas com IMC superior a 40 kg/m² ou com IMC superior a 35 kg/m² porém, que já tenham sofrido algum problema de saúde derivado do excesso de peso e, geralmente, só é realizada quando outras técnicas, como colocação de banda gástrica ou balão intragástrico, não tiveram os resultados desejados. As maiores vantagens dessa cirurgia estão na boa perda de peso (35 a 40% em média) e na boa manutenção do peso ao longo dos anos, na grande melhora na saciedade ( o paciente sente menos fome) e no bom controle do diabetes, nos pacientes acometidos desta afecção. As desvantagens estão no fato de ser este um procedimento irreversível, na necessidade do uso de suplementos vitamínicos para o resto da vida e na possibilidade de reganho de peso a longo prazo, em particular nos pacientes comedores de doce ou carboidratos em excesso, beliscadores e naqueles muito sedentários.
O bypass em y pode provocar náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.Porém, as complicações mais graves desta cirurgia incluem: Fistula das cicatrizes do estômago ou intestino, que pode aumentar as chances de infeções, como peritonite ou sépsis, por exemplo;
Hemorragia grave na área da cicatriz do estômago;
Anemia crônica, principalmente pelo déficit de vitamina B12;
Síndrome de dumping, que causa sintomas como náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia após a pessoa ter se alimentado.
Em alguns casos, o paciente pode precisar de uma nova cirurgia para corrigir o problema.
Referências
http://www.controledaobesidade.com.br/ct/tratamentos/bypass.aspx
https://www.tuasaude.com/bypass-gastrico-para-emagrecer/
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ResponderExcluirAluna: Elaine Rodrigues da Silva
ResponderExcluirCurso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Unichristus
Turma: 8
Segundo o Consenso Bariátrico definido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e metabólica , as cirurgias bariátricas, independentemente da técnica a ser utilizada, estão indicadas, em relação à massa corpórea, para as pessoas com índice de massa corporal (IMC) >40 kg/m, independentemente da presença de comorbidades (doenças agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) e IMC entre 35 e 40 kg/m na presença de comorbidade.
As cirurgias bariátricas podem ser divididas em cirurgias restritivas e mistas. As cirurgias restritivas são aquelas onde o único órgão modificado é o estômago e que visam provocar a redução do espaço para o alimento dentro da cavidade gástrica, assim, com uma pequena quantidade de comida o paciente terá a sensação de saciedade.
Dentre as técnicas mistas, a derivação gástrica em Y de Roux ou gastroplastia com derivação gastrojejunal em Y de Roux, com ou sem anel de contenção, tem destaque devido a sua elevada eficiência e baixa morbimortalidade. Já é considerada a técnica mais realizada atualmente no mundo .
Fobi , em 1989, e Capella , em 1991, foram os primeiros cirurgiões a descrever essa técnica que,consequentemente, ficou conhecida como Técnica Fobi- Capella. Tal nominação decorre da ampla divulgação deste procedimento, a partir de sua utilização pioneira na disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no início dos anos 90, com os trabalhos de Garrido Júnior .O método consiste na redução da capacidade gástrica
para um volume de aproximadamente 20 ml. O estômago remanescente, assim como o duodeno e os primeiros 50 cm de jejuno, ficam permanentemente excluídos do trânsito alimentar. O pequeno reservatório gástrico é então anastomosado a uma alça jejunal isolada em Y (daí a origem do nome, sendo Roux o cirurgião criador da técnica) e seu esvaziamento limitado por um anel de silicone, colocado 5,5 cm distal à transição esofagogástrica e 1,5 cm proximal à anastomose gastrojejunal, reduzindo o diâmetro da luz gástrica para 12 mm. As secreções provenientes do estômago e do duodeno exclusos desembocam no
jejuno por uma anastomose de 100 cm a 159 cm abaixo do reservatório, distância que irá depender do IMC do paciente.
Suas complicações mais comuns são fístulas, estenoses,úlceras anastomóticas, hérnias internas e embolia pulmonar, que também estão presente nas técnicas predominantemente mal absortivas.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Consenso Bariátrico; 2008. [acesso em 2011 Dez 22].
Disponível
em:http://www.sbcbm.org.br/
membros_consenso_bariatrico.php
]
Mancini MC. Noções Fundamentais – Diagnóstico e
Classificação da Obesidade. In: Garrido Júnior AB, Ferraz
EM, Barroso FL, et al. Cirurgia da Obesidade. 2a ed. São
Paulo: Atheneu; 2006.
Damaso A, Tock L. Obesidade - perguntas e respostas.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
Maggard MA, Shugarman LR, Suttorp M, et al. Meta-
analysis: surgical treatment of obesity. Ann Intern Med.
2005;142(7):547-9.
Garrido Júnior AB. Cirurgia em obesos mórbidos:
experiência pessoal. Arq Bras Endocrinol Metabol.
2000;44:106-13.
Westling A, Gustavsson S. Laparoscopic vs open Roux-
en-Y gastric bypass: a prospective, randomized trial. Obes
Surg. 2001;11(3):284-92.
Balsiger BM, Kennedy FP, Abu-Lebdeh HS, et al.
Prospective evaluation of Roux-en-Y gastric bypass as
primary operation for medically complicated obesity. Mayo
Clin Proc. 2000;75(7):673–80.
Korner J., et al. Effects of Roux-en-Y gastric bypass
surgery on fasting and postprandial concentrations of
plasma ghrelin, peptide YY, and insulin. J. Clin. Endocrinol
Metab. 2005;90(1):359–65.
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ResponderExcluirA técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y).
ResponderExcluirO Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros.
São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida.
Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte.
Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS:
http://www.drthalesdelmondes.com.br/principais-diferencas-entre-os-tipos-de-cirurgia-bariatrica/
http://obesidade0.info/bypass-gastrico
http://trainer-po.mednews.in.ua/sade-bem-estar/33727-bypass-gstrico-bypass-gstrico-roux.html
Nayana Alves de Castro
ResponderExcluirCurso de Atualização em Fisioterapia Dermatofuncional- UniChristus Turma 8
A técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y).
O Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros.
São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida.
Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte.
Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS:
http://www.drthalesdelmondes.com.br/principais-diferencas-entre-os-tipos-de-cirurgia-bariatrica/
http://obesidade0.info/bypass-gastrico
http://trainer-po.mednews.in.ua/sade-bem-estar/33727-bypass-gstrico-bypass-gstrico-roux.html
Nayana Alves de Castro
ResponderExcluirCurso de Atualização em Fisioterapia Dermatofuncional- UniChristus Turma 8
A técnica mais utilizada na cirurgia de gastroplastia é a Bypass Gástrico em Y de Roux ou Fobi Capella. Este procedimento grampeia e corta o estômago, dividindo-o em duas partes. É uma das técnicas mais eficazes, pois utiliza a restrição do consumo de alimentos e o desvio intestinal, verificando-se 40% do peso inicial do paciente. A menor parte do estômago, é unida diretamente ao intestino, que também sofre um desvio (tendo forma em Y).
O Bypass Gástrico é indicado a qualquer pessoa, desde que seu IMC seja igual ou maior que 40, ou que o IMC seja de 35 a 39,9, mas que tenha-se um agravo à saúde, como diabetes tipo 2, pressão arterial elevada ou apneia do sono grave, entre outros.
São contra-indicados à este tipo de procedimento, os pacientes que possuem alguma doença que reduza bastante a expectativa de vida e que não possa ser melhorada com a redução de peso (algumas doenças cardiopulmonares e câncer em estágio terminal), assim como pessoas que não tem nenhuma intenção em mudar seus hábitos no estilo de vida.
Os riscos associados ao procedimento cirúrgico são: Sangramento excessivo, infecção, reações adversas à anestesia, coágulos de sangue, problemas pulmonares ou respiratórios, vazamentos no sistema gastrointestinal e morte.
Além da perda de peso, o Bypass pode melhorar ou resolver problemas como Doença por refluxo gastresofágico, doença cardíaca, hipertensão, apneia do sono grave, Diabetes tipo 2, bem como vai ajudar o paciente a realizar suas atividades físicas, melhorando sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS:
http://www.drthalesdelmondes.com.br/principais-diferencas-entre-os-tipos-de-cirurgia-bariatrica/
http://obesidade0.info/bypass-gastrico
http://trainer-po.mednews.in.ua/sade-bem-estar/33727-bypass-gstrico-bypass-gstrico-roux.html
Aluna: Rebecca Góis Mateus Tabosa
ResponderExcluirPós-Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma
São candidatos para o tratamento cirúrgico (cirurgia bariátrica) os pacientes com IMC maior que 40 Kg/m2 ou com IMC maior que 35 Kg/m2 associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras).
As cirurgias são classificadas como disabsortivas e/ou restritivas.
Nos últimos anos, entretanto, vem predominando uma terceira técnica que reúne a restrição à disabsorção, chamada de cirurgia de Capella. Aqui, a gastroplastia está associada a uma derivação gastrojejunal em formato da letra Y (chamada de Y de Roux). Este procedimento consiste na restrição do estômago para se adaptar a um volume menor que 30 ml. A redução de volume da cavidade é obtida através da colocação de um anel de contenção na saída do compartimento formado (orifício menor que 1.5 cm) e conexão com uma alça intestinal. A ingestão de carboidratos simples pode, assim, ocasionar a chamada síndrome de "dumping" (náuseas, vômitos, rubor, dor epigástrica, sintomas de hipoglicemia). Esta síndrome pode desempenhar um importante papel na manutenção da perda de peso. Com este procedimento, os pacientes obtêm perdas médias na ordem de 35% a longo prazo. É uma técnica segura e com uma baixa morbidade.
Apesar de bem documentada sua segurança, várias complicações podem ocorrer com diferentes graus de morbidade e mortalidade. Essas complicações incluem: fístula na linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal, estenose de anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução da alça em Roux, embora menos comum.
Cirurgia bariátrica: aspectos clínico-cirúrgicos e psiquiátricos. Julia Fandiño; Alexander K. Benchimol; Walmir F. Coutinho; José C. Appolinário. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul vol.26 no.1 Porto Alegre Jan./Apr. 2004.
PALERMO. M. , ACQUAFRESCA. P. A. , ROGULA. T., DUZA. G. E., SERR. E. Complicações Cirúrgicas Tardias Após Bypass Gástrico: Revisão Da Literatura. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2015;28(2):139-143
Segundo Picot et al 2009, O sleeve gástrico ou gastrectomia vertical é um procedimento puramente restritivo que consiste na remoção da grande curvatura do estômago, iniciando a partir de 4 a 6 cm do piloro até o ângulo esofagogástrico, deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200 ml. É indicado para todos os tipos de pacientes obesos, sendo muito eficaz para pacientes super obesos, ou seja, aqueles que possuem índice de massa corporal maior que 50 kg/m e para os que se alimentam de grande quantidade de comida a cada refeição. É um procedimento simples, sem anastomoses e com risco menor de complicações quando comparado a outros procedimentos bariátricos mais demorados e mais complexos.
ResponderExcluirAluna: Julyane Queiroz Martins
Pós-Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma
Referência
Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000100011
As técnicas de cirurgia bariátrica com exceção da banda gástrica ajustável (BGA), conseguem de uma forma ou outra atingir este objetivo pelo desvio intestinal que promovem (by-pass gástrico em Y-de-Roux; duodenal switch; técnica de Scopinaro). Por outro lado, de todos estes procedimentos a única operação totalmente reversível é a BGA e também é esta intervenção que se acompanha dos menores índices de mortalidade e morbidade. Apesar destas vantagens assinala-se que a perda de peso a longo prazo com a BGA é inferior aos demais métodos que promovem a redução gástrica e/ou by-pass intestinal. No sentido de alcançar os resultados obtidos pelas operações que promovem a derivação gastrojejunal, mantendo as características da menor morbimortalidade da BGA, propõe-se aqui novo procedimento técnico no qual à aplicação da BGA associa-se o desvio jejunoileal. Acrescenta-se ainda o fato de que nas operações que promovem o by-pass jejunoileal haveria possível presença precoce de alimentos no intestino delgado distal desencadeando o mecanismo conhecido como freio ileal, através do qual ocorreria lentificação do esvaziamento gástrico e sensação de saciedade precoce.Com a realização do by-pass jejunoileal o tempo cirúrgico é acrescido em cerca de 40 a 60 minutos. Não exsite complicação intra-operatória ou pós-operatória imediata . O tempo de permanência hospitalar é em média 12 a 24 h. Não há a menor dúvida quanto a eficácia da cirurgia bariátrica em reduzir o peso e as comorbidades em pacientes obesos. Busca-se, porém, sempre alternativas técnicas que permitam alcançar estes objetivos com os menores índices de morbidade, mortalidade e se possível a possibilidade de eventual reversibilidade da operação. A BGA, quando comparada aos demais procedimentos descritos, é a que mais se aproxima destas premissas. Como crítica surge a menor redução de excesso de peso a curto e longo prazo em relação às demais técnicas, a necessidade de controle permanente do paciente e a dependência de uma equipe multidisciplinar para acompanhamento. (ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):105-107)
ResponderExcluirA prevalência de obesidade aumenta com o nível de desenvolvimento socioeconômico. Em grandes cidades, o risco de sobrepeso é inversamente proporcional ao nível de educação e ao acesso à informação combinados.
ResponderExcluirSegundo em alguns países, a prevalência de sobrepeso e obesidade já atinge mais da metade da população. No Brasil, apesar da escassez de estudos que tratam deste problema, há evidências que estes níveis venham aumentando.
De acordo com Fonseca11, no Brasil, estima-se que cerca de 15 a 20% das crianças e adolescentes são obesos, e que 0,2 a 0,3% da população brasileira sejam obesos mórbidos (Moro AKE, Aldenucci, Bouchard) afirmam que a prevalência de sobrepeso e obesidade varia de acordo com a idade,
sexo, raça e classes socioeconômicas no mundo inteiro. Este problema se tornará pior nas próximas décadas. Seidell, citado pelo autor, diz que de acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde e a Força Tarefa Internacional sobre obesidade, há atualmente 250 milhões de
adultos obesos (7%da população) e 500 milhões com sobrepeso em todo o mundo. Segundo Cabrera e Filho14, há uma prevalência maior de obesidade entre as mulheres, inclusive nos idosos. Em ambos os sexo seu maior pico ocorre entre 45 e 64 anos. Com o envelhecimento, há uma perda progressiva de massa magra com aumento da proporção de gordura corpórea, além da diminuição da estatura, relaxamento da musculatura abdominal, cifose e alterações de elasticidade da pele. (Fonseca, 2011) relata que, pacientes com sobrepeso têm ótimo prognóstico quanto à cura (emagrecimento permanente); pacientes com obesidade grau I têm prognóstico bom, sendo muito provável o emagrecimento permanente; já pacientes com grau II, o emagrecimento permanente é pouco provável; e pacientes com grau III de obesidade, têm chances remotas de emagrecimento permanente, até mesmo com o emprego de medidas terapêuticas extremas (cirurgia), tendo a expectativa de vida diminuída. Tratamento cirúrgico na obesidade. Segundo (César,2015) quando se trata de obesidade mórbida, verifica-se que o tratamento conservador, através de mudanças no hábito alimentar, comportamental, exercício físico, e medicamentos, são ineficazes, ou seja, vários estudos demonstram que, mesmo com emprego de
novos medicamentos emagrecedores, a cada 100 pacientes tratados apenas 34 conseguem perda ponderal de 10% ao final de 12 meses, perda esta que é muito pequena considerando-se o obeso mórbido. Além destes maus resultados na perda ponderal, o tratamento conservador falha na manutenção desta perda com o passar do tempo, sendo que quase a totalidade dos pacientes recupera o peso perdido e, muitas vezes, ultrapassam-no após 5 anos de acompanhamento. Balão Gástrico foi desenvolvido a partir de uma bola de silicone que é introduzida no estômago por endoscopia, ou seja, sem cirurgia. Uma bola com uma sonda é introduzida pela boca e levada ao estômago. Ela é preenchida com soro fisiológico, mais ou menos 700 mL,
permanecendo dentro do estômago por um período de aproximadamente 6 meses. Neste período o paciente deve fazer uma dieta com acompanhamento, para perda de peso necessária.(ALMEIDA, 2013) completa que a indicação para o tratamento por Balão Gástrico é para pacientes extremamente obesos e que não têm condições iniciais de cirurgia. Dessa forma o balão deverá permanecer por 6 meses para perda de peso inicial, a fim de conseguir condições cirúrgica. Este tratamento também é indicado para pacientes que não têm indicação cirúrgica e cuja perda de peso estimada não seja superior à média de 15 a 20 kg. By Pass A Cirurgia – Bypass Intestinal reversível Hipofuncionante idealizada e desenvolvida por Dr. José Lazzarotto de Melo e Souza. (Fonseca,2015) relata que é a técnica viral, atingida em 12 a 18 meses de pós-operatório. Esta perda, longe de restaurar a perfeição estética, melhora a qualidade de vida e possibilita um controle mais adequado da hipertensão arterial e dos distúrbios metabólicos, permitindo que os pacientes se reintegrem a muitas atividades profissionais e socioculturais.
Aluna: Maria Edislayne Marques Vasconcelos
Excluir8º turma de Fisioterapia Dermato Funcional da Unichristus
A gastrectomia sleeve, ou gastrectomia vertical, foi difundida em 1990 por Marceau et.al., proposta como parte de uma derivação biliopancreática sem gastrectomia distal, preservando o piloro e diminuindo o potencial
ResponderExcluirulcerogênico. As alternativas propostas para a gastrectomia vertical em
maior ou menor extensão mantêm a área antropilórica; retiram verticalmente a maior parte do corpo gástrico à partir da linha imaginária que divide o antro e corpo gástricos e eliminam totalmente o fundo gástrico. (NASSIF el al. 2014).
É um procedimento cirúrgico restritivo aprovado pelo concelho Federal de medicina em 2010. De acordo com Zeve et al. A gastrectomia vertical funciona como uma restrição gástrica (com remoção de 70 a 80% do estômago proximal ao antro), com um componente hormonal associado (redução da grelina).
As vantagens desta cirurgia seria a não remoção do duodeno do transito alimentar,com isso, não há a interferência com o sítio de absorção
de ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B. Muitos estudos mostraram que essa cirurgia aumenta a pressão esfincteriana, podendo proteger pacientes obesos do refluxo.(NASSIF,2014). As complicações desta cirurgia são minimas, porém, deve-se tomar algumas complicações após a cirurgia. Ela pode causar diarreias, fistulas( com menos de 1% de chances).
ALUNA: LILIAN MORAES CASTRO.
8º turma de Fisioterapia Dermato Funcional da Unichristus
O sleeve gástrico ou gastrectomia vertical é um procedimento puramente restritivo que consiste na remoção da grande curvatura do estômago, iniciando a partir de 4 a 6 cm do piloro até o ângulo esofagogástrico, deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200 ml. É indicado para todos os tipos de pacientes obesos, sendo muito eficaz para pacientes super obesos, ou seja, aqueles que possuem índice de massa corporal maior que 50 kg/m e para os que se alimentam de grande quantidade de comida a cada refeição. É um procedimento simples, sem anastomoses e com risco menor de complicações quando comparado a outros procedimentos bariátricos mais demorados e mais complexos.
ResponderExcluirReferências:
BRANCO-FILHO, A.J.; Et Al. Tratamento da obesidade mórbida com gastrectomia vertical. ABCD, arq. bras. cir. dig. vol.24 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000100011
Aluna: Fábia Azambuja Pereira Salviano.
Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
As técnicas restritivas são aquelas querestringem o volume de alimento que o paciente ingere nas refeições. Nessas técnicas, o paciente come menos sólidos e pastosos e consequentemente emagrece, um exemplo é a cirurgia de Mason. As técnicas disabsortivas permitem ao paciente comer, no entanto atrapalham a absorção dos nutrientes e, com isso, levam o obeso ao emagrecimento, como exemplo a Scopinaro. A técnica restritiva e disabsortiva (mista) permite que associe um pouco de restrição à ingestão do bolo alimentar, com um pouco de disabsorção, ou seja, um desvio intestinal menor, exemplos Fobbi, Capella e Wittgrove (CARLINI, 2001).
ResponderExcluirAtualmente, a técnica mista que tem sido mais utilizada é a técnica de Fobi-Capella, ou bypass gástrico com anel, que consiste em redução
do estômago por meio de grampeamento. O estômago é dividido em duas partes: uma menor (30ml), que é por onde o alimento irá transitar, e
este pequeno estômago será ligado ao intestino para o alimento seguir o curso normal e outra parte, que é a maior, permanecerá isolada. As
secreções desta parte serão levadas a uma nova costura do intestino, feita adiante do intestino que for costurado no estômago; isso irá limitar o
volume que entra e a velocidade de esvaziamento gástrico, em virtude da aplicação de uma banda de contenção. A técnica de Wittgrove ou bypass
gástrico sem banda é bem semelhante à técnica de Fobi-Capella, a diferença básica é que o cirurgião faz uma costura apertada no pequeno estômago ao intestino, em vez de pôr o anel na parte menor do estômago (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA, 2006). O procedimento cirúrgico de bypass em y de Roux é o mais popular para o tratamento da obesidade grau III, devido à maior perda de peso e menores
complicações em longo prazo, quando comparada a técnicas cirúrgicas. Este fato é decorrente não apenas da redução na ingestão de alimentos, mas
da má absorção de gorduras devido ao desvio a exclusão do duodeno, mudanças na alimentação, entre outros (MONTEIRO; ANGELIS, 2007).
A cirurgia bariátrica deve ser cogitada no tratamento da obesidade quando o paciente já passou por diversas tentativas de tratamento convencional, porém não atingiu redução satisfatória e sustentada de peso (mais de 5% do peso corporal mantido por mais de cinco anos). É imprescindível que a seleção seja cuidadosa e embasada em critérios que avaliem os riscos e benefícios da intervenção cirúrgica, visto se tratar de um procedimento de grande porte em pacientes com risco de complicações aumentados.
ResponderExcluirAs cirurgias bariátricas podem ser divididas em: cirurgias restritivas, onde o único órgão modificado é o estômago e que visam provocar a redução do espaço para o alimento dentro da cavidade gástrica, assim, com uma pequena quantidade de comida o paciente terá a sensação de saciedade (ex: gastroplastia vertical com bandagem, balão intragástrico e bandagem gástrica ajustável por vídeo); já as cirurgias mistas, além do estômago, o intestino do paciente também é alterado, além do fator restritivo que provoca a sensação de saciedade com uma pequena quantidade de alimento, também existe um fator disabsortivo, o qual é conseguido pela diminuição do local de absorção de nutrientes no intestino delgado (ex: derivação biliopancreática com gastrectomia distal - Cirurgia de Scopinaro, e derivação gastrojejunal em Y-de-Roux - Cirurgia de FobiCapella).
A escolha da técnica pelo cirurgião irá se basear em informações sobre seu mecanismo de funcionamento, resultados e riscos, disponíveis em relevantes estudos científicos.
DE MATTOS ZEVE, Jorge Luiz; NOVAIS, Poliana Oliveira; DE OLIVEIRA JÚNIOR, Nilvan. Técnicas em cirurgia bariátrica: uma revisão da literatura.Ciência & Saúde, v. 5, n. 2, p. 132-140, 2012.
Aluna: Camila Cunha Barbosa
8º turma de Fisioterapia Dermato-Funcional da Unichristus
A cirurgia bariátrica (gastroplastia) mais realizada no Brasil e no mundo atualmente é o Bypass Gástrico em Y de Roux ou Cirurgia de Fobi-Capella. É uma cirurgia que reduz o tamanho do estômago dividindo-o em dois. A parte maior é separada e não recebe mais alimentos. A parte menor, que tem cerca de 30 ml é ligada diretamente a uma parte do intestino. Como o trajeto do alimento é reduzido, sua absorção também diminui. Como a parte do estômago que recebe o alimento fica bem menor, o paciente tem a sensação de saciedade mais cedo.
ResponderExcluirÉ uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a 40% do peso inicial.
O procedimento pode ser por via laparoscópica (realizada através da introdução de pinças especiais no abdome por 5 pequenos cortes); ou através de uma incisão abdominal (entre 10 e 18 cm, iniciando no final do osso esterno em direção ao umbigo).
Indicação: Pacientes obesos mórbidos.
Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose.
Complicações: Fístula das Cicatrizes, Hemorragia Grave, Anemia Crônica, etc.
A cirurgia bypass em y pode provocar alguns sintomas, como: náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.
É importante ter consciência de que a cirurgia bariátrica não faz milagres, e que os resultados pós-operatório são de responsabilidade e esforço do paciente. Os bons hábitos adotados na nova vida é que irão trazer bons frutos e uma motivação duradoura. Manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, não ingestão de bebida alcoólica é que farão com que a cirurgia bariátrica seja um sucesso.
Referências:
https://bavaroski.wordpress.com/2012/10/09/sleeve-ou-fobi-capella/
http://www.drthalesdelmondes.com.br/cirurgia-bariatrica-por-bypass-gastrico-em-y-de-roux-ou-fobi-capella-por-que-85-dos-medicos-e-pacientes-optam-por-realiza-la/
http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago/
Aluna: Antonia Nilziene Falcão
Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
A cirurgia bariátrica (gastroplastia) mais realizada no Brasil e no mundo atualmente é o Bypass Gástrico em Y de Roux ou Cirurgia de Fobi-Capella. É uma cirurgia que reduz o tamanho do estômago dividindo-o em dois. A parte maior é separada e não recebe mais alimentos. A parte menor, que tem cerca de 30 ml é ligada diretamente a uma parte do intestino. Como o trajeto do alimento é reduzido, sua absorção também diminui. Como a parte do estômago que recebe o alimento fica bem menor, o paciente tem a sensação de saciedade mais cedo.
ResponderExcluirÉ uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a 40% do peso inicial.
O procedimento pode ser por via laparoscópica (realizada através da introdução de pinças especiais no abdome por 5 pequenos cortes); ou através de uma incisão abdominal (entre 10 e 18 cm, iniciando no final do osso esterno em direção ao umbigo).
Indicação: Pacientes obesos mórbidos.
Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose.
Complicações: Fístula das Cicatrizes, Hemorragia Grave, Anemia Crônica, etc.
A cirurgia bypass em y pode provocar alguns sintomas, como: náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.
É importante ter consciência de que a cirurgia bariátrica não faz milagres, e que os resultados pós-operatório são de responsabilidade e esforço do paciente. Os bons hábitos adotados na nova vida é que irão trazer bons frutos e uma motivação duradoura. Manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, não ingestão de bebida alcoólica é que farão com que a cirurgia bariátrica seja um sucesso.
Referências:
https://bavaroski.wordpress.com/2012/10/09/sleeve-ou-fobi-capella/
http://www.drthalesdelmondes.com.br/cirurgia-bariatrica-por-bypass-gastrico-em-y-de-roux-ou-fobi-capella-por-que-85-dos-medicos-e-pacientes-optam-por-realiza-la/
http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago/
Aluna: Antonia Nilziene Falcão
Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
O Bypass gástrico é a cirurgia de redução de estômago mais freqüentemente realizada no Brasil, sendo conhecida também como Derivação gástrica em Y de Roux .Nessa cirurgia, o estômago é reduzido a um tamanho aproximado de 30 -40 ml, por meio da utilização de instrumentos chamados grampeadores cirúrgicos. Em seguida, o estômago reduzido é ligado diretamente ao intestino delgado. É uma das técnicas que apresenta melhor efetividade, porque a perda de peso é controlada podendo chegar a40% do peso inicial. Nos 30 dias seguintes da cirurgia bariátrica, o paciente deve só se alimentar com líquidos. Só depois que os alimentos sólidos são introduzidos à dieta, sempre com orientação do cirurgião bariátrico e de um nutricionista. A cirurgia é indicada para pacientes que necessitam emagrecer mais que 20 kg e que o seu diagnóstico seja dado pelo médico. Geralmente, é indicada para maiores de 18 anos, entretanto, há casos de adolescentes obesos que já são designados a efetuar o Bypass Intestinal. As contra-indicações São pacientes com algum problema pulmonar grave, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose dentre outros.O bypass em y pode provocar náuseas, vômitos, azia ou diarreia durante o primeiro mês após a cirurgia.Porém, as complicações mais graves desta cirurgia incluem:Fistula das cicatrizes do estômago ou intestino, que pode aumentar as chances de infeções;Hemorragia grave na área da cicatriz do estômago;Anemia crônica, principalmente pelo déficit de vitamina B12; Síndrome de dumping, que causa sintomas como náuseas, cólicas intestinais, desmaios e diarreia após a pessoa ter se alimentado. Em alguns casos, o paciente pode precisar de uma nova cirurgia para corrigir o problema. As maiores vantagens dessa cirurgia estão na boa perda de peso (35 a 40% em média) e na boa manutenção do peso ao longo dos anos, na grande melhora na saciedade e no bom controle do diabetes, nos pacientes acometidos desta afecção. As desvantagens estão no fato de ser este um procedimento irreversível, na necessidade do uso de suplementos vitamínicos para o resto da vida e na possibilidade de reganho de peso a longo prazo, em particular nos pacientes comedores de doce ou carboidratos em excesso e naqueles muito sedentários.
ResponderExcluirReferencias:
http://www.controledaobesidade.com.br/ct/tratamentos/bypass.aspx
https://www.tuasaude.com/bypass-gastrico-para-emagrecer/
http://www.obesidadecontrolada.com.br/sobre-o-bypass-intestinal/
Sarah Correia Pinto Freitas
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional-Unichristus.
O “Bypass Gástrico” é a cirurgia bariátrica mais frequentemente realizada no mundo desde 1967, correspondendo a talvez 70% dessas cirurgias no planeta.
ResponderExcluirO Bypass Gástrico cria um “atalho” no tubo digestivo. A comida vai passar por um estômago pequeno que será costurado ao jejuno médio. Em outras palavras, a comida não passa pela maior parte do estômago, nem pelo duodeno e nem por 60 cm de jejuno inicial. Essa modificação vai impedir a intensa absorção alimentar que ocorreria nesse trecho. Assim, a comida chegará ao intestino delgado terminal e ocorrerá o “Grito do Intestino” e a fome diminuirá logo após o inicio da refeição.
Esse é o principal mecanismo emagrecedor do Bypass Gástrico . Talvez 95% dos pacientes que foram submetidos a essa técnica não sentem mais fome importante. Essa característica parece manter-se para sempre conforme relato dos gastrectomizados por ulcera (cirurgia realizada desde 1880).
O Bypass Gástrico causa saciedade precoce (com pouco alimento), mas sem impedir a “Reeducação Alimentar” e sem causar vômitos.
A proposta dessa cirurgia é a perda de aproximadamente 35 a 45% do peso total em aproximadamente 7 meses . Para tal, o paciente precisa nesse período ter atividade física aeróbica para queimar as gorduras adquiridas no passado. Temos sete meses para realizar a queima das gorduras. Não adianta começar atividade física depois desse período, pois o potencial de perda de peso se limita a 7 meses. Sugerimos caminhadas ou natação, pois não causam lesão por impacto nas articulações. Uma fratura de perna jogando futebol nesse período pode comprometer o projeto todo. Nesse período proibimos a ingesta de doces para não atrapalhar o “Projeto de queima de gorduras antigas “.
Após atingir o peso ideal, em provavelmente 7 meses , o paciente estará em um novo “ Ponto de Equilíbrio Global “ com um corpo razoavelmente magro, provavelmente sem fome e terá adquirido outras fontes de prazer. Nessa nova condição é permitido ingerir um pouco de doces e ter menos atividade física contanto que com moderação e sob supervisão da Equipe Multidisciplinar.
As complicações cirúrgicas são raras e principalmente causadas por soltura de um grampo (fistula).
Os benefícios dessa cirurgia são evidentes em todos os campos possíveis como no tratamento da hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, colesterol, artroses de quadril e joelho, etc. Costuma causar grande melhora na autoestima e de forma geral nossos pacientes consideram-se mais felizes.
Talvez 10% dos pacientes operados tenham uma reengorda parcial, que pode ocorrer alguns anos após a cirurgia. Esses casos são muito complexos e envolvem muitos fatores diferentes como, por exemplo: problemas psicológicos, compulsão por doces e sedentarismo. O tratamento inicial é sempre com a Nutricionista e com a Psicóloga.
Referências: http://www.francoerizzi.com.br/clinica/obesidade-e-cirurgias-bariatricas/bypass-gastrico
http://www.maestrosaude.com.br/obesidade/cirurgia-bypass-para-reducao-de-estomago
ALUNA: Lorena Pinheiro de Melo. Turma 7 Unichristus. Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional.
TECNICA CIRÚRGICA BYPASS GÁSTRICO
ResponderExcluirSegundo Bordalo etc al, o principal tipo de cirurgia bariátrica realizado atual- mente é o bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR)12, uma técnica cirúrgica mista por restringir o tamanho da cavidade gástrica e, consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida, e por reduzir a superfície intestinal em contato com o alimento (disabsorção).
A má absorção de nutrientes é umas das explicações para a perda de peso alcançada com o uso de técnicas di- sabsortivas como a derivação biliopancreática/duodenal switch (DBP), sendo que cerca de 25% de proteína e 72% de gordura deixam de ser absorvidos 13. Automaticamente, nutrientes que dependem da gordura dietética para serem absorvidos, como as vitaminas lipossolúveis e o zinco, es- tão mais suscetíveis a uma má absorção nesse tipo de pro- cedimento14.
INDICAÇAO:
De acordo com Segal e Fandino, a indicação do tratamento cirúrgico deve basear-se numa endocrinologistas, nutricionistas, cardiologistas, pneumolo- gistas, psiquiatras, psicólogos e cirurgiões.4
São candidatos ao tratamento cirúrgico pacientes com o IMC maior que 40 kg/m2ou com IMC superior a 35 kg/m2associado a comorbidade tais como apnéia do sono, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias e dificuldades de locomoção, entre outras de difícil manejo clínico.5,10-12
A seleção de pacientes requer um mínimo de cinco anos de evolução da obesidade com fracasso dos métodos convencionais de tratamento realizados por profissionais qualificados.
CONTRA INDICAÇAO:
A avaliação pré-operatória do paciente realizada pela equipe multiprofissional do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (GOTA) envolve o rastreamento de transtornos psiquiátricos (atuais e passados) assim como uma investigação da capacidade psicológica do paciente suportar as modificações impostas pela cirurgia. Considera-se que nenhum transtorno psiquiátrico seja uma contra-indicação formal primária para a realização da operação. No entanto, recomenda- se que qualquer condição psiquiátrica associada deve ser adequadamente tratada no paciente candidato à cirurgia. Deve ser ressaltada também a necessidade de um maior cuidado em relação a pacientes portadores de transtornos por abuso ou dependência de substâncias, principalmente o álcool. Estudos de seguimento reportaram a associação entre alcoolismo e morte após a cirurgia.22 Apesar da necessidade de estudos com desenhos mais adequados para explorar a natureza desta associação, uma abordagem diferenciada dos pacientes em relação ao tratamento desta condição e acompanhamento pós- operatório é sugerida.
REFERÊNCIA:
BORDALO L. A, et al. Cirúrgia bariátrica: como é por que suplementar. Rev Assoc Med Bras. v. 57, n. 1, p. 416-27, 2011.
SEGAL A; FANDINO J. indicações e contra indicações para realização das operações bariátricas. Rev Bras Psiquiatr. v. 24, n. III, p. 68-72, 2002.
ALUNA: Mariana Vieira Fernandes
Dermato- funcional- UniCristus
Turma 8°
Um problema de saúde pública, a obesidade traz consigo riscos associados como o desenvolvimento de diabetes mellitus, disfunções pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas hepáticos, psiquiátricos e reprodutivos.
ResponderExcluirOMS considera obesidade, quando o Índice de Massa Corporal (IMC) se encontra acima de 30kg/m². A obesidade é uma doença crônica de etiologia multifatorial, por tanto seu tratamento envolve várias abordagens tais como: o uso de medicamentos, cuidados nutricionais e exercícios físicos, entretanto alguns pacientes não respondem a essas abordagens necessitando de cirurgia.
A indicação da cirurgia bariátrica baseia-se numa análise abrangente de vários aspectos do paciente: pacientes com IMC maior que 40 Kg/m2 ou com IMC maior que 35 Kg/m2 associado a comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes tipo 2, apnéia do sono, entre outras).
A cirurgia estaria contra indicada em pacientes com pneumopatias graves, insuficiência renal, lesão acentuada do miocárdio e cirrose hepática e pacientes com doenças psiquiátricas, que os incapacitem de compreender como a operação funciona e tudo o que precisam fazer para mudar o estilo de vida, a fim de que o procedimento tenha o resultado esperado.
As cirurgias bariátricas são classificadas como restritivos que diminuem a ingestão de alimentos; disabsortivos, que causam uma absorção incompleta do alimento e mistos.
A gastroplastia com derivação em Y de Roux é um procedimento misto e atualmente é considerado padrão ouro para cirurgia bariátrica pela SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica ).
Essa técnica cirúrgica consiste em construir um novo pequeno reservatório gástrico (estômago com cerca de 50ML) e anastomosar (costurar) este reservatório com o intestino mais abaixo, cerca de 1 metro mais curto. O restante do estômago e o intestino desviado não são retirados do organismo. Ficam apenas excluídos do trajeto percorrido pelos alimentos e enzimas digestivas. Desta maneira, a quantidade de alimentos ingeridos, assim como a absorvida, é menor.
A principal vantagem é a perda de peso adequada e duradoura em quase todos os pacientes que mantém mudança de hábito alimentar e práticas de atividades físicas regulares.
Algumas complicações podem ocorrer como infecção, hérnia e fístula (extravasamento do conteúdo do estômago ou intestino para a cavidade do abdômen ou para a pele), carência de macro e micronutrientes.
Fonte:
http://www.scielo.br/pdf/rprs/v26n1/20476.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/revista_ESCS_v22_n1_a09_perda_ponderal_apos_gastroplastia.pdf
Aluna: Roseane de Almeida Vieira (Fisioterapia Dermato-Funcional / Unichristus - Turma 9).