quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Botox contra a obesidade

Uma equipe de médicos do Hospital da Universidade de Trondheim, na Noruega, está testando o efeito da injeção de toxina botulínica contra o excesso de peso – problema que já afeta quase 30% da população mundial, segundo levantamento divulgado na última semana na revista científica “The Lancet”. Trata-se da mesma substância usada contra rugas e que ficou conhecida por botox (nome da marca de uma das toxinas comercializadas e que virou designação genérica para o procedimento). A expectativa dos pesquisadores é de que a aplicação do composto em uma região chamada antro gástrico aumente o tempo de permanência da comida no órgão. “Idealmente, ao prolongar a duração do esvaziamento gástrico, a pessoa pode ter maior sensação de saciedade e, a longo prazo, reduzir a ingestão de alimentos”, afirma o especialista Bård Kulseng, que coordena o estudo, na descrição do trabalho enviada ao site americano ClinicalTrials.gov (endereço virtual no qual o governo dos Estados Unidos registra ensaios clínicos em curso).

Qual a sua análise científica sobre a utilização da toxina botulínica nesta e em outras situações?

7 comentários:

  1. O uso da toxina botulínica A vem ocasionando grandes debates no mundo atual, existem estudos que comprovam a sua funcionalidade e utilizar o botox com fim de ajudar a ansiedade e a saciedade por compulsão alimentícia vê o lado positivo que o indicie de obesos a nível mundial irá diminuir. Estudos já comprovados com o uso ta toxina butolinica em crianças com déficits de deambulação já e de grande valia.

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  2. A substância que dá origem ao Botox, tratamento antirrugas que mais cresce no mercado segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (Asaps), pode ajudar a emagrecer. A toxina botulínica é estudada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para diminuir a intensidade dos movimentos feitos pelo estômago e tornar a digestão mais lenta.

    Ao ser aplicada no antro (parte do estômago responsável por expulsar o alimento para o intestino), a substância faria com que a fome levasse mais tempo para. “O procedimento não mexe na anatomia do corpo como a redução do estômago. E pode ser feito sem cirurgia”, diz o gastrocirurgião da UFMG, Aloísio Cardoso Junior, responsável pelo estudo. “Em tese, o paciente pode ir para casa uma hora depois da aplicação”. O estudo-piloto comprovou a segurança da aplicação em humanos. Na próxima fase será possível determinar sua eficácia. Se o Botox agir no estômago com prazo parecido ao das aplicações estéticas (em torno de seis meses), seu uso não ficará restrito aos casos de obesidade mórbida, como acontece hoje para as operações de redução estomacal.

    Referência :
    Disponível em : http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI142617-17579,00-MEDICOS+ESTUDAM+USO+DE+BOTOX+PARA+COMBATER+OBESIDADE.html

    Aluna: Julyane Queiroz Martins
    8° turma de Pós- Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional Unichristus .

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  3. A toxina botulínica do tipo A tornou-se conhecida na área estética, mas sua função de origem é terapêutica: há anos é aplicada em tratamentos neurológicos, oftalmológicos e fisiátricos. Agora, testa-se seu uso para combater a obesidade
    A função primária do botox é relaxar a musculatura. A partir desse princípio, busca-se tratar diversas patologias. Estudos atuais apontam bons resultados de seu uso especialmente em urologia e proctologia, além de atuar no controle da dor. E uma linha experimental de pesquisa, que vem sendo desenvolvida junto ao Instituto Alfa de Gastroenterologia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estuda sua ação no tratamento da obesidade", revela Maria Matilde de Mello Spósito, professora doutora da Divisão de Medicina de Reabilitação, Unidade Umarizal, do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e vice-presidente para América Latina e Caribe da International Society of Physical and Rehabilitation (ISPRM). Conheça a seguir os principais problemas tratados pela toxina botulínica.
    Na gastroenterologia, a toxina botulínica do tipo A poderá ser usada contra a obesidade. Uma linha experimental de pesquisa, desenvolvida na UFMG, testa a substância como auxiliar nos programas de emagrecimento. O botox seria injetado na parede do estômago, por via endoscópica, relaxando o músculo de forma local, o que teoricamente provocaria a sensação de saciedade e, conseqüentemente, diminuiria a fome. Mas só após a aprovação dessa nova indicação pelos órgãos regulatórios oficiais é que o botox poderá ser usado para esse fim.

    Referência.
    http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/13/artigo7815-1.asp/
    Ana Tamires Olimpio
    Fisioterapia Dermato-Funcional 8 turma

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  4. A cada dia se expande mais o conhecimento sobre o uso do botox em diversos tratamentos.
    As mais recentes foram apresentadas no 1o Simpósio Latino-Americano sobre a Toxina Botulínica (Symtox), realizado dentro do 3o Congresso Mundial da Sociedade Internacional de Medicina Física e Reabilitação, no mês passado, em São Paulo. "A função primária do botox é relaxar a musculatura. A partir desse princípio, busca-se tratar diversas patologias. Estudos atuais apontam bons resultados de seu uso especialmente em urologia e proctologia, além de atuar no controle da dor. E uma linha experimental de pesquisa, que vem sendo desenvolvida junto ao Instituto Alfa de Gastroenterologia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), estuda sua ação no tratamento da obesidade", revela Maria Matilde de Mello Spósito, professora doutora da Divisão de Medicina de Reabilitação, Unidade Umarizal, do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e vice-presidente para América Latina e Caribe da International Society of Physical and Rehabilitation (ISPRM). Conheça a seguir os principais problemas tratados pela toxina botulínica.


    Ana caroline Lotife castro
    fisioterapia dermato funcional 8 turma

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  5. Uma das maiores vantagens percebidas com o uso dessa técnica a meu ver ´a preservação do corpo do paciente que uma vez não passando pelo procedimento cirúrgico fica menos exposto a complicações.
    A substância que dá origem ao Botox, tratamento antirrugas que mais cresce no mercado segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (Asaps), pode ajudar a emagrecer. A toxina botulínica é estudada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para diminuir a intensidade dos movimentos feitos pelo estômago e tornar a digestão mais lenta.

    Ao ser aplicada no antro (parte do estômago responsável por expulsar o alimento para o intestino), a substância faria com que a fome levasse mais tempo para. “O procedimento não mexe na anatomia do corpo como a redução do estômago. E pode ser feito sem cirurgia”. Segundo o pesquisador: “Em tese, o paciente pode ir para casa uma hora depois da aplicação”.
    O estudo-piloto comprovou a segurança da aplicação em humanos e na próxima fase será possível determinar sua eficácia. Outra enorme vantagem é que se o Botox agir no estômago com prazo parecido ao das aplicações estéticas (em torno de seis meses), seu uso não ficará restrito aos casos de obesidade mórbida, como acontece hoje para as operações de redução estomacal,outras pessoas com grau menor de sobrepeso poderão ser beneficiadas antes de chegar a danos muitos maiores.
    Outras formas de aplicação são:
    HIPERIDROSE - Suor exagerado nos pés, mãos e axilas, que incomoda e gera insegurança. A toxina botulínica acaba com o sintoma, se reaplicada a cada seis meses.
    BEXIGA HIPERATIVA - O botox relaxa a musculatura da bexiga para que o paciente consiga segurar a vontade súbita de urinar. Em vez de dez dias no hospital, a alta é em 24h.
    HIPERPLASIA DA PRÓSTATA - No lugar de cirurgia para tratar o aumento da próstata, usa-se a toxina botulínica. Ela diminui o órgão de forma bem menos agressiva.
    CEFALÉIA TENSIONAL - Forte dor de cabeça provocada por estresse ou má postura. Tratamentos com Botox costumam ser bem tolerados e eficazes.
    DISTONIA CERVICAL - Distúrbio que provoca espasmos e causa postura anormal da cabeça e pescoço. O Botox é terapia eficaz no alívio da dor.
    Além das tão conhecidas rugas de expressão dinâmicas e estáticas.
    O botox vem sendo um forte aliado tanto para a estética quanto para a saúde em geral, outro belo e forte exemplo é o uso do botox na espasticidade de pacientes com Paralisia Cerebral.

    http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI142617-17579,00-MEDICOS+ESTUDAM+USO+DE+BOTOX+PARA+COMBATER+OBESIDADE.html
    http://seligasaude.com/toxina-botulinica-botox-para-emagrecer/

    Aluna: Lorena Pinheiro de Melo. Turma 7 Unichristus. Pós Dermatofuncional.

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  6. Para que sua capacidade de inibir o recebimento de comandos do cérebro para a contração de alguns músculos atue na diminuição da intensidade dos movimentos do estômago, tornando assim o processo digestivo mais lento e gerando, por consequência, a perda de peso.

    Tudo funciona a partir de uma aplicação de botox no antro (a parte do estômago que encaminha o alimento para o intestino). Diferente das cirurgias de redução do estômago, o procedimento não altera a anatomia do corpo e pode ser feito sem recorrer a procedimentos cirúrgicos.
    Camila Saores De Faria 8 turma Fisio dermato funcinal Unichuistus

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  7. Profissionais médicos do Hospital da Universidade de Trondheim, na Noruega, estão experimntando o efeito da injeção de toxina botulínica contra o excesso de peso. Problema que já afeta quase 30% da população mundial, segundo levantamento divulgado na última semana na revista científica “The Lancet”. Trata-se da mesma substância usada contra rugas e que ficou conhecida por botox (nome da marca de uma das toxinas comercializadas e que virou designação genérica para o procedimento). A expectativa dos pesquisadores é de que a aplicação do composto em uma região chamada antro gástrico aumente o tempo de permanência da comida no órgão.
    Dessa forma o paciente tem a sensação de saciedade mais prolongada.

    Iniciado há três meses, o trabalho tem duração prevista de oito anos. Testes piloto anteriores já mostraram que as injeções, administradas por endoscopia, são seguras para os pacientes. Um dos primeiros estudos que avaliaram os efeitos da toxina em humanos com o propósito de promover emagrecimento foi realizado no Brasil pelo cirurgião gástrico Aloísio Cardoso Júnior, de Minas Gerais. Feito na Universidade Federal de Minas Gerais, o experimento envolveu 12 pessoas. Na opinião do especialista, muitas das pesquisas que vieram depois pecavam pelo pouco rigor científico. “É necessário avaliar, por exemplo, exatamente em qual região do estômago a toxina está sendo colocada. E há pouco investimento. Talvez por isso ainda faltem trabalhos que nos permitam chegar a uma conclusão”, diz. A endocrinologista Claudia Cozer, coordenadora do Núcleo de Obesidade do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, concorda. “A pesquisa é mais uma tentativa de domar a obesidade. Mas por enquanto ainda faltam dados”, pondera.

    Referência:
    Revista Isto É, Edição: 2523 27.04

    Aluno: José Jefferson de Sousa Alencar
    Pós Graduação Unchristus, dermato funcional, turma 09.

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