Cirurgia plástica pós-bariátrica ou ex-obesos é a cirurgia de lifting corporal para correção das deformidades após grande perda ponderal. A Gastroplastia e cirurgia bariátrica vêm aumento a passos largos no Brasil e no mundo. Os resultados são geralmente muito animadores para os pacientes que conseguem emagrecer bastante. Por isso, temos hoje um número expressivo de pacientes ex-obesos que necessitarão complementar seu tratamento. Após a cirurgia bariátrica ou gastroplastia (“redução do estômago”) geralmente há grande perda de massa em curto espaço de tempo. Com a diminuição do tecido adiposo, ocorre, quase sempre, sobra de pele. A cirurgia plástica tem papel fundamental no resultado deste trabalho multidisciplinar de tratamento da obesidade. A cirurgia plástica pós-bariátrica ou pós-gastroplastia é a etapa final que consagra o tratamento devolvendo ainda mais qualidade de vida para estes pacientes.
É importante lembrar que os textos se dirigem para qualquer paciente ex-obeso ou após grande perda ponderal independentemente se foi após cirurgia bariátrica ou após dieta.
É importante lembrar que os textos se dirigem para qualquer paciente ex-obeso ou após grande perda ponderal independentemente se foi após cirurgia bariátrica ou após dieta.
Mamoplastia Pós-Bariátrica ou Pós-Gastroplastia (Cirurgia Plástica de Mamas)
É muito comum, após grande perda ponderal, a paciente se incomodar com a queda importante sofrida das mamas, além da diminuição do seu volume. Na maioria
das vezes, as aréolas também se apresentam uma posição bem baixa e, por vezes, localizadas na curvatura das mamas, encostando no tórax. A cirurgia plástica de
mamoplastia após a gastroplastia tem o objetivo de levantar as mamas, restabelecendo o volume com próteses de silicone (necessárias na maioria das vazes, mas nem sempre) e aumentar a auto-estima feminina.
das vezes, as aréolas também se apresentam uma posição bem baixa e, por vezes, localizadas na curvatura das mamas, encostando no tórax. A cirurgia plástica de
mamoplastia após a gastroplastia tem o objetivo de levantar as mamas, restabelecendo o volume com próteses de silicone (necessárias na maioria das vazes, mas nem sempre) e aumentar a auto-estima feminina.
A mamoplastia pós-gastroplastia normalmente é realizada seguindo a técnica clássica do Professor Pitanguy, que resulta em uma cicatriz em "T", que normalmente tem bom aspecto no final. Como já mencionamos, na maioria dos casos é necessária a colocação de próteses de silicone, pois as mamas costumam apresentar uma flacidez importante de pele com perda de conteúdo. Além disso, após essa perda de peso, o conteúdo mamário acaba tendo um conteúdo gorduroso muito importante em relação à glândula, que resulta em falta de firmeza. Os implantes de silicone dão conteúdo e a firmeza que faltam. A recuperação e os cuidados são semelhantes àqueles de uma cirurgia plástica de mamoplastia com próteses.
Abdominoplastia Pós-Gastroplastia ou Pós-Bariátrica (Cirurgia Plástica do Abdômen)
Os excessos de pele e gordura que ocorrem após a gastroplastia são, no abdômen, não somente no sentido vertical (de cima para baixo), mas também no sentido circunferencial (ao redor, na cintura). Após nossa avaliação criteriosa decidimos juntamente com o paciente se a abdominoplastia será realizada pela técnica clássica (que trata apenas o excesso longitudinal), ou pela técnica em âncora, também denominada Flor-de-Lis. Esta última resulta em uma cicatriz em "T" invertido no abdômen, mas trata a flacidez tanto no sentido longitudinal, quanto no circunferencial. Esta técnica é reservada para os casos mais severos. A cirurgia plástica do abdômen pós-cirurgia bariátrica é realizada utilizando os mesmos princípios dos pacientes sem gastroplastia. Apresenta evolução usual independente da técnica utilizada, e tem a mesma recuperação que em pacientes que não tiveram grande perda ponderal. A única diferença pode residir na necessidade de um tempo um pouco maior da presença do dreno aspirativo no abdômen, podendo este permanecer até sete a dez dias.
Outro detalhe importante é que na técnica em âncora não há descolamento, para se diminuir a formação de seroma.
Outro detalhe importante é que na técnica em âncora não há descolamento, para se diminuir a formação de seroma.
Lifting Crural (de Coxas) Pós-Gastroplastia ou Pós-Bariátrica
A cirurgia plástica das coxas pós cirurgia bariátrica ou gastroplastia é realizada, maioria das vezes, com uma lipoaspiração da face interna do terço superior das coxas, diminuindo o peso do retalho e facilitando a retirada de pele nas coxas ao nível das virilhas.
A retirada do excesso de pele pode ser realizada resultando em uma cicatriz ao longo das virilhas, somente (técnica escolhida na maioria dos casos), ou com um prolongamento na face interna das coxas, podendo se estender até os joelhos (para os casos de flacidez severa).
A retirada do excesso de pele pode ser realizada resultando em uma cicatriz ao longo das virilhas, somente (técnica escolhida na maioria dos casos), ou com um prolongamento na face interna das coxas, podendo se estender até os joelhos (para os casos de flacidez severa).
Braquioplastia (Cirurgia Plástica de Braços Pós-Gastroplastia ou Pós-Bariátrica)
A braquioplastia torna-se necessária, após a perda de peso importante, devido à possibilidade de flacidez nos braços a ponto de dificultar o uso de roupas justas ou causar constrangimentos com determinados movimentos com os braços.
A cirurgia nesses casos, na maioria das vezes, resulta em uma cicatriz longitudinal (ao longo da face interna dos braços), que pode se estender da axila ao cotovelo.
Nos casos mais leves, pode-se realizar apenas uma lipoaspiração na face póstero-lateral dos braços, sem deixar cicatrizes aparentes.
A cirurgia nesses casos, na maioria das vezes, resulta em uma cicatriz longitudinal (ao longo da face interna dos braços), que pode se estender da axila ao cotovelo.
Nos casos mais leves, pode-se realizar apenas uma lipoaspiração na face póstero-lateral dos braços, sem deixar cicatrizes aparentes.
Torsoplastia (Cirurgia Plástica do Dorso e Flancos Pós-Bariátrica)
Essa cirurgia é normalmente realizada em continuação com a abdominoplastia e resulta em uma cicatriz baixa, nas costas, semelhante à da abdominoplastia, para tratar a
flacidez ao nível da cintura, nas costas. Quando a flacidez é alta, acima dos flancos posteriores, e incomoda bastante quando se usa o sutiã, pode-se realizar uma retirada de pele gordura nas costas num nível mais alto, resultando em uma cicatriz escondida pelo soutien de cada lado.
flacidez ao nível da cintura, nas costas. Quando a flacidez é alta, acima dos flancos posteriores, e incomoda bastante quando se usa o sutiã, pode-se realizar uma retirada de pele gordura nas costas num nível mais alto, resultando em uma cicatriz escondida pelo soutien de cada lado.
Gluteoplastia Pós-Bariátrica (Cirurgia Plástica de Implantes de Silicone nos Glúteos)
Com a perda de peso após a gastroplastia, a flacidez e falta de volume nos glúteos podem incomodar. A solução é a colocação de implantes (proteses) de silicone nos
glúteos. A cirurgia plástica dos glúteos é realizada com uma incisão entre os glúteos,sem deixar cicatrizes aparentes. As protese são colocadas no meio dos músculos,
resultando em uma projeção homogênea e atraente. Como detalhe desta cirurgia, os pacientes precisam ficar um mês sem se sentar, mas a maioria não vê problema nisto e se satisfaz com a excelência dos resultados dessa cirurgia plástica.
glúteos. A cirurgia plástica dos glúteos é realizada com uma incisão entre os glúteos,sem deixar cicatrizes aparentes. As protese são colocadas no meio dos músculos,
resultando em uma projeção homogênea e atraente. Como detalhe desta cirurgia, os pacientes precisam ficar um mês sem se sentar, mas a maioria não vê problema nisto e se satisfaz com a excelência dos resultados dessa cirurgia plástica.
Lifting de Glúteos ou Levantamento de Glúteos
Outra opção é o lifting de glúteos. Quando há grande sobra de pele e/ou o paciente não deseja utilizar prótese de silicone, pode-se realizar o lifting com os próprios tecidos do paciente. Com esta técnica, consegue´-se forma e volume dos glúteos sem a inclusão de próteses. Por outro lado a cicatriz é maior e mais aparente que as de inclusão de prótese de glúteo.
Lipoaspiração após a Gastroplastia (Lipo Pós-Cirurgia Bariátrica)
Quando a perda de peso, apesar de grande, ainda deixou algumas gorduras localizadas e sem muita flacidez de pele, pode-se realizar a lipoaspiração nessas áreas, com resultados satisfatórios. Deve-se apenas ter em mente os limites de volume (5 a 7%) e de superfície corporal (40%) para que o procedimento de lipoaspiração seja feito com toda a segurança. Áreas do corpo que podem ser lipoaspiradas incluem submento (papada), dorso, flancos, abdômen, culotes, face interna de coxas, joelhos e região pré-axilar.
Ritidoplastia ou Lifting Facial após Cirurgia Bariátrica
A cirurgia plástica da face pós-bariátrica ou pós-obesidade genericamente segue os princípios básicos da ritidoplastia efetuada em pacientes que desejam amenizar os efeitos do tempo. Porém algumas características importantes e inerentes aos pacientes pós-bariátrica ou ex-obesos devem ser observadas. Nestes pacientes há maior flacidez do tegumento, do tecido subcutâneo, provavelmente por absorção da camada adiposa, e da camada muscular. Por isto, em alguns casos após cirurgia bariátrica ou gastroplastia, faz-se necessário enxertia de gordura.
Abdominoplastia pós-gastroplastia, apresenta algumas complicações como: Hematomas, seromas, deiscência, a infecção da ferida operatória, embolia pulmonar,outros. Tais complicações poderão ser evitadas ou teram resolução através da Fisioterapia Dermatofuncional, que possui um importante papel quanto à aceleração no processo de reabilitação.
ResponderExcluirSeu objetivo é restaurar a funcionalidade, tendo um caráter estético e reabilitador do paciente globalmente, melhorando o quadro álgico, a ansiedade, o edema e a funcionalidade do paciente, o restabelecendo de uma maneira global (MIGOTTO et al, 2013).
Dentre os recursos indicados para possibilitar a melhora na recuperação do ato cirúrgico temos a crioterapia, cuja utilização promove resfriamento do local, ocasionando vasoconstrição, minimizando o extravasamento sanguíneo e reduzindo a dor.
O ultra-som, é bastante usado na fase inflamatória para reabsorção dos hematomas, diminuindo as chances de formações fibróticas e ainda melhoram a nutrição celular, reduzindo o edema e a dor (COUTINHO et al, 2006).
A microcorrente para estimular a epiderme, derme, tecido celular subcutâneo e muscular gerando assim benéficas aos tecidos lesados. A drenagem linfática que atua na redução da retenção de líquido, ativação da circulação sanguínea, diminuindo assim o edema, e também pode ser utilizado o laser,que vai agir no controle do processo inflamatório (COUTINHO et al, 2006).
Aluna: Antônia Jéssika Félix da Silva
Curso de Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional-Uchristus
Turma:8
Aluna: Jéssica de Oliveira Aquino
ResponderExcluirCurso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Uchristus
Turma: 8
Em pacientes com grande perda ponderal, observa-se flacidez de pele em várias regiões do corpo, sendo o abdome e as mamas frequentemente as primeiras regiões a serem tratadas. Entretanto, o tratamento satisfatório do tronco superior em pacientes pós-bariátricos é, algumas vezes, um desafio para o cirurgião plástico. A incisão clássica, como a abdominoplastia em âncora, permite o adequado tratamento do abdome médio e inferior, mas não é efetiva para o abdome superior. A abdominoplastia reversa, embora possa melhorar a flacidez epigástrica não é capaz de corrigir adequadamente o excesso de pele circunferencial. Estas circunstâncias são muito frequentes em paciente com grande perda ponderal, pois o abdome com grande excesso de pele necessita de uma combinação de incisões (vertical e horizontal) para a adequada remoção da flacidez longitudinal e circunferencial.
São cada vez mais frequentes em nossos meio pacientes com grande perda de peso, que já realizaram cirurgias de contorno corporal e que permanecem com flacidez residual, principalmente na região epigástrica. Desta forma, propomos uma nova abordagem, capaz de tratar a flacidez epigástrica e a ptose mamária: uma abdominoplastia reversa em âncora combinada com mamoplastia; que descreve um "Y" em sua marcação pré-operatória e na cicatriz final. Este procedimento permite correção satisfatória e simultânea: da frouxidão epigástrica, do excesso de pele da axila, das dobras cutâneas dorsais, da ptose mamária e elevação dos sulcos submamários nos pacientes que perderam grande quantidade de peso e têm cicatriz mediana epigástrica prévia, resultante da gastroplastia bariátrica. (FLORES et al)
Dentre os recursos fisioterapêuticos indicados para possibilitar a melhora na recuperação da cirurgia temos a crioterapia, cuja utilização promove resfriamento do local aplicado, ocasionando vasoconstrição, minimizando o extravasamento sanguíneo e reduzindo a dor. A endermoterapia é também utilizada, pois desagrega as fibroses promovendo com isso um tecido mais uniforme. O ultra-som (US) terapêutico, na frequência de 3MHz, é bastante usado na fase inflamatória para reabsorção de hematomas, diminuindo as chances de formações fibróticas e ainda melhoram a nutrição celular, reduzindo o edema e a dor, consequências da melhora na circulação sanguínea e linfática. A drenagem linfática manual (DLM) atua no deslocamento de proteínas extravasadas para serem reabsorvidas, equilibrando as pressões hidrostáticas e tissulares, diminuindo o edema e pode ser iniciada após 48 horas de ocorrido a cirurgia. A massagem clássica também é um tipo de técnica que pode ser usada no sentido de mobilizar estruturas variadas, bem como para aliviar a dor e diminuir o edema, uma vez que ela produz um aumento do fluxo sanguíneo, melhorando a nutrição celular e consequentemente proporcionando benefícios ao organismo, podendo ser realizada depois do trigésimo dia de pós-cirúrgico. (SANTOS L. P., CÂNDIDO R. C. P.G., SILVA K. C. C.)
Referências
FLORES, L. R. P. et al . Cirurgia pós-bariátrica do tronco superior: abdominoplastia em "Y". Rev. Bras. Cir. Plást. (Impr.), São Paulo , v. 25, n. 3, p. 540-546, Sept. 2010 .
SANTOS L. P., CÂNDIDO R. C. P.G., SILVA K. C. C. Fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de abdominoplastia: revisão de literature. Revista Amazônia. 2013;1(2):44-55.
A Ritidoplastia ou Lifting Facial tem sido cada vez mais procurada nos consultórios de cirurgia plástica por pacientes que obtiveram grande perda de peso. A queixa principal se concentra na região do pescoço e pálpebras, porém o tecido da face como um todo sofre uma queda. Muitas vezes é necessária uma Lipoaspiração da região do pescoço em conjunto ao Lifting Facial, para se atingir melhores resultados.
ResponderExcluirAs complicações incluem hematomas, seroma, deiscência de sutura, cicatrização hipertrófica, alopecias, infecções, necrose do retalho, lesão sensorial e motora do nervo facial e fístula salivar.
A atuação do fisioterapeuta Dermato-funcional no pós operatório de ritidoplastia visa prevenir e controlar os eventos que sucedem o ato cirúrgico. Para isso a fisioterapia dispõe de recursos e técnicas que podem proporcionar uma abordagem direcionada e precisa para o caso em questão. Os recursos eletrotermofototerapêuticos, tais como laser/ LED, microcorrentes e ultrassom visa acelerar o reparo tecidual e diminuir a inflamação, já Drenagem Linfática Manual -DLM e a cinesioterapia tem por objetivo diminuir o edema, promover o relaxamento e alongamentos dos músculos da cabeça do pescoço e cintura escapular. A mímica facial precisa ser estimulada.
Referências:
Borges FS. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte; 2010;
http://www.mdsaude.com/2011/08/cirurgia-plastica-perda-de-peso.html;
Pinheiro GB. Introdução à Fisioterapia. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.
Aluna:Francisca Mayara Rodrigues Martins de Carvalho
Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional-uniChristus
Turma:8 ª
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ResponderExcluirA Mamoplastia é o segundo procedimento mais realizado por pacientes que apresentaram grandes perdas de peso, perdendo apenas para a Abdominoplastia. A perda de peso causa uma queda acentuada do tecido mamário, sendo necessária a reparação local. Nesse caso a dificuldade encontrada é justamente a perda do conteúdo da mama, uma vez que ela é composta basicamente de tecido mamário e gordura. A cirurgia envolve a ressecção do excedente de pele e tecido glandular e variam na utilização ou não de próteses de silicone.
ResponderExcluirAs complicações frequentemente encontradas em mamoplastia são edema, hematoma, deiscências parcias de suturas, necrose, cicatrizes hipertróficas e infecção.
A fisioterapia Dermato-Funcional no Pós-Operatório de mamoplastia tem por objetivo minimizar o quadro álgico da cirurgia, evitar complicações futuras e acelerar o processo de recuperação dos pacientes com o mínimo de desconforto. A Drenagem Linfática Manual -DLM, as orientações quanto à postura correta para levantar-se, deitar-se, dormir e caminhar , uso constante de sutiã para compressão, cinesioterapia para o alongamento e relaxamento da musculatura do pescoço e dos braços e termoterapia , esse são os recursos comumente utilizados. Neste tipo de cirurgia a fisioterapia tem um papel fundamental na profilaxia de contraturas capsulares, isso para casos que fizeram uso de prótese mamária.
Referências:
Borges FS. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte; 2010;
http://www.mdsaude.com/2011/08/cirurgia-plastica-perda-de-peso.html;
Pinheiro GB. Introdução à Fisioterapia. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.
Aluna:Francisca Mayara Rodrigues Martins de Carvalho
Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional-uniChristus
Turma:8 ª
Na abdominoplastia, o retalho cutâneo de gordura é retirado do abdômen inferior através de uma incisão suprapúbica com a deslocação do umbigo e com uma plicatura da musculatura reto abdominal e uma aproximação dos oblíquos, promovendo assim, um acinturamento.Pode haver uma diminuição de peso devido à retirada excessiva de pele e tecido adiposo.
ResponderExcluirA fisioterapia poderá atuar prevenindo a formação das aderências, principal fator agravante no PO, pois estas aderências impedem o fluxo normal de sangue e linfa, aumentando ainda mais o quadro edematoso, retardando a recuperação.Além disso, o tratamento fisioterapêutico no pós-cirúrgico possibilita: melhora significativa na textura da pele, redução do edema, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, auxilia no processo de cicatrização, maior rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias, redução de hematomas e equimoses, além de melhorar a circulação venosa e linfática e o tônus muscular, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida diária.A fisioterapia PO tem também como função a prevenção de outro grave problema cirúrgico, a TVP. Coutinho5 ainda afirma que o tratamento fisioterapêutico no PO também tem como objetivos, o alívio da dor, a melhora da circulação venolinfática, o favorecimento da reestruturação tecidual e aceleração do processo de cicatrização, além de realizar recomendações com o intuito de favorecer a recuperação.Vários recursos fisioterapêuticos são utilizados na tentativa de reduzir as complicações.Dentre os recursos utilizados, pode-se citar os recursos manuais (DLM e massagem manual), cinesioterapia, US, laser terapêutico, os eletroterápicos como: estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), radiofrequência, biorressonância, entre outros, como a vacuoterapia, crioterapia, fototerapia e termoterapia.Exercícios ativos também são fundamentais no processo de recuperação.
Referência.
http://www.revistacereus.unirg.edu.br/index.php/2/article/download/474/170
Aluna: Elaine Rodrigues da Silva
ResponderExcluirCurso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Unichristus
Turma: 8
A Fisioterapia Dermato-Funcional tem uma atuação cada vez mais importante na prevenção e tratamento de respostas advindas de intervenções cirúrgicas, minimizando o tempo pós-operatório, restaurando a funcionalidade, melhorando o resultado do procedimento e possibilitando a reintegração do indivíduo as suas atividades.No pós-operatório de abdominoplastia, o ultrassom de 3 MHz é um recurso utilizado devido a sua capacidade de potencializar o processo de cicatrização, visto que seu objetivo de utilização precoce é promover uma melhora tanto na circulação sanguínea quanto na linfatica, possibilitando assim uma melhor nutrição celular. No caso de aderências e fibroses instaladas, o ultrassom pode ser utilizado como coadjuvante na diminuição
dessas sequelas e no aumento da elasticidade do tecido conjuntivo, já a radiofrequência é utilizada no tratamento das fibroses tanto recente como tardia, podendo ser aplicada precocemente desde que a sensibilidade térmica do paciente seja perfeitamente mensurável e que o edema não seja acentuado.
Silva DB. A Fisioterapia Dermato-funcional como Potencializadora no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Plástica.
Revista Fisio e Terapia, 2001:12-15.
Milani GB, João SMA, Farah EA. Fundamentos da fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e Pesquisa. 2006; 13(1): 37-41.
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ResponderExcluirAluna: Carla Érica Lima Medeiros Turma 8 Pós-Graduação de Dermato Funcional Unichristus Mamoplastia... Embora raras as complicações da mamoplastia, podem ser citadas: hematoma, infecção, deiscência (abertura de pontos), quelóides (conforme predisposição individual do paciente), sofrimento de pele e problemas anestésicos. (http://www.cirurgiaplasticapoa.com.br/mamoplastia-7.html). A fisioterapia no pós-operatório de Mamoplastia é de extrema importância para a paciente, vai atuar no alivio da dor, diminuindo o edema, hematomas e equimoses, acelerando a cicatrização, prevenindo e tratando as fibroses e aderências, entre outros. Existem vários recursos que podem ser utilizados nesse período e esses recursos, quando bem utilizados, podem diminuir o tempo de repouso do paciente, restaurar sua funcionalidade e acelerar a recuperação, possibilitando a reintegração do individuo as suas atividades sociais.
ResponderExcluirÉ utilizado no tratamento, a drenagem linfática manualpara acelerar a absorção do edema, aparelhos que ajudam na reparação tecidual, como, ultra-som, a Alta-frequência para acelerar a cicatrização da cicatriz e evitar infecção, o laser para acelerar a cicatrização Liberação Tecidual Funcional para liberação de aderências e posteriormente se necessário a Radio-frequência para fibroses.
Objetivos da fisioterapia no pós-operatório:
• Fornecer orientações básicas;
• Prevenir edema, enfisema subcutâneo, fibrose, aderência, seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular;
• Diminuir o tempo de reparo e acelerar a recuperação;
• Restaurar a funcionalidade;
• Possibilitar a reintegração mais rápida do individuo as suas atividades sociais;
• Observar as grandes variações da evolução do pós-operatório.
Segundo Silva 2001, a Fisioterapia Dermatofuncional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões plásticos como procedimento de tratamento do pós-operatório para as cirurgias, especialmente nos casos de abdominoplastias associadas à lipoaspiração, tendo contribuído com técnicas e recursos, como o ultrassom, drenagem linfática manual, crioterapia, laser, eletroterapia e a endermologia sobre as consequências da manipulação cirúrgica, objetivando minimizar as lesões decorrentes do trauma cirúrgico e acelerar a recuperação do paciente com complicações decorrentes de lipoaspiração, entre elas, a fibrose. O tratamento fisioterapêutico no pós-cirúrgico não só possibilita uma redução das prováveis complicações como, também, possibilita o retorno mais rápido do paciente ao exercício das suas atividades de vida diária. De acordo com Tacani et al 2005, a atuação da Fisioterapia Dermatofuncional no pós-cirúrgico possibilita uma diminuição de possíveis complicações, recuperando regiões com hipoestesias, reduzindo aderências teciduais e edema, melhorando, assim, a textura da pele e restringindo a formação de fibrose subcutânea. A fibrose é formada pelo aumento do tecido fibroso intersticial, que tem como característica a pouca elasticidade, gerando outras complicações. Segundo Silva et al 2012, os recursos fisioterapêuticos mais utilizados no pós-operatório de cirurgias plásticas foram a drenagem linfática manual, endermoterapia, massagem de tecido conjuntivo e a radiofrequência. Essas modalidades terapêuticas têm como principal objetivo a modulação do processo inflamatório e controle da disseminação da fibrose. Onde de acordo com Macedo et al 2011, um dos principais recursos para o tratamento da fibrose no pós-operatório
ResponderExcluirde cirurgias plásticas é a radiofrequência. Ela atua nas camadas profundas da pele, modelando as fibrilas de colágeno. Esta cadeia de processos provoca o recondicionamento da pele, melhorando a elasticidade da mesma e a força tensora dos tecidos compostos por colágeno, com produção de novas fibras de melhor qualidade.
Referência :
Disponível em: http://www.patriciafroes.com.br/gestao/img/publicacoes/976c2aa082d6d234587418ea485cfece.pdf
Aluna: Julyane Queiroz Martins
Curso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Unichristus
Turma: 8
Mulheres e homens buscam cirurgias
ResponderExcluirplásticas por ser uma forma rápida, eficaz e sem muito esforço para conseguir um padrão de beleza padronizado pela mídia. Uma das intervenções cirúrgicas é a abdominoplastia, a qual, mal planejada
pode evoluir em várias complicações. A fisioterapia dermatofuncional possui diversos recursos que são utilizados na tentativa de reduzir tais complicações e acelerar o retorno do paciente às atividades de vida diária. O tratamento fisioterapêutico planejado é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação (análise do trofismo cutâneo e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade), do tipo de cirurgia realizada e do tempo de PO. Os tópicos mais importantes para a realização da avaliação do paciente pós-operado é o reconhecimento dos problemas e cirurgia, identificação do tipo e a profundidade dos tecidos envolvidos, a natureza da patologia, o estágio da cicatrização e reconhecimento de quaisquer contraindicações ao uso das
modalidades de tratamentos. É importantíssimo para o paciente que ele seja encaminhado ao tratamento na fase imediata. A fisioterapia PO poderá atuar prevenindo a formação das aderências, principal fator agravante no PO, pois estas aderências impedem o fluxo normal de sangue e linfa, aumentando ainda mais o quadro edematoso, retardando a recuperação. Além disso, o tratamento fisioterapêutico no pós cirúrgico possibilita: melhora significativa na textura da pele, redução do edema, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, auxilia no processo de cicatrização, maior rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias, redução de hematomas e equimoses, além de melhorar a circulação venosa e linfática e o tônus muscular, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida diária. A fisioterapia PO tem também como função a prevenção de outro grave problema cirúrgico, a TVP.
Referencias: 1. Coutinho MM, Dantas RB, Borges FS, Silva IC. A importância da atenção fisioterapêutica na
minimização do edema nos casos de pós-
operatório de abdominoplastia associada à lipoaspiração de flancos. Rev Fisioter Ser. 2006.
2. Leite CBS, Sousa ML, Zamarella SA,
D’Afonsêca A. Atuação do Fisioterapeuta dermatofuncional e seu reconhecimento pela classe médica. Rev Inspirar. 2013.
Aluna: Érika Mychelle Alexandre Frota
8 Turma de Pós Graduação Unichristus
Mulheres e homens buscam cirurgias
ResponderExcluirplásticas por ser uma forma rápida, eficaz e sem muito esforço para conseguir um padrão de beleza padronizado pela mídia. Uma das intervenções cirúrgicas é a abdominoplastia, a qual, mal planejada
pode evoluir em várias complicações. A fisioterapia dermatofuncional possui diversos recursos que são utilizados na tentativa de reduzir tais complicações e acelerar o retorno do paciente às atividades de vida diária. O tratamento fisioterapêutico planejado é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação (análise do trofismo cutâneo e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade), do tipo de cirurgia realizada e do tempo de PO. Os tópicos mais importantes para a realização da avaliação do paciente pós-operado é o reconhecimento dos problemas e cirurgia, identificação do tipo e a profundidade dos tecidos envolvidos, a natureza da patologia, o estágio da cicatrização e reconhecimento de quaisquer contraindicações ao uso das
modalidades de tratamentos. É importantíssimo para o paciente que ele seja encaminhado ao tratamento na fase imediata. A fisioterapia PO poderá atuar prevenindo a formação das aderências, principal fator agravante no PO, pois estas aderências impedem o fluxo normal de sangue e linfa, aumentando ainda mais o quadro edematoso, retardando a recuperação. Além disso, o tratamento fisioterapêutico no pós cirúrgico possibilita: melhora significativa na textura da pele, redução do edema, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, auxilia no processo de cicatrização, maior rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias, redução de hematomas e equimoses, além de melhorar a circulação venosa e linfática e o tônus muscular, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida diária. A fisioterapia PO tem também como função a prevenção de outro grave problema cirúrgico, a TVP.
Referencias: 1. Coutinho MM, Dantas RB, Borges FS, Silva IC. A importância da atenção fisioterapêutica na
minimização do edema nos casos de pós-
operatório de abdominoplastia associada à lipoaspiração de flancos. Rev Fisioter Ser. 2006.
2. Leite CBS, Sousa ML, Zamarella SA,
D’Afonsêca A. Atuação do Fisioterapeuta dermatofuncional e seu reconhecimento pela classe médica. Rev Inspirar. 2013.
Aluna: Érika Mychelle Alexandre Frota
8 Turma de Pós Graduação Unichristus
O fisioterapeuta dermato-funcional ganhou seu espaço no mercado sendo cada dia que passa mais reconhecido pelo cirurgião plástico, pela sociedade e pelo paciente por mostrar tratamentos eficazes nos pós- operatórios estéticos. O tratamento com o
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fisioterapeuta tornou-se indispensável e necessário fazendo com que esta seja reconhecida. A fisioterapia Dermato-funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões plásticos como forma de procedimento de tratamento de cirurgias plásticas a fim de minimizar e tratar sintomas do pós-operatório. Umas das maiores queixas do paciente no pós-operatório é a recuperação no aspecto físico e nas atividades diárias (OLIVEIRA, 2012). Pós perda ponderal maciça, paciente vivencia nova condição de saúde, refletida pela melhora ou mesmo pela resolução das co-morbidades, especialmente o diabetes tipo II, e pela própria perda de peso, com reflexos bio-psicossociais positivos. Entretanto e quase que simultaneamente, o paciente defronta-se com a nova imagem corporal. A perda do excesso de peso poderá produzir um corpo magro, normal ou ainda com sobrepeso ou até mesmo obeso, a depender da gravidade da condição ponderal prévia. Não é infreqüente que um paciente obeso mórbido apresente após cirurgia bariátrica de sucesso, indicies de obesidade (MORO, 2010). O fisioterapeuta poderá avaliar vários fatores que estejam relacionados à disfunção estética, dentre eles retrações musculares, deformidades articulares, desvios posturais que levam a alguma alteração estética e funcional. Deve-se avaliar as condições circulatórias dos pacientes, estabelecendo presença de alteração como edemas/ linfoedemas. De uma forma geral, o pré operatório fisioterapêutico funciona também como orientação para o paciente. É nesse momento que é preparado o mesmo para a cirurgia, e onde se conhece suas limitações e começa-se a tratar o plano de tratamento pós cirúrgico (MACEDO et al 2010). A drenagem linfática pode ser utilizada pelo fisioterapeuta e é eficaz para minimizar o edema no pós-cirúrgico de Bariátrico. Além do mais, a aplicação precoce da drenagem linfática manual após a cirurgia pode prevenir complicações, como o seroma e auxilia na reparação de ferimentos, proporcionando uma recuperação mais rápida no póscirúrgico. Para realizar a drenagem linfática é necessário o conhecimento da anatomia, fisiologia do sistema linfático e princípios de hidráulica e hidrodinâmica. É uma técnica sistematizada, cujos movimentos devem ter uma sequência determinada (SILVA, 2012). A drenagem linfática estimula a contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos, aumenta a velocidade de transporte da linfa, capacidade de processamento da linfa no interior dos gânglio linfáticos, melhora as condições de absorção intestinal, a atuação do sistema nervoso vegetativo, aumenta a captação de oxigênio pelos tecidos, fornece a nutrição celular pelo maior aporte sanguíneo, eliminação dos produtos finais resultantes do metabolismo tecidual, aumenta a absorção dos nutrientes e princípios ativos através do trato digestivo e a quantidade de líquidos a serem eliminados. Drenagem linfática: Atua na otimização ou restauração de sistema linfático deficiente, impulsionando a linfa que está acumulada constituída de resto de acúmulo anormal de líquidos e proteínas, além de resto de células, bactérias e imunocomplexos, com a drenagem linfática, ocorre um impulsionamento maior dessa linfa, fazendo com que ocorra um descongestionamento da vias e restabelecimento do fluxo linfático (SOUZA,2012)
REFERÊNCIAS:
http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/84_-_Fisioterapia_dermato-funcional_utilizando_o_recurso_da_drenagem_linfYtica_manual_em_pacientes_pYs_cirYrgia_bariYtrica.pdf
ALUNA: Emmanuela Mendes Boaventura
CURSO: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Unichristus
TURMA: 8a.
A cirurgia plástica dos ex-obesos mórbidos apresenta-se como um novo e amplo campo de atuação para o cirurgião plástico moderno. Inúmeras deformidades resultantes da brutal redução ponderal se fazem presentes. As principais deformidades são as seguintes: 1) grande excesso cutâneo vertical e horizontal do abdome, com hérnias incisionais frequentes flacidez e atrofia mamária; flacidez das coxas; flacidez dos braços; flacidez cutânea do dorso ; ptose das nádegas; ) ptose do púbis.(Rev. Bras. Cir. Plást. 2010; 25(3): 532-9532)
ResponderExcluirTécnica Cirúrgica
Abdominoplastia
Realizam-se, basicamente, duas técnicas: a paniculectomia higiênica e a abdominoplastia clássica; aquela para os pacientes com I.M.C. acima de 35kg/m2 e esta para os com I.M.C. de 30 a 35kg/m2.
A paniculectomia higiênica consiste na retirada do excesso de panículo adiposo com finalidade puramente funcional4. Fez-se a incisão arqueada suprapúbica a 6cm da rima vulvar, descolamento do retalho abdominal até o nível do umbigo, ressecção parcelada do retalho, drenagem a vácuo e síntese da parede em três planos distintos.
Na abdominoplastia clássica, realizou-se a marcação do abdome conforme Callia. O descolamento infra-umbilical foi médio-lateral, o supra-umbilical, em forma de túnel, com largura máxima de 6cm. Evitou-se a plicatura do músculo reto-abdominal em pacientes acima de 50 anos e naqueles com disfunção respiratória restritiva. Pontos de Baroudi foram confeccionados rotineiramente e a onfaloplastia foi em "Y"6. Não foi realizada lipoaspiração neste ato cirúrgico (http://www.rbcp.org.br/details/79/sistematica-cirurgica-em-pacientes-ex-obesos)
A fisioterapia irá atuar na fase pré e pós operatória enfatizando o trabalho respiratório e os edemas apresentados realizando manobras de drenagem linfática manual, trabalhando o posicionamento e mobilização do paciente, postura e retomando a mesma realizar suas avd´s;
Principais complicações da Abdominoplastia: Hematomas e seromas (complicação muito comum); Cicatrizes hipertróficas, hipotróficas e queloideanas; Retrações; Infecções; Fibroses e aderências; Hiperpigmentação cutânea (equimose); Embolia gordurosa; Depressões; Perfuração abdominal; Necrose cutâneogordurosa; Trombose Venosa Profunda. A Fisioterapia Dermato-Funcional muito tem contribuído tanto no pré quanto no pós-operatório de cirurgias plásticas, prevenindo ou tratando as respostas advindas das intervenções cirúrgicas, possibilitando ainda a diminuição da ansiedade pós-operatória. O tratamento fisioterápico planejado é amplamente variável e depende das características apresentadas na avaliação, do tipo de cirurgia realizada e do tempo de pós-operatório.
ResponderExcluirReferências:
SILVA, R.M.V.; Et Al. Protocolo fisioterapêutico para o pós operatório de abdominoplastia. Rev.Terapia Manual. 2012; 10(49):294-299. Disponível em: http://www.mtprehabjournal.com/files/archive/tm_2012_49.pdf#page=61.
Aluna: Fábia Azambuja Pereira Salviano.
Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
Uma das cirurgias plásticas realizadas no paciente pós bariátrica é a Mastopexia. É crescente o número de mulheres que necessitam de
ResponderExcluirmastoplastia após perda ponderal significativa, em decorrência
do aumento do número de cirurgias bariátricas para o
tratamento da obesidade e suas comorbidades.
Após rápida perda ponderal, as mamas evoluem com ptose
acentuada, flacidez e perda de projeção no polo superior, em
decorrência das alterações qualitativas da pele, com perda
de sua elasticidade natural. Além disso, existe uma sobra de
tecido nas regiões axilar e toracolateral indesejável, que causa
deformidade no contorno corporal e, consequentemente, in -
satisfação da paciente. Essa deformidade, muitas vezes, não
é passível de correção somente com lipoaspiração, sendo necessária
ressecção cirúrgica na maioria dos casos. De acordo
com a Escala de Pittsburgh, nos pacientes com grande perda
ponderal, existem 3 tipos de deformidade mamária: 1, ptose
leve, parênquima adequado e sem flacidez cutânea; 2, ptose
graus II ou III, flacidez cutânea, atrofia leve do parênquima
e sem desvio medial significativo do complexo areolopapilar
(CAP); e 3, deformidade mais acentuada, com ptose significativa,
grande flacidez cutânea, atrofia intensa do parênquima
e desvio medial do CAP.
O objetivo da cirurgia nesses casos é atingir simetria em
tamanho e formato, tanto da mama como do CAP. A combinação
de mastopexia com aumento se faz necessária em
decorrência da presença de ptose e depleção de volume,
podendo ser realizada em estágios ou em tempo único.
Tradicionalmente, o aumento é realizado com implantes
de silicone, obviamente associados aos riscos inerentes
ao procedimento, a saber: contratura capsular, sangramento,
rupturas, wrinkling/dobras, infecção, sombras na
mamografia, calcificação da cápsula e mau posicionamento
(este último muito comum em pacientes com grande perda
ponderal).
A cirurgia é indicada para mulheres que necessitam de reparos nas mamas, que já atingiram a perda de peso estimada pelo cirurgião bariátrico ou tiveram estabilização do peso que se dápor volta de 18 a 24 meses.
Referência: Mastopexia após perda ponderal maciça:
suspensão dérmica, remodelação do parênquima e
aumento com tecido autógeno. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):283-9
ALUNA: Lorena Pinheiro de Melo. Turma 7 Unichristus. Pós Graduação de Fisioterapia Dermatofuncional.
A melhora da diabetes, o desaparecimento de distúrbios do sono, problemas cardíacos entre outros, são benefícios evidentes após a realização da cirurgia bariátrica (gastroplastia) devido à perda rápida de peso. Porém, logo após a perda e estabilização do peso adequado, que deve ocorrer em até dois anos, o paciente pode submeter-se a cirurgia plástica para a retirada do excesso de pele e gordura.
ResponderExcluirNo processo cirúrgico da redução de estômago, os planos de saúde têm obrigatoriedade quanto à cobertura, uma vez que o paciente esteja dentro das indicações e que a cirurgia plástica seja considerada como reparadora. Há critérios específicos para classificar uma cirurgia plástica como estética ou reparadora, nesta análise é levado em consideração o tamanho da dobra de pele, se há assaduras etc.
Para solicitação da cirurgia plástica reparadora é necessário o preenchimento de um relatório detalhado que é feito pelo próprio cirurgião plástico. Geralmente o paciente realiza uma consulta com um médico perito para a conclusão da liberação.
Abdominoplastia ou dermolipectomia, mamoplastia, dermolipectoma braquial, dermolipectomia da coxa, lipoaspiração, lifting facial, são alguns dos tipos de cirurgias plásticas reparadoras procuradas por pacientes que fizeram a cirurgia bariátrica. O tipo de cirurgia plástica reparadora mais recorrente aos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica é a retirada de um avental de pele sobre o abdômen, provocado pela flacidez que tomou conta do tecido cutâneo.
Esses procedimentos têm o intuito de garantir a segurança e resultados positivos durante a recuperação do paciente, pois devido a problemas posturais e de equilíbrio que o excesso de pele traz, bem como também problemas de integração social, de relacionamento (inclusive o sexual) e o incômodo causado pelas dermatites localizadas nas dobras de pele, muitos pacientes após a gastroplastia necessitam de um trabalho em conjunto de alguns profissionais da equipe multidisciplinar como psicólogo e endocrinologista ajudando o paciente a entender a sua nova constituição física.
Ana Caroline Lotife Castro
aluna da turma 8 fisioterapia dermato funcional - uni
O acúmulo de pele e subcutâneo na região posterior dos braços é uma conseqüência da ação da gravidade com o passar dos anos, podendo também se dar por oscilações no peso corporal. Representa muitas vezes um grande desconforto ao paciente. A cirurgia de braquioplastia visa restabelecer o adequado contorno dos braços com a retirada de excesso de pele e tecido subcutâneo. Cada vez mais esse procedimento é realizado, fazendo parte integrante das cirurgias plásticas realizadas após cirurgias bariátricas (redução de estômago). As técnicas para a realização dessa técnica vem evoluindo muito nos últimos anos, sendo em muitas vezes associada à lipoaspiração dos braços. Quando há a necessidade da retirada de pele as cicatrizes são inevitáveis, sendo maiores quanto maior o excesso de pele. As cicatrizes ficam colocadas na face interna do braço, onde são menos perceptíveis. Todo procedimento cirúrgico traz riscos que independem do adequado cuidado cirúrgico como infecção, seroma, contratura, hematoma, cicatrizes entre outros.E com todas essas possíveis conseqüências o fisioterapeuta pode tratar, melhorando os edemas que podem causar nas mãos e braços, atua na melhora dessa cicatriz, fazendo cinesiologia, colocando o membro para movimentar bem dentre outros.
ResponderExcluirReferencias:
http://www.fleurycirurgiaplastica.com.br/braquioplastia
http://www.alexandreandrade.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=56&Itemid=61
Sarah Correia Pinto Freitas
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus.
O acúmulo de pele e subcutâneo na região posterior dos braços é uma conseqüência da ação da gravidade com o passar dos anos, podendo também se dar por oscilações no peso corporal. Representa muitas vezes um grande desconforto ao paciente. A cirurgia de braquioplastia visa restabelecer o adequado contorno dos braços com a retirada de excesso de pele e tecido subcutâneo. Cada vez mais esse procedimento é realizado, fazendo parte integrante das cirurgias plásticas realizadas após cirurgias bariátricas (redução de estômago). As técnicas para a realização dessa técnica vem evoluindo muito nos últimos anos, sendo em muitas vezes associada à lipoaspiração dos braços. Quando há a necessidade da retirada de pele as cicatrizes são inevitáveis, sendo maiores quanto maior o excesso de pele. As cicatrizes ficam colocadas na face interna do braço, onde são menos perceptíveis. Todo procedimento cirúrgico traz riscos que independem do adequado cuidado cirúrgico como infecção, seroma, contratura, hematoma, cicatrizes entre outros.E com todas essas possíveis conseqüências o fisioterapeuta pode tratar, melhorando os edemas que podem causar nas mãos e braços, atua na melhora dessa cicatriz, fazendo cinesiologia, colocando o membro para movimentar bem dentre outros.
ResponderExcluirReferencias:
http://www.fleurycirurgiaplastica.com.br/braquioplastia
http://www.alexandreandrade.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=56&Itemid=61
Sarah Correia Pinto Freitas
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus.
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ResponderExcluirAbdobminoplastia Pós-Gastroplastia ou Pós-Bariátrica (Cirurgia Plástica do Abdômen)
ResponderExcluirA abdobminoplastia é uma das cirurgias mais comuns realizadas por pacientes após a cirurgia bariátrica. Onde há uma grande perda de peso, e a pele não consegue acompanhar o processo, gerando uma grande flacidez tissular (Kauak, 2010).
O seroma foi a complicação mais comum encontrada nos pacientes que se submeteram à cirurgia. A deiscência leve ficou em segundo lugar. A complicação mais grave encontrada foi a formação de atelectasia pulmonar (CAVALCANTE, 2010).
Dentre todos os fatores relacionados com complicações pós-operatórias, o mais significativo é o IMC elevado, segundo constataram Porchat et al (2004).
A fisioterapia pode atuar desde o pré operatório. O treino respiratório é fundamental para uma boa recuperação e para evitar que complicações mais graves ocorram. A drenagem linfática, o tratamento da ferida cirúrgica com laser e carboxiterapia, são aliados para a melhor e mais rápida recuperação. A carboxiterapia constitui-se de uma técnica onde se utiliza o gás carbônico medicinal (Dióxido de Carbono ou CO2) injetado no tecido subcutâneo, estimulando assim efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual (BORGES, 2008).
Melina BAquit - 8ª turma fisioterapia dermatofuncional UNICHRISTUS
ExcluirA abdominoplastia trata-se da correção funcional estética da parede abdominal e consiste na retirada de tecido subcutâneo da região abdominal através de uma incisão suprapúbica com ou sem transposição do umbigo e plicatura do musculo reto abdominal (PEREZ-ALVALOS, 1999). Este procedimento tem por objetivo a retirada de excesso de gordura e flacidez local, possibilitando uma redefinição global do tronco. Logo, são indivíduos indicados para realizar a abdominoplastia aqueles com gordura localizada e flacidez decorrente de gravidez sucessiva, emagrecimento excessivo, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias (GOLCMAN,2003). Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: hematomas, seromas, infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutâneo-gordurosa, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações, desvios laterais do umbigo, elevação dos pelos pubianos, irregularidades da parede abdominal, etc. (GUIRRO, 2002).
ResponderExcluirA fisioterapia Dermato-funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões plásticos como forma de procedimento de tratamento de cirurgias plásticas a fim de minimizar e tratar sintomas do pós-operatório.O fisioterapeuta tem por objetivo de tratamento minimizar os desconfortos do pós-operatório, diminuindo edema, melhorando a circulação, evitando fibrose, melhorando a sensibilidade local, reduzindo o processo álgico, melhorando a cicatrização, dando melhor contorno a silhueta e retornar o paciente o quanto antes de volta a vida social (BORGES, 2006; NAHAS, 1999; GOMES, 2003). A fisioterapia vem se mostrando cada vez mais necessária no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e nos últimos anos passou a ser reconhecida tanto pelos médicos como pelos próprios pacientes, que entendem seus benefícios de tratamento ( GOMES, 2003; NAHAS, 1999). Umas das maiores queixas do paciente no pós-operatório é a recuperação no aspecto físico e nas atividades diárias (GUIRRO, 2002). Como se observa na pratica clínica, pacientes em pós-operatório apresentam grande ansiedade por resultados. A aparência dos tecidos após a intervenção desanima o paciente que sente muita dor devido a grande quantidade de edema e inflamação que fazem parte do processo de reparação. É quando entra a atuação da fisioterapia e dos recursos terapêuticos (SILVA,2001).
A fisioterapia por meio da crioterapia, ultrassom, massagem e drenagem linfática manual (DLM) proporciona uma significante melhora da textura da pele, na redução de edemas, analgesia, aderências cicatriciais, promove uma rápida recuperação nas áreas com hipoestesia, além de diminuir as possíveis complicações pós-cirúrgicas para possibilitar um retorno mais rápido do paciente em suas atividades diárias (SANTOS; CÂNDIDO; SILVA, 2013).
Aluna: Antonia Nilziene Falcão
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus
A abdominoplastia trata-se da correção funcional estética da parede abdominal e consiste na retirada de tecido subcutâneo da região abdominal através de uma incisão suprapúbica com ou sem transposição do umbigo e plicatura do musculo reto abdominal (PEREZ-ALVALOS, 1999). Este procedimento tem por objetivo a retirada de excesso de gordura e flacidez local, possibilitando uma redefinição global do tronco. Logo, são indivíduos indicados para realizar a abdominoplastia aqueles com gordura localizada e flacidez decorrente de gravidez sucessiva, emagrecimento excessivo, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias (GOLCMAN,2003). Dentre as complicações pós-cirúrgicas locais mais comuns temos: hematomas, seromas, infecções na cicatriz cirúrgica, deiscência, necrose cutâneo-gordurosa, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações, desvios laterais do umbigo, elevação dos pelos pubianos, irregularidades da parede abdominal, etc. (GUIRRO, 2002).
ResponderExcluirA fisioterapia Dermato-funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões plásticos como forma de procedimento de tratamento de cirurgias plásticas a fim de minimizar e tratar sintomas do pós-operatório.O fisioterapeuta tem por objetivo de tratamento minimizar os desconfortos do pós-operatório, diminuindo edema, melhorando a circulação, evitando fibrose, melhorando a sensibilidade local, reduzindo o processo álgico, melhorando a cicatrização, dando melhor contorno a silhueta e retornar o paciente o quanto antes de volta a vida social (BORGES, 2006; NAHAS, 1999; GOMES, 2003). A fisioterapia vem se mostrando cada vez mais necessária no pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e nos últimos anos passou a ser reconhecida tanto pelos médicos como pelos próprios pacientes, que entendem seus benefícios de tratamento ( GOMES, 2003; NAHAS, 1999). Umas das maiores queixas do paciente no pós-operatório é a recuperação no aspecto físico e nas atividades diárias (GUIRRO, 2002). Como se observa na pratica clínica, pacientes em pós-operatório apresentam grande ansiedade por resultados. A aparência dos tecidos após a intervenção desanima o paciente que sente muita dor devido a grande quantidade de edema e inflamação que fazem parte do processo de reparação. É quando entra a atuação da fisioterapia e dos recursos terapêuticos (SILVA,2001).
A fisioterapia por meio da crioterapia, ultrassom, massagem e drenagem linfática manual (DLM) proporciona uma significante melhora da textura da pele, na redução de edemas, analgesia, aderências cicatriciais, promove uma rápida recuperação nas áreas com hipoestesia, além de diminuir as possíveis complicações pós-cirúrgicas para possibilitar um retorno mais rápido do paciente em suas atividades diárias (SANTOS; CÂNDIDO; SILVA, 2013).
Aluna: Antonia Nilziene Falcão
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus
Tratamento fisioterápico no pré e pós-abdominoplastia:
ResponderExcluirO tratamento estético no pré-operatório tem como um de seus objetivos diminuir a espessura do tecido abdominal pelo emprego da drenagem linfática manual (DLM), a qual direciona o fluxo linfático e diminui o liquido intersticial excedente, aumentando a elasticidade do tecido, o que facilita sua retirada durante o ato cirúrgico. O tratamento no pós-operatório tem o objetivo de diminuir o edema e auxiliar no processo de cicatrização, na redução das áreas anestesiadas, na tonificação muscular e na microcirculação (MAUAD, 2008).
- Recursos Fisioterapêuticos
Dentre os recursos indicados para possibilitar a melhora na recuperação do ato cirúrgico temos a crioterapia, cuja utilização promove resfriamento do local aplicado, ocasionando vasoconstricção, minimizando o extravasamento sanguíneo e reduzindo a dor. A endermoterapia é também utilizada, pois desagrega as fibroses promovendo com isso um tecido mais uniforme (COUTINHO et al,
2006).
A drenagem Linfática Manual (DLM) tem efeitos diretos na circulação sanguínea, reduzindo o edema, atuando sobre o metabolismo, na desintoxicação do tecido e melhorando a nutrição das células. O contato com a pele transmite, aos receptores, estímulos que serão interpretados pelo sistema nervoso autônomo, diminuindo a sensação de dor no local, o que faz com que o paciente se recupere mais rapidamente do estresse cirúrgico (MAUAD, 2008).
Coutinho et al (2006) desenvolveram um programa de tratamento com o objetivo de aliviar a dor e
o edema; Melhorar a circulação veno-linfática; Prevenir possíveis complicações (seromas, fibroses, aderências, etc); Favorecer a reestruturação tecidual e aceleramento do processo de cicatrização e Promover recomendações com a intenção de ajudar no tratamento e favorecer uma recuperação mais rápida. O tratamento foi realizado e com ele obtido resultados satisfatórios da seguinte forma:
-Protocolo de tratamento durante o pós-operatório
Na primeira semana do pós-operatório, está indicado o uso de crioterapia nas áreas dos flancos que apresentam equimoses durante 20 minutos, para que ocorra vasoconstricção dos vasos rompidos durante o procedimento. O terapeuta também pode intervir com o ultra-som de 3MHz; 0,5 W/cm² por 10 minutos na cicatriz cirúrgica (fechada); o cabeçote deve ser limpo com álcool a 70% antes da aplicação. Podemos realizar drenagem linfática manual no abdômen, costas e membros inferiores, feitas em decúbito dorsal e lateral por 50 min (preservação da postura cirúrgica).
Já após o 30º dia do pós-operatório (DPO) em diante, podemos manter o uso do ultra-som 3MHz; 0,5w/cm² por 10 minutos, na cicatriz cirúrgica. Vacuoterapia, depressomassagem pulsátil com pulso de 25 realizada 05 minutos em cada flanco e depressomassagem contínua com a pressão suportável pela paciente (entre 100 e 200 mmHg) por 05 minutos em cada flanco. A primeira realizada para a desfibrosagem e a segunda realizada para favorecer o remodelamento corporal. Massagem clássica por 10 minutos nos flancos e abdômen. Drenagem manual linfática no abdômen, costas e membros inferiores por 40 min nos decúbitos dorsal e ventral.
O médico deve recomendar, hidratação da pele com óleo de amêndoas doces e fazer uma ingestão de mais ou menos, oito copos de água por dia. Fazer uso da cinta compressiva por 60 dias. Não se expor ao sol. Não utilizar vestimentas apertadas; Não tomar banhos quentes; Evitar atividades que necessitam esforço físico.
Referência:
COSTA E. C; MEJIA D. P. M. Métodos terapêuticos dermato-funcionais no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração. Pós- Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional.
ALUNA: Mariana Vieira Fernandes
Dermato- funcional- UniCristus
Turma 8°
As indicações de cirurgia plástica para correção da deformidade corporal pós-cirurgia bariátrica variam de acordo com o tipo de cirurgia bariátrica e emagrecimento que venha a ocorrer, da localização das redundâncias e acúmulo de gordura lipodistrófica, das restrições funcionais e incidência de complicações, como dermatites, ulcerações e infecções, do estado físico do paciente, este dependente das suas condições de emagrecimento, e principalmente, do grau de restrição ao convívio social reclamado pelo paciente. Um ponto frequentemente discutido é o planejamento de cirurgias compbinadas, que são procedimentos de longa duração,complexos, traumáticos expoliativos. Há consenso, por exemplo, que estes não devam ser indicados em pacientes que foram submetidos a cirurgia bariátrica com técnicas disabsortivas, já que estes paciente estão em constante catabolismo por má-absorção e ingesta limitada, e apresentam grande incidência de hipoproteinemia, hipovitaminoses e anemia persistente. Nestes casos sugere-se realizar procedimentos segmentados, em intervalos que permitam a recuperação nutricional deste. As principais intervenções são:Abdominoplastia e/ou Reconstrução de Parede Abdominal: é o procedimento mais frequente, e o que causa maior desconforto aos pacientes, devido ao abdomen “em avental” que é formado após o emagrecimento, e que frequentemente se associa a dermatites de repetição, ulcerações, acúmulo de suor e infecções por fungo. As técnicas mais utilizadas são a abdominoplastia propriamente dita (incisão horizontal baixa) e a abdominoplastia em âncora (duas incisões, uma vertical e outra horizontal, em “T” invertido), e, nas maioria das vezes, estão associadas a correção de hérnias incisionais, frequentes no processo de emagrecimento devido a hipotonia da musculatura abdominal. È importante ressaltar que a plicatura dos retos abdominais gera graus variados de restrição ventilatória, que devem ser sempre observados e acompanhados no perioperatório e no pós-operatório.
ResponderExcluirMamoplastia: engloba a reconstrução de mamas, correção de ptoses e ginecomastia em homens, reposicionamento do complexo aréolo-mamilar e o preenchimentos de mamas hipotróficas com implantes. Deve-se sempre lembrar que habitualmente os cirurgiões realizam estes procedimento com dorso elevado em graus variados, posição sujeita a risco de severa hipotensão postural e bradicardia neste paciente, habitualmente hipohidratado e sujeito a Medicina Perioperatória. hiperreflexia autonômicas, e especialmente associado a bloqueios regionais, principalmentes aqueles realizados no segmento torácico; recomenda-se não ultrapassar a angulação de 12°, e não sustentá-la por mais de 15 minutos se a técnica escolhida for bloqueio epidural
torácico.
Correção de Lipodistrofias:a presença de lipodistrofia em braços e coxas é um frequente reclamação dos pacientes, que impede o uso de diversos tipos de roupas. Sua limitação é a grande e aparente cicatriz longitudinal, sendo só indicada em grandes deformações Lipoaspiração: realizada isoladamente, ou mais frequentemente, em associação com outros procedimentos, visa retirar acúmulos de gordura localizada que não desapareceram com o emagrecimento, e que possam alterar o contorno corporal, ou restringir a eficácia de outra técnicas. É a técnica de cirurgia plástica mais expoliativa, com significativa perda de fluidos, como plasma e líquido extravascular, tecidos, sangue e eletrólitos. Sua indicação deve ser acompanhada com planejamento minucioso, especialmente nestes pacientes, com grande fluxo sanguíneo periférico, vasos calibrosos e frequente hipovolemia, hipoproteinemia e anemia, em comum acordo com o cirurgião e o anestesiologia, sendo levado em conta o estado físico do paciente, o trauma cirúrgico, a estimativa de aspirado e a técnica delipoaspiração, como o uso de vasopressores e soluções de infiltração.
Aluna: Ana Patrícia dos Santos Ferreira
8º Turma de fisioterapia dermato-funcional da unichristus
A mamoplastia pós cirurgia bariátrica pode evoluir com algumas complicações, como deiscência da sutura, hematoma, cicatriz hipertrófica, queloide, assimetria e outras.
ResponderExcluirA drenagem linfática auxilia na diminuição de edemas, hematomas, seromas, friboses, aderências, equimoses. O ultrasom através dos seus efeitos térmicos e não térmicos aumentam o fluxo sanguíneo, reduzindo dor e inflamação. A crioterapia promove resfriamento do local, gerando vasoconstrição, reduzindo a dor. A endermoterapia através de uma pressão negativa auxiliará no tratamento de fibroses, promovendo com isso um tecido mais uniforme. O laser possibilita a regulação dos fibroblastos, normalizando a produção de fibras elásticas e colágenas, impedindo a ocorrência de queloides. A radiofrequência com objetivo de estimular o colágeno e elastina e, consequentemente melhorar a flacidez.
Referencias:
http://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/viewFile/2314/1886
http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/106_-_Laserterapia_e_ultrassom_no_tratamento_pYs-operatYrio_da_cirurgia_plYstica_de_abdominoplastia_RevisYo_de_literatura.pdf
Aluna: Marina Amorim Marinho Braga
Curso de Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional-Uchristus
Turma: 9º
Um ano após a gastroplastia, os pacientes perdem aproximadamente 45% do seu peso inicial, determinando um excesso de pele considerável, acometendo vários segmentos corpóreos.O paciente vivencia nova condição de saúde, com a resolução de co-morbidades, como o diabetes tipo II, e pela própria perda de peso, com reflexos bio-psicossociais positivos. Entretanto e quase que
ResponderExcluirsimultaneamente, o paciente defronta-se com a nova imagem corporal.
Uma condição constante é a flacidez cutânea associada à ptose das diversas regiões anatômicas, como mamas, braços, coxas, glúteos e tronco. Ocorrem também limitações funcionais para a deambulação, micção e atividade sexual.
Na cirurgia plástica, o tratamento do excesso de pele após perda ponderal maciça é considerado desafiador, pois pode acometer todo o corpo do paciente. Estratégias são utilizadas para minimizar complicações pelo cuidado integral, desde o planejamento das
incisões até a avaliação dos resultados no pós-operatório tardio.
No pós-operatório, a intervenção do fisioterapeuta varia de acordo com a cirurgia e com o procedimento realizado. A drenagem linfática para a redução do edema, é indicado para todas as técnicas cirúrgicas e permite abordagem mais precoce. A prevenção e tratamento de aderências cicatriciais, dor, flacidez e fraqueza muscular também deve ser considerado. Para isso recursos fisioterapêuticos podem ser utilizados como o ultra-som, crioterapia, laser, ou eletroterapia. Exercícios ativos
também são fundamentais. A utilização de endermologia é indicado, pois desagrega as fibroses promovendo com um tecido mais uniforme.
O ultra-som terapêutico, na freqüência de 3MHz, pode ser utilizado na fase inflamatória para a reabsorção de hematomas diminuindo as chances de formações fibróticas e ainda
melhorando a nutrição celular, reduzindo o edema e a dor, o que ocorre devido a melhora da circulação sangüínea e linfática. A compressão feita pelo uso de modeladores, tem o objetivo de diminuir o edema e inibir cicatriz hipertrófica, exercendo um papel importante na reorganização do tecido cicatricial. A elevação deve ser criteriosa, pois em algumas cirurgias pode promover tensão na lesão, o que pode influenciar no aspecto e qualidade da cicatriz.
Referências:
https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/1126/1540
http://www.rbcp.org.br/details/560/pt
Aluna: Patricia Caminha
Pós-graduação em Dermatofuncional Unichristus
Turma 9º
A leitura mostra que cada vez mais a medicina vem buscando metodos que se adequem as necessidades dos pacientes, levando consequentemente a melhora da sua qualidade de vida.
ResponderExcluirSegundo o jornal do Brasil, a última etapa do tratamento cirúrgico da obesidade envolve uma cirurgia plástica para a retirada do excesso de pele resultante do extremo emagrecimento, após a estabilização do peso e da constatação da equipe médica responsável pela cirurgia bariátrica de que o paciente está apto e liberado a se submeter a uma cirurgia plástica pós-bariátrica.
A cirurgiã Maria Júlia Norton, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em cirurgia plástica pós-bariátrica explica que o paciente pós-bariátrico é um desafio constante. “Conhecer o comportamento do organismo deste paciente e suas limitações é muito importante para criar expectativas reais quanto aos resultados possíveis. É importante salientar que o ex-obeso sofreu muito até chegar ao consultório do Cirurgião Plástico, foi discriminado, foi cobrado como “sem vergonha” por ter dificuldade para emagrecer e lutou muito com sua auto-estima” diz a médicahttp://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2016/06/02/especialista-explica-procedimento-de-
cirurgia-plastica-pos-bariatrica/
Luana Falcão Lopes, turma 9, Dermatofuncional Unuchristus
No pré operatório de cirurgia plástica, assim o obeso precisa estar psicologicamente preparado a todas as mudanças e processos que iram acontecer após a tomada de decisão de emagrecer e buscar por saúde. O emagrecimento de pessoas obesas geralmente inicia por uma cirurgia bariátrica, esse procedimento consiste em reduzir o peso e o IMC do paciente, o que está mais ligado a saúde do que ao próprio emagrecimento de fato. Existem alguma formas de realizar essa cirurgia, podendo reduzir apenas o estômago, fazendo com que a pessoa ingira menos alimentos, e assim diminua seu peso ou pode além de reduzir o tamanho do estômago, desviar o trânsito intestinal, reduzindo a ingestão de alimentos e a absorção deles.
ResponderExcluirRealizada a cirurgia bariátrica o paciente vai iniciar sua perda de peso por um período de aproximadamente 2 anos, vai depender é claro, de cada pessoa. Após a estabilização do peso está na hora de começar a pensar nos próximos passos, isso vai acontecer tanto com a perda de peso por meio de cirurgia quanto por meio de alimentação e exercícios. Com a grande perda de peso, a pele que antes estava esticada e mantida pela gordura, agora está caída e flácida, o que dá uma falsa sensação de realização aos pacientes pois mesmo depois de perder vários quilos eles ainda se sentem desconfortáveis no próprio corpo pelo excesso de pele que inevitavelmente vai continuar ali.
Não é só uma cirurgia, mas sim um grupo delas na mesma sessão. Pode ser chamado de Upper Body Lift (lifting da região superior do corpo), Lower Body Lift (lifting da região inferior do corpo) ou Total Body Lift que é o conjunto todo, o tipo de cirurgia para remoção de excesso de pele.
Esse tipo de lifting cuida da flacidez nas nádegas, mamas, abdômen, face, cintura, quadril e coxa remodelando a pele e retornando-a para sua posição original antes da flacidez ser causada. Seu cirurgião plástico avaliará seu caso e definirá qual a melhor opção para você, se fazer o lifting por partes ou tudo junto de uma só vez.
Referências:
Site dr. Marcus hubaide
Aluno: José Jefferson de Sousa Alencar
Pós graduação Unichristus. Dermato Funcional, turma 09.
A Fisioterapia é essencial para a obtenção de bons resultados nas cirurgias plásticas, otimizando a recuperação adequada e rápida, através das orientações funcionais dadas ao paciente como também através da utilização de recursos fisioterápicos.
ResponderExcluirNa cirurgia de abdominoplastia, algumas recomendações são dadas ao paciente para o pós-operatório:
• O paciente deve permanecer em uma posição supino com leve angulação para evitar tensão e alargamento da cicatriz e fará uso de cinta abdominal para compressão do retalho cutâneo.
• Cuidados com alimentação e ingestão liquida adequada.
• Proteção solar
• Higienização e hidratação da cicatriz
• Repouso moderado.
Além das recomendações, o fisioterapeuta dispõe de vários recursos para a prevenção e tratamento de complicações tais como: inchaço, seroma, hematomas, edemas, linfedemas, dor, deiscência da ferida, formação de fibrose, aderências cicatriciais, alterações da sensibilidade, assimetria corporal, necrose e infecção. Estudos demonstram que a intervenção precoce favorece a reabilitação.
Os recursos fisioterapêuticos mais importantes para a prevenção e a minimização dos eventos teciduais pós-operatórios de abdominoplastia são:
Os recursos manuais
• Liberação Tecidual Funcional (LTF) => evita a formação de aderências e fibrose
• Drenagem Linfática Manual (DLM) => reduz o edema, acelera o metabolismo e a desintoxicação do tecido, melhora a nutrição da célula e favorece a cicatrização
• Massoterapia => mobiliza estruturas variadas, bem como para alivio da dor e redução do edema, produz aumento do fluxo sanguíneo melhorando a nutrição celular.
Os recursos eletro terapêuticos
• Ultrassom (US) => acelera a cicatrização e previne cicatrizes hipertróficas e queloides
• Radiofrequência => pode ser utilizada no tratamento das fibroses, tanto recente como tardia, desde que a sensibilidade térmica do paciente seja perfeitamente mensurável e que o edema não seja acentuado, com temperatura abaixo de 36ºC para qualquer tipo de fibrose
• Microcorrente => acelera em até 500% a produção do tristosfato de adenosina (ATP), sendo essa molécula a grande responsável pela síntese e regeneração tecidual devido a sua participação em todos os processos energéticos da célula devido a sua proximidade com a corrente biológica realiza um trabalho a nível celular resultando uma maior cicatrização e recuperação bem como minimizando a percepção de dor.
• Laser => promove a angiogênese, estimulo da mitose celular, regulação dos fibroblastos, normalizando a produção de fibras elásticas e colágenas, impedindo a ocorrência de quelóides, hipertrofias e alargamentos
Outros recursos
• Cinesioterapia => Os exercícios da cinesioterapia melhoram e/ou mantém a função do indivíduo sadio e previne futuras perdas funcionais ou limitações.
• Termoterapia => melhora a qualidade do tecido cicatricial, trata as fibroses e aderências
• Crioterapia => Entre os efeitos fornecidos por esta modalidade estão a vasoconstrição, amenização de dores e inflamações, redução do espasmo muscular e redução da taxa metabólica
Fonte:
http://conic-semesp.org.br/anais/files/2015/trabalho-1000019405.pdf
Aluna: Roseane de Almeida Vieira (Fisioterapia Dermato-Funcional / Unichristus - Turma 9).
MENEZES et al. (2008) cita que as principais complicações da cirurgia bariátrica são as nutricionais, metabólicas, neurológicas e psicológicas. É importante a vigilância nutricional, evitando-se perdas ponderais acentuadas e rápidas, e a reposição de suplementos são fundamentais para evitar as complicações, sobretudo os quadros neurológicos.
ResponderExcluirFonte:http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1029/Artigo%20%28P%C3%B3s-Nutri%C3%A7%C3%A3o%20Cl%C3%ADnica%29.pdf?sequence=1
Aluna: Brena Oliveira Barros
Fisioterapia Dermato-Funcional Unicristhus turma 9