As técnicas de cirurgia
bariátrica interferem diretamente na digestão e/ou na absorção dos alimentos. Embora
não seja unânime, mas é fato que após a cirurgia bariátrica, cerca de 70% dos
pacientes se queixam de queda de cabelo intensa. Essa situação se deve essencialmente
a restrição alimentar intensa advinda da cirurgia.
Alopecia androgenética consiste na queda continuada dos cabelos com substituição por fios cada vez mais finos e menores, levando à rarefação dos pelos e à calvice.
A calvice, principalmente, a
feminina pode desencadear ou agravar alterações psicológicas preocupantes, como
a depressão, a ansiedade, os transtornos alimentares, interferindo na evolução
clínica do paciente em tratamento bariátrico.
Como se percebe, os cabelos
não são apenas agregados de queratina. E em situações de perda pós bariátrica a
fisioterapia dispõe recursos dermatofuncionais para assistir esses pacientes
que sofrem com a alopecia.
O microagulhamento é um
desses recursos capazes de proporcionar resultados satisfatórios. Consiste na
indução percutânea através de um instrumento denominado roller que é utilizado após assepsia do couro cabeludo, sendo
associado à terapia medicamentosa (geralmente, à base de zinco) devidamente
prescrita pelo dermatologista. Haverá a estimulação de queratinócitos e
fibroblastos com consequente estimulação capilar.
Para que os resultados sejam
seguros e eficazes, seguindo-se uma propedêutica científica e anamnese adequada,
o fisioterapeuta bariátrico com formação dermatofuncional é o profissional que possui
a expertise para o tratamento apropriado da alopecia androgenética pós
bariátrica.
Diante da temática, compartilhe referências de artigos que abordem a intervenção da fisioterapia.
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ResponderExcluirDe acordo com a nutricionista Alessandra Coelho, Vice-presidente da COESAS – Comissão de Especialidades Associadas, da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a queda de cabelo é multifatorial, podendo apresentar diversas causas como endocrinológica, infecciosa, medicamentosa, traumática, seborreica ou nutricional. Esta última é a que tem ligação mais próxima à cirurgia. O fato é que dietas restritivas podem estar relacionadas com inadequado aporte de vitaminas e minerais, quadro comumente encontrado, por exemplo, em casos de dietas da moda. O estresse também pode ser um fator desencadeador. “Uma pessoa com um quadro de má nutrição apresenta deficiência de proteínas, vitaminas e minerais, componentes que são fundamentais no crescimento, estrutura e coloração dos cabelos. Nos pacientes bariátricos, sem um adequado acompanhamento multidisciplinar, isso pode acontecer com mais frequência. A alimentação pode atuar de forma positiva ou negativa na saúde dos cabelos”, comenta Alessandra. Pelas características da parte do intestino desviada serão mais afetadas as absorções de cálcio, ácido fólico, vitamina B12 e ferro, dependendo muito da condição clínica de cada paciente. Todos devem ser orientados antes e depois da cirurgia sobre a necessidade de ajustes alimentares, suplementação e acompanhamento para evitar problemas de absorção e carência nutricional. “Quando existe o trabalho constante da equipe multidisciplinar a chance de problemas diminui bastante. Tudo vai depender de como cada paciente será acompanhado. Por esta razão a cirurgia bariátrica deveria ser realizada somente em centros com preparo e segmento adequados, os chamados Centros de Excelência em Cirurgia Bariátrica”, salienta o Dr. Almino Ramos, Presidente da SBCBM. “Embora existam poucos estudos que correlacionam efetivamente o efeito da cirurgia bariátrica e alopecia, a cirurgia bariátrica pode favorecer este quadro, uma vez que está diretamente relacionada com prejuízos na absorção de nutrientes importantes para a manutenção da saúde dos cabelos. Neste caso a suplementação efetiva, regular e constante com programas na medida para cada paciente, tem papel fundamental na correção dessas deficiências”, acrescenta Alessandra. A Fisioterapia dermatofuncional pode agir no tratamento de alopecia estimulando o crescimento do cabelo com a técnica de microagulamento.
ResponderExcluirAluna : Julyane Queiroz Martins
8° Turma de Pós-Graduação em fisioterapia dermatofuncional Unichristus
Referência
Disponível em :
http://www.sbcbm.org.br/wordpress/estrategias-nutricionais-auxiliam-no-combate-a-alopecia-do-paciente-bariatrico/
Uma dúvida muito frequente no pós-operatório de cirurgia bariátrica é a questão da queda de cabelo, conhecida como alopecia do paciente bariátrico. De acordo com a nutricionista Alessandra Coelho, Vice-presidente da COESAS – Comissão de Especialidades Associadas, da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a queda de cabelo é multifatorial, podendo apresentar diversas causas como endocrinológica, infecciosa, medicamentosa, traumática, seborreica ou nutricional. Esta última é a que tem ligação mais próxima à cirurgia.
ResponderExcluirO fato é que dietas restritivas podem estar relacionadas com inadequado aporte de vitaminas e minerais, quadro comumente encontrado, por exemplo, em casos de dietas da moda. O estresse também pode ser um fator desencadeador. “Uma pessoa com um quadro de má nutrição apresenta deficiência de proteínas, vitaminas e minerais, componentes que são fundamentais no crescimento, estrutura e coloração dos cabelos. Nos pacientes bariátricos, sem um adequado acompanhamento multidisciplinar, isso pode acontecer com mais frequência. A alimentação pode atuar de forma positiva ou negativa na saúde dos cabelos”.
Pelas características da parte do intestino desviada serão mais afetadas as absorções de cálcio, ácido fólico, vitamina B12 e ferro, dependendo muito da condição clínica de cada paciente. Todos devem ser orientados antes e depois da cirurgia sobre a necessidade de ajustes alimentares, suplementação e acompanhamento para evitar problemas de absorção e carência nutricional. “Quando existe o trabalho constante da equipe multidisciplinar a chance de problemas diminui bastante. Tudo vai depender de como cada paciente será acompanhado. Por esta razão a cirurgia bariátrica deveria ser realizada somente em centros com preparo e segmento adequados, os chamados Centros de Excelência em Cirurgia Bariátrica”, salienta o Dr. Almino Ramos, Presidente da SBCBM.
“Embora existam poucos estudos que correlacionam efetivamente o efeito da cirurgia bariátrica e alopecia, a cirurgia bariátrica pode favorecer este quadro, uma vez que está diretamente relacionada com prejuízos na absorção de nutrientes importantes para a manutenção da saúde dos cabelos. Neste caso a suplementação efetiva, regular e constante com programas na medida para cada paciente, tem papel fundamental na correção dessas deficiências”
referencia: http://www.sbcbm.org.br/wordpress/estrategias-nutricionais-auxiliam-no-combate-a-alopecia-do-paciente-bariatrico/
De acordo com Dr Paulo Miguel
ResponderExcluirO paciente submetido à cirurgia bariátrica pode apresentar queda de cabelo no pós-operatório – no caso, chamada de alopecia do paciente bariátrico. A queda de cabelo, em geral, pode ser causada por diversos fatores. A causa pode ser endocrinológica, infecciosa, medicamentosa, seborreica, traumática ou também nutricional. O fator nutricional, aliás, é o mais relacionado à cirurgia bariátrica.
As dietas restritivas, por exemplo, ofereceriam inadequado aporte de minerais e vitaminas, contribuindo para a queda de cabelo. Uma deficiência de minerais, proteínas e vitaminas influencia no crescimento, na estrutura e na coloração do cabelo. O problema pode ocorrer com frequência em pacientes bariátricos sem o adequado acompanhamento multidisciplinar, sobretudo de um nutricionista.
O paciente deve ser aconselhado antes e depois da cirurgia bariátrica sobre a necessidade de ajustes alimentares, suplementação e acompanhamento para evitar problemas de absorção de nutrientes pelo organismo e ainda carência nutricional. Embora poucos estudos associem o procedimento com a alopecia, a cirurgia bariátrica pode favorecer o quadro de queda de cabelo pós-cirurgia.
– Saiba sobre nutrientes essenciais ao cabelo
BIOTINA
Componente do complexo B, a biotina trabalha no desenvolvimento do folículo piloso. A deficiência causa a alopecia difusa e a despigmentação do cabelo.
COLÁGENO HIDROLISADO
O nutriente é encontrado na estrutura de tecidos conjuntivos, cartilaginosos e fibrosos como cabelo e unha. É formado por aminoácidos glicina e prolina.
FERRO
A deficiência de ferro tem forte relação com a queda de cabelo. Não é preciso a pessoa estar anêmica. O nutriente está envolvido na divisão celular do bulbo.
PROTEÍNAS
As proteínas são importantes para o crescimento e a regeneração de tecidos. Além do mais, as proteínas correspondem pela formação de 88% do cabelo.
VITAMINA C
A vitamina C é fundamental para cicatrização por interferir na capacidade de fibroblastos em sintetizar o colágeno. A deficiência pode acarretar a alopecia.
SELÊNIO
Antioxidante, o selênio é utilizado no tratamento de caspa e seborreia, além de agir pela integridade do cabelo. A deficiência pode causar a perda do cabelo.
ZINCO
Além de ser importante para cicatrização, auxiliar na manutenção da pele e ter ação antioxidante, possui fator de crescimento e desenvolvimento do cabelo.
VITAMINA B12
A vitamina B12 é responsável pela formação do caroteno (que age no processo de crescimento, fortalecimento e resistência do cabelo), entre outros fatores.
referencia :http://pablomiguel.com.br/index.php/noticias/nutricao-combate-a-alopecia-do-paciente-bariatrico.html
5. Após o terceiro mês de pós operatório de cirurgia bariátrica, uma das queixas mais comuns é a queda de cabelos e as unhas mais fracas, decorrentes da perda de proteínas. A carboxiterapia pode ser considerada um tratamento seguro, sem efeitos adversos ou complicações importantes, tanto locais, como sistêmicos. A ação da carboxiterapia envolve vasodilatação local com aumento do fluxo vascular e aumento da pressão parcial de oxigênio (PO2) resultante da potencialização do Efeito Bohr, isto é, aumenta a afinidade da hemoglobina pelo gás carbônico liberando o oxigênio para os tecidos. Dessa forma, o principal objetivo desse tratamento é realizar uma vasodilatação local com aumento importante do fluxo vascular, melhorando muito o aporte de oxigênio no local da administração. Atingindo uma série de efeitos fundamentais para o tratamento da alopecia como a melhora da microcirculação local (neovascularização); melhora da nutrição celular e eliminação de toxinas; aumento do metabolismo local. Esses efeitos estimulam o folículo piloso, resultando no crescimento de um fio mais firme e grosso.
ResponderExcluirReferências:
SIMPLÍCIO, P.C. Carboxiterapia no tratamento da alopecia. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/18/80_-_Carboxiterapia_no_tratamento_da_alopecia_1.pdf
Aluna: Fábia Azambuja Pereira Salviano.
Aluna da 8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional da Unichristus.
Uma dúvida muito frequente no pós-operatório de cirurgia bariátrica é a questão da queda de cabelo, conhecida como alopecia do paciente bariátrico. De acordo com a nutricionista Alessandra Coelho, Vice-presidente da COESAS – Comissão de Especialidades Associadas, da SBCBM – Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a queda de cabelo é multifatorial, podendo apresentar diversas causas como endocrinológica, infecciosa, medicamentosa, traumática, seborreica ou nutricional. Esta última é a que tem ligação mais próxima à cirurgia. “Embora existam poucos estudos que correlacionam efetivamente o efeito da cirurgia bariátrica e alopecia, a cirurgia bariátrica pode favorecer este quadro, uma vez que está diretamente relacionada com prejuízos na absorção de nutrientes importantes para a manutenção da saúde dos cabelos.
ResponderExcluirOs Nutrientes importantes são: colágeno hidrolisado, proteína, vit C, zinco, ferro, biotina, vit b12 e selênio.
A fisioterapia dermatofuncional entra como auxílio nesse tratamento ofertando um procedimento chamado microagulhamento que faz microperfuracoes onde irá ativar colágeno nas áreas afetadas.
- Sociedade brasileira de cirurgia bariátrica e metabólica.
- Aluna: Nayanne de Oliveira Santos
- Turma 9 unichistus fisioterapia dermatofuncional