Um recurso facilitador na relação ensino-aprendizagem de alunos de fisioterapia e de pessoas que se propõem a compreender a obesidade diante de uma dimensão holística.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Escala de Silhuetas
A Escala de Silhuetas de Stunkard et al. (1983) representa um instrumento bastante eficaz para avaliar o grau de insatisfação com o peso e com as dimensões corporais.
Comente como esse instrumento pode ser utilizado pela Fisioterapia Dermatofuncional com o paciente obeso bariátrico.
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Pode-se conceituar a imagem corporal como o conjunto de percepções, pensamentos e sentimentos de um indivíduo sobre o seu próprio corpo, e essa forma de perceber o próprio corpo pode influenciar a forma como percebemos o ambiente à nossa volta, inclusive modificando nossas relações com outras pessoas (Cash Pruzinsky, 2002). A mídia é, em grande parte, responsável por essa internalização de que o corpo ideal é o corpo magro, o que pode funcionar como um fator propulsor de distúrbios alimentares e psiquiátricos por produzir uma imagem corporal negativa (hompson Sitce, 2001). A percepção do peso corporal é um fator mais determinante do que o IMC na conduta alimentar anormal (Nunes, Olinto, Barros, Camey, 2001), sendo, portanto, um aspecto fundamental a ser estudado em casos de transtornos alimentares. As mulheres são mais suscetíveis aos padrões impostos pela mídia, buscam mais os tratamentos para a obesidade e também apresentam maior frequência de distúrbios alimentares e psiquiátricos (Matos et al., 2002). Este fato pode ser observado também em adolescentes, pois entre eles as meninas possuem uma maior insatisfação corporal quando comparadas aos meninos (Kostanski, 1998). Em estudo longitudinal conduzido entre 1987 e 2004 concluiu que as porcentagens de mulheres submetidas à CB eram de 8% em 1987 e de 80% em 2004 (Samuel, Mason, Renquist, immerman, Jamal, 200). A busca hoje pelo corpo perfeito tem causado grandes danos a sociedade, a mídia acaba que na maioria das vezes prejudicando a socialização entre obesos e dificultando seu convívio.
ResponderExcluirA escala de silhuetas, também denominada “contour line drawing” ou “figural drawing sca- les” em inglês, tem sido amplamente utilizada para avaliação da imagem corporal .As imagens das escalas geralmente variam de um sujeito muito magro a um obeso. O indivíduo deve escolher qual figura melhor o representa (silhueta atual) e com qual gostaria de se parecer (silhueta desejada); a insatisfação corporal é representada pela discrepância entre essas medidas.
ResponderExcluirStunkard et al (Stunkard et al Apud Pereira et al, 2009) propuseram uma escala de nove silhuetas, que representa um continuum desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade severa (silhueta 9). Nessa escala, o indivíduo escolhe o número da silhueta que considera semelhante a sua aparência real (Percepção da Imagem Corporal Real – PICR) e também o número da silhueta que acredita ser mais condizente a sua aparência corporal ideal (Percepção da Imagem Corporal Ideal – PICI). Para a avaliação da satisfação corporal subtrai-se da aparência corporal real a aparência corporal ideal, podendo esse número variar de -8 a +8. Caso essa variação for igual a zero, o indivíduo é classificado como satisfeito com sua aparência e se diferente de zero classifica-se como insatisfeito. Caso a diferença for positiva considera-se uma insatisfação pelo excesso de peso e, quando negativa, uma insatisfação pela magreza. (Pereira et al, 2009).
Na fisioterapia dermato-funcional, as Escalas de Silhuetas podem auxiliar na avaliação do grau de satisfação corporal, indicando e direcionando condutas terapêuticas.
Referências.
http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/666/514
http://www.scielo.br/pdf/csp/v29n3/a03v29n3.pdf
Aluna: Rebecca Góis Mateus Tabosa
ResponderExcluirPós-Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma
Nas últimas décadas, houve aumento da preocupação com a imagem corporal, em consonância com o aumento da obesidade e das desordens alimentares, aliadas à expansão urbana e a mudanças nos hábitos e estilos de vida.
A escala de silhuetas, também denominada “contour line drawing” ou “figural drawing scales” em inglês, tem sido amplamente utilizada para avaliação da imagem corporal. As imagens das escalas geralmente variam de um sujeito muito magro a um obeso O indivíduo deve escolher qual figura melhor o representa (silhueta atual) e com qual gostaria de se parecer (silhueta desejada); a insatisfação corporal é representada pela discrepância entre essas medidas. Uma escala muito utilizada para adultos foi desenvolvida por Stunkard et al. , com nove figuras para cada sexo.
Baseada na citação acima, entendo que a Escala de Silhuetas pode ser utilizada pelo Fisioterapeuta Dermatofuncional para avaliar o grau de satisfação do paciente bariátrico com as suas dimensões corporais após a cirurgia bariátrica além de servir como instrumento para conhecer a silhueta que o paciente almeja alcançar, orientando a conduta do profissional de acordo com os objetivos do paciente.
Outro aspecto importante relacionado à Escala de Silhuetas é a possibilidade de observar possíveis distúrbios psicológicos do paciente em relação às suas dimensões corporais, fato que permite ao fisioterapeuta alertar ao psicólogo para uma possível necessidade de intervenção.
Referência:
O uso de escalas de silhuetas na avaliação da satisfação corporal de adolescentes: revisão sistemática da literatura. Cortês, Marcela Guimarães; Meireles, Adriana Lúcia; Friche, Amélia Augusta de Lima; Caiaffa, Waleska Teixeira; Xavier, César Coelho. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(3):427-444, mar, 2013.
A escala de silhueta é utilizada muito na DermatoFuncional, pós bariátrica, pois ajuda ao paciente a identificar o seu novo corpo, ou até mesmo aquele corpo qur deseja ter. Na minha graducao fiz pesquisa com bariatricos e utilizei o metodo da escala. Onde pude observar o grau de satisfação dos meus entevistados. A maioria não se vê como realmente é e deseja sempre ter um corpo menor do que o verdadeiro, fiz relação com o IMC ideal deles. Só por curiosidade um dos casos preferiu, desejou, uma silhueta maior do que a sua atual. Observando que nem sempre estão satisfeitos com o novo corpo."
ResponderExcluirUm dos instrumentos disponíveis para a
avaliação da imagem corporal é a Escala de
Silhueta de Thompson e Gray (1995) que consta de
18 figuras (9 do sexo feminino e 9 do sexo
masculino) com uma delicada graduação entre uma
figura e a próxima, com o intuito de aumentar
gradativamente a classificação do padrão."
A escala de silhueta é utilizada muito na DermatoFuncional, pós bariátrica, pois ajuda ao paciente a identificar o seu novo corpo, ou até mesmo aquele corpo qur deseja ter. Na minha graducao fiz pesquisa com bariatricos e utilizei o metodo da escala. Onde pude observar o grau de satisfação dos meus entevistados. A maioria não se vê como realmente é e deseja sempre ter um corpo menor do que o verdadeiro, fiz relação com o IMC ideal deles. Só por curiosidade um dos casos preferiu, desejou, uma silhueta maior do que a sua atual. Observando que nem sempre estão satisfeitos com o novo corpo."
ResponderExcluirUm dos instrumentos disponíveis para a
avaliação da imagem corporal é a Escala de
Silhueta de Thompson e Gray (1995) que consta de
18 figuras (9 do sexo feminino e 9 do sexo
masculino) com uma delicada graduação entre uma
figura e a próxima, com o intuito de aumentar
gradativamente a classificação do padrão."
Os limites cronológicos da adolescência são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 10 e 19 anos. Nas normas e políticas de saúde do Ministério da Saúde do Brasil, os limites da faixa etária de interesse são as idades de 10 a 24 anos (Eisenstein, 2005). Nesse período, o corpo passa por diversas alterações na sua forma que podem influenciar diretamente na imagem mental do sujeito, repercutindo positiva ou
ResponderExcluirnegativamente na insatisfação corporal, podendo ou não desencadear agravantes ao final desse processo (Fortes et al, 2013).
Segundo Saikali et al (2004), a anorexia nervosa e a bulimia nervosa são transtornos alimentares caracterizados por um padrão de comportamento alimentar gravemente perturbado, um controle patológico do peso corporal e por distúrbios da percepção do formato corporal. Está presente, na anorexia nervosa, um inexplicável medo de ganhar peso ou de tornar-se obeso, mesmo estando abaixo do peso, ou mais intensamente, uma supervalorização da forma corporal como um todo ou de suas partes, classicamente descrito como distorção da imagem corporal.
Profissionais de saúde devem estar preocupados na detecção precoce de transtornos alimentares durante a adolescência, sendo que as Escalas de Silhuetas podem auxiliar na avaliação do grau de satisfação corporal, indicando e direcionando condutas terapêuticas.
O indivíduo escolhe o número da silhueta que considera semelhante a sua
aparência real (Percepção da Imagem Corporal Real – PICR) e também o número da silhueta que acredita ser mais condizente a sua aparência corporal ideal (Percepção da Imagem Corporal Ideal – PICI). Para a avaliação da satisfação corporal subtrai-se da aparência corporal real a aparência corporal ideal, podendo esse número variar de -8 a +8. Caso essa variação for igual a zero, o indivíduo é classificado como satisfeito com sua aparência e se diferente de zero classifica-se como insatisfeito. Caso a diferença for positiva considera-se uma insatisfação pelo excesso de peso e, quando negativa, uma insatisfação pela magreza. (Pereira et al, 2009).
A pesquisadora brasileira Idalina Shiraishi Kakeshita adaptou uma escala de silhuetas de acordo com o biótipo brasileiro, considerando as diferenças de etnia, gênero e faixa etária, além de aspectos culturais e sócio-demograficos (Kakeshita, 2008). Conforme descrito por Kakeshita et al (2009), as escalas foram compostas por 15 cartões plastificados para adultos e 11 cartões para crianças, para cada gênero, com 12,5 cm de altura por 6,5 cm de largura, com a figura branca centralizada em fundo negro de 10,5 cm de altura por 4,5 cm de largura. Nas escalas de adultos, as médias de Índice de Massa Corpórea correspondentes a cada figura variaram de 12,5 a 47,5 kg/m2, com diferença constante de 2,5 pontos. Nas escalas de crianças, as médias de Índice de Massa Corpórea correspondentes a cada.
Ana Caroline Lotife Castro
fisioterapia dermato funcional turma 8 - uni
Os limites cronológicos da adolescência são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 10 e 19 anos. Nas normas e políticas de saúde do Ministério da Saúde do Brasil, os limites da faixa etária de interesse são as idades de 10 a 24 anos (Eisenstein, 2005). Nesse período, o corpo passa por diversas alterações na sua forma que podem influenciar diretamente na imagem mental do sujeito, repercutindo positiva ou negativamente na insatisfação corporal, podendo ou não desencadear agravantes ao final desse processo (Fortes et al, 2013). A escala de silhuetas, também denominada “contour line drawing” ou “figural drawing scales” em inglês, tem sido amplamente utilizada para avaliação da imagem corporal 8. As imagens das escalas geralmente variam de um sujeito muito magro a um obeso. O indivíduo deve escolher qual figura melhor o representa (silhueta atual) e com qual gostaria de se parecer (silhueta desejada); a insatisfação corporal é representada pela discrepância entre essas medidas. Uma escala muito utilizada para adultos foi desenvolvida por Stunkard et al. , com nove figuras para cada sexo . Desde então, surgiram vários instrumentos, nem todos foram validados com diferentes números de silhuetas . as Escalas de Silhuetas podem auxiliar na avaliação do grau de satisfação corporal, indicando e direcionando condutas terapêuticas melhorando assim a auto estima do paciente.
ResponderExcluirReferencias
http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/666/514
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v29n3/a03v29n3.pdf
Sarah Correia Pinto Freitas
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus.
Os limites cronológicos da adolescência são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 10 e 19 anos. Nas normas e políticas de saúde do Ministério da Saúde do Brasil, os limites da faixa etária de interesse são as idades de 10 a 24 anos (Eisenstein, 2005). Nesse período, o corpo passa por diversas alterações na sua forma que podem influenciar diretamente na imagem mental do sujeito, repercutindo positiva ou negativamente na insatisfação corporal, podendo ou não desencadear agravantes ao final desse processo (Fortes et al, 2013). A escala de silhuetas, também denominada “contour line drawing” ou “figural drawing scales” em inglês, tem sido amplamente utilizada para avaliação da imagem corporal 8. As imagens das escalas geralmente variam de um sujeito muito magro a um obeso. O indivíduo deve escolher qual figura melhor o representa (silhueta atual) e com qual gostaria de se parecer (silhueta desejada); a insatisfação corporal é representada pela discrepância entre essas medidas. Uma escala muito utilizada para adultos foi desenvolvida por Stunkard et al. , com nove figuras para cada sexo . Desde então, surgiram vários instrumentos, nem todos foram validados com diferentes números de silhuetas . as Escalas de Silhuetas podem auxiliar na avaliação do grau de satisfação corporal, indicando e direcionando condutas terapêuticas melhorando assim a auto estima do paciente.
ResponderExcluirReferencias
http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/666/514
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v29n3/a03v29n3.pdf
Sarah Correia Pinto Freitas
8º turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional -Unichristus.
A imagem corporal é a constituição da figura do corpo que o indivíduo tem de si mesmo, ou seja, como ele concebe e percebe seu próprio corpo. Uma estrutura formada através das sensações (energias) providas de diversas formas e que chegam à consciência mental (SCHILDER, 1999).
ResponderExcluirA cirurgia atinge os âmbitos social, profissional e familiar das
mulheres ao tentar melhorar o seu padrão estético, desencadeando a beleza, avaidade, aumentando seu ânimo, sua coragem, gerando mais segurança nas suas relações, expondo-se socialmente sem receios ou vergonha.
A área da dermato-funcional cresce trazendo novidades, sobretudo em relação a tratamentos faciais e corporais, no tratamento da flacidez e em eletroterapias proporcionando uma maior queima de gordura, e melhora nos aspectos da celulite e estrias, fazendo com que a paciente vá atrás do seu tipo perfeito. Assim sendo, a escala de silhuetas tem uma grande importância no tratamento dermato-funcional de forma a orientar o paciente quanto a resultados que possam ser alcançados, dentro do padrão que ele se vê hoje em dia e no que este quer alcançar.
Hélida Souza Martins
8a turma de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional - UNICHRISTUS