quinta-feira, 21 de julho de 2016

Exercícios Terapêuticos no Pós-operatório de Cirurgia Bariátrica


A atuação da Fisioterapia Bariátrica orientando, prevenindo e tratando as eventuais disfunções do paciente obeso, junto a uma equipe interdisciplinar, tanto no pré como no pós operatório de cirurgia bariátrica, pode interferir na adesão dos pacientes a um novo estilo de vida mais ativo e saudável.

Quais os principais recursos facilitadores da adesão ao tratamento Fisioterapêutico no processo Bariátrico? Justifique.

9 comentários:

  1. A cirurgia bariátrica tem sido utilizada para redução do peso corporal e apresenta inegáveis benefícios como melhora geral da qualidade de vida, cura do diabetes e aumento da expectativa de vida, sendo comprovadamente o melhor tratamento para a obesidade mórbida. Cabe ressaltar que o resultado dependerá da colaboração ativa do paciente no pré e pós operatório.Os maiores problemas que os pacientes de cirurgia bariátrica enfrentam no período pós-operatório são as complicações pulmonares. O serviço de fisioterapia deve iniciar seu trabalho logo no primeiro dia de pós-operatório, com o objetivo de reduzir a possibilidade de ocorrência dessas complicações. O incentivo respiratório na recuperação da dinâmica toracoabdominal em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica pode produzir melhores índices de recuperação da mobilidade toracoabdominal com maior expansibilidade pulmonar após a cirurgia (Ferreira,L. N. S.;Gardenghi, G.)SANTO M.A,2010 relata que as pesquisas sobre a fisiopatologia da obesidade apresentaram grandes avanços nas últimas décadas, isto significa que os efeitos fisiológicos das diversas técnicas aplicadas para mudanças nos eixos neuro-entéricos reguladores do metabolismo, mediados por neuropeptídeos intestinais, com efeitos importantes na regulação da fome e saciedade, no metabolismo da glicose e na função endócrina pancreática se tornaram mais conhecidas, podendo ser ajustadas a cada indivíduo que sofre com esse distúrbio.

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  2. Aluna: Jéssica de Oliveira Aquino
    Curso: Pós Graduação em Fisioterapia DermatoFuncional - Uchristus
    Turma: 8

    A terapêutica para tal doença é feita por meio de inúmeras técnicas terapêuticas, contudo uns pacientes não dão respostas com essas intervenções, dessa forma precisando de um procedimento mais eficaz. Então nesses pacientes, a cirurgia bariátrica tem sido um método de grande ajuda. (MORO AKE, ALDENUCCI BG)
    A fisioterapia exerce uma função de grande relevância no pré e no pós-operatório da cirurgia bariátrica, uma vez que a prática dos métodos de fisioterapia respiratória são solicitadas para profilaxia assim como ao tratamento de complicações respiratórias advindas da ação cirúrgica e igualmente na reabilitação prévia dos volumes e capacidades pulmonares para valores regulares. (SCIPIONI G, CIESLAK F, ROSÁRIO NAF, LEITE N.)
    A equipe multidisciplinar é fundamental durante a fase peri-operatória. É formada pelos profissionais de várias áreas, que lidam simultaneamente junto ao cirurgião bariátrico, tencionando uma saudável interação médico/paciente, efeitos positivos e preservação dos mesmos. Estes precisam aprender a respeito das mudanças causadas no corpo pela obesidade, conduzindo e estimulando o paciente à terapêutica correta.
    A atuação da equipe multiprofissional na terapêutica da obesidade auxiliará a disponibilizar ao paciente e à população uma perspectiva maior da doença, oferecendo-lhes compreensão e estímulo em superar o desafio e assumir posturas de transformação de hábitos de vida e a participação concreta à terapêutica sugerida. (ANDREI KMD)
    O desempenho do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgia bariátrica revela-se eficaz na terapêutica e na profilaxia de complicações pulmonares no paciente obeso, contudo, ainda são insuficientes as pesquisas inerentes a esse campo, dessa forma outros estudos sobre esse tema são fundamentais.
    Cabe ao fisioterapeuta adaptar o método de fisioterapia respiratória de maior conveniência ao paciente, em troca dos propósitos desejados.

    Referências
    MORO AKE, ALDENUCCI BG. A atuação da fisioterapia dermato-funcional no pós-operatório de cirúrgia bariátrica: uma revisão de literatura. Cinergis – Vol 11, n. 1, p. 28-36 Jan/Jun, 2010;
    SCIPIONI G, CIESLAK F, ROSÁRIO NAF, LEITE N. Função pulmonar de obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 4, p. 621-627, out./dez. 2011;
    ANDREI KMD. Bariatric Surgery for Type 2 Diabetes Reversal: The Risks. Diabetes Care, Volume 34, Supplement 2, May 2011;

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  3. Aluna: Rebecca Góis Mateus Tabosa
    Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma

    A atuação da equipe multiprofissional na terapêutica da obesidade auxiliará a disponibilizar ao paciente e à população uma perspectiva maior da doença, oferecendo-lhes compreensão e estímulo em superar o desafio e assumir posturas de transformação de hábitos de vida e a participação concreta à terapêutica sugerida. (ANDREI, KMD.)
    Baseada na citação acima, acredito que o principal recurso facilitador da adesão ao tratamento fisioterapêutico no processo bariátrico é o diálogo entre paciente e profissional. O fisioterapeuta deve buscar explanar todos os aspectos relacionados ao tratamento a que o paciente será submetido a fim de que o paciente esteja ciente das variáveis que pode influenciar, positivo ou negativamente, o tratamento e se sinta seguro e confiante de que a atuação do fisioterapeuta terá repercussões positivas no decorrer do seu tratamento.
    Além disso, o fisioterapeuta deve dar bastante atenção ao quadro psicológico do paciente, o qual pode interferir diretamente na eficácia de seu tratamento, buscando sempre motivá-lo a aderir integralmente ao tratamento e alertar o profissional da equipe multidisciplinar caso perceba alguma alteração psicossocial importante.
    Todos os profissionais envolvidos no processo bariátrico, inclusive o fisioterapeuta, também devem estimular os pacientes a adotar hábitos de vida e posturas compatíveis com a nova fase de vida que se inicia após a realização da cirurgia.

    Referência:
    ANDREI KMD. Bariatric Surgery for Type 2 Diabetes Reversal: The Risks. Diabetes Care, Volume 34, Supplement 2, May 2011.

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  4. Segundo Lucas 2010,a fase indicada para início de exercício físico, no caso exercícios contra-resistidos é compreendida entre a alta do paciente e a liberação para exercícios físicos mais intensos, que normalmente acontece por volta de 30 dias após a operação e permite que o fisioterapeuta comece a utilizar efetivamente os parâmetros das avaliações metabólicas realizadas no período pré-operatório. Este período é considerado ambulatorial, e também podem ser realizadas condutas cinesioterapêuticas no domicílio.

    Referência
    Disponível em :
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000300008

    Aluna: Julyane Queiroz Martins
    Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus - 8ª Turma

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  5. O profissional da Fisioterapia, especializado em Cirurgia Bariátrica, possui uma atuação muito importante do pré ao pós-operatório, que apoiará o paciente em sua recuperação e certamente contribuirá com o sucesso da cirurgia.

    No caso de pacientes obesos, a mecânica respiratória pode estar comprometida favorecendo o desenvolvimento de complicações respiratórias principalmente quando associada a cirurgias, anestesias e permanência prolongada no leito.

    Desta forma, um dos grandes focos do trabalho é a Fisioterapia Respiratória, para que o paciente não apresente complicações como pneumonia, derrame pleural (presença de líquido entre as pleuras) e atelectasia (fechamento total ou de uma porção do pulmão) no pós-operatório.

    Na fisioterapia respiratória, o principal objetivo é a reexpansão pulmonar, proporcionando aumento de volume corrente (maior quantidade de ar entrando nos pulmões), melhorando desta forma as trocas gasosas e a saturação periférica de oxigênio (oxigenação).

    Já a Fisioterapia Motora, é focada na prevenção da trombose venosa pulmonar (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP).
    São realizadas 10 sessões antes da cirurgia, divididas em fisioterapia respiratória e motora, as sessões oferecerão melhores condições respiratórias para realizar a cirurgia e também facilitará a prática dos exercícios no pós-operatório.

    Na fase pré-hospitalar, o paciente receberá orientações do profissional referentes a:
    parar de fumar.
    importância da tosse ( como tossir após a cirurgia).
    como utilizar o Respiron ( incentivador) e as graduações.
    respiração diafragmática.
    exercícios respiratórios.
    procedimento cirúrgico.
    Já na fase pós-operatória, o fisioterapeuta também estará presente, desde o 1º dia de internação, fazendo as orientações necessárias ao paciente antes do procedimento.
    A partir do 2º dia de internação (cirurgia), o fisioterapeuta já orientará o paciente em relação a:
    caminhar após 8 horas da cirurgia
    saída do leito e posicionamento da poltrona
    evitar postura antálgica
    3º dia - 1º pós-operatório
    Respiração diafragmática
    Exercícios respiratórios
    Uso de incentivadores
    4° dia – 2° pós-operatório
    Respiração diafragmática
    Exercícios respiratórios
    Uso de incentivadores com ou sem carga
    5° dia – 3° pós-operatório
    Orientações gerais para alta hospitalar
    O acompanhante é muito importante em todo o processo, especialmente no pós-operatório, onde deverá incentivar os exercícios respiratórios e as caminhadas três vezes ao dia, além do uso de cinta e meia elástica após a alta hospitalar.


    Os profissionais da equipe estão sempre alinhados e empenhados no sucesso da cirurgia, mas a garra, determinação, paciência e dedicação do paciente é que serão fundamentais para sua rápida recuperação.
    Referências
    http://seupesoesuasaude.blogspot.com.br/2012/07/fisioterapia-no-pre-e-pos-bariatrica-um.html
    Ana Tamires Olimpio
    Fisioterapia Dermato-Funcional 8 turma

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  6. São exercícios que conservam a massa muscular e reduzem a gordura do músculo, devido a produzirem hormônios que estimulam a mobilização de gordura armazenada e ativam enzimas que desmancham essas gorduras, principalmente quando associados a exercícios aeróbicos.

    Após a cirurgia de redução do estômago é recomendado realizar uma atividade física, baseada nestes mecanismos para que o paciente não perca muito músculo e venha a desenvolver problemas músculo-esqueléticos devido à falta de estabilidade muscular e articular por flacidez excessiva.

    Não existe em estudos a resposta de qual o melhor exercício para o paciente no pós-operatório? Sabe-se que devemos combinar exercícios aeróbicos e de treinamento de força para melhorar a composição corporal sem alterar o peso corporal saudável. O Colégio americano de Medicina do Esporte que rege as prescrições da atividade física nos indica: Intensidade do exercício calculado pela ergometria em torno de 40-60% Fcmáx, duração de até 45-60min de no mínimo 3 a 5x por semana de modalidades aeróbicas e anaeróbicas.

    Enfim, as necessidades e os objetivos do indivíduo obeso devem demonstrar uma equivalência individualizada com o programa apropriado de exercícios de acordo com a fase de tratamento em que encontra se, principalmente com um profissional dedicando sua atenção exclusiva ao obeso.

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  7. Exercícios Terapêuticos.

    Madril et al, fala que, devido ao crescimento acentuado de obesos mórbidos no Brasil, a cirurgia bariátrica é a conduta clínica mais utilizada, abrangendo três modalidades cirúrgicas: Fobi Capella (gastroplastia com desvio intestinal em “Y” de “Roux”); Lap Band (banda gástrica ajustável) e gastroplastia vertical. Os efeitos surgidos na cirurgia causam danos no sistema respiratório, alterando a troca gasosa e mecânica respiratória, gerando um padrão restrito com redução da capacidade vital e da capacidade residual funcional. (GUERRA, F.C. et al.)
    A fisioterapia pode atuar tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório, tendo como seu principal objetivo diminuir as chances de complicações no sistema cardiopulmonar, músculo esquelético e metabólico. O procedimento fisioterapêutico requer avaliações e revisões destes sistemas, sendo que as valências físicas, força e flexibilidade são geralmente os mais presentes no paciente portador de obesidade. (NASSIF, D. S. B. et al.).
    No período pré-operatório a fisioterapia exerce um papel fundamental para uma melhor reabilitação pós-cirúrgica, utilizando exercícios e técnicas fisioterapêuticas, melhorando o estado geral do paciente e prevenindo futuras complicações. (GUERRA, F.C. et al.) A inserção do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório se faz necessário de
    modo a aliviar a disfunção diafragmática por meio da estimulação diafragmática transcutânea (EDET) associada à fisioterapia respiratória convencional (FRC), pelos exercícios diafragmáticos (ED), manobra de recrutamento alveolar (MRA), pela técnica de incentivo (El) (COSTA, D. et al.) e por meio do uso da pressão positiva, que incluem promover a reexpansão pulmonar, restaurar volumes e capacidades pulmonares, facilitar a expectoração de secreções traqueobrônquicas e melhorar a condição de imobilidade funcional ocasionada pelo repouso no leito, diminuindo assim as complicações que facilmente acometem pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.
    Referência:
    MADRIL B. J. et al. Atuação fisioterapêutica no pré e pós operatório de cirurgia bariátrica- uma revisão da literatura. Revista de saúde integrada. v. 8, n. 15-16, 2015.

    ALUNA: Mariana Vieira Fernandes
    Dermato- funcional- UniChristus
    Turma 8°

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  8. A fisioterapia pode atuar tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório, tendo como seu principal objetivo diminuir as chances de complicações no sistema cardiopulmonar, músculo esquelético e metabólico. O procedimento fisioterapêutico requer avaliações e revisões destes sistemas, sendo que as valências físicas, força e flexibilidade são geralmente os mais presentes no paciente portador de obesidade. (NASSIF, D. S. B. et al.)
    No período pré-operatório a fisioterapia exerce um papel fundamental para uma melhor reabilitação pós-cirúrgica, utilizando exercícios e técnicas fisioterapêuticas, melhorando o estado geral do paciente e prevenindo futuras complicações. (GUERRA, F.C. et al.)
    A inserção do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório se faz necessário de modo a aliviar a disfunção diafragmática por meio da estimulação diafragmática transcutânea (EDET) associada à fisioterapia respiratória convencional (FRC), pelos exercícios diafragmáticos (ED), manobra de recrutamento alveolar (MRA), pela técnica de incentivo (El) (COSTA, D. et al.) e por meio do uso da pressão positiva, que incluem promover a reexpansão pulmonar, restaurar volumes e capacidades pulmonares, facilitar a
    expectoração de secreções traqueobrônquicas e melhorar a condição de imobilidade funcional ocasionada pelo repouso no leito, diminuindo assim as complicações que facilmente acometem pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. (SOUZA, F.S.P et al)
    Portanto, a fisioterapia atua com vários recursos facilitadores no tratamento pré e pós cirurgia Bariatrica.

    Aluna: Antonia Nilziene Falcão
    Dermato- funcional- UniChristus
    Turma 8°

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  9. A fisioterapia dermato funcional poderá atuar nos exercícios terapêuticos no pós-operatório de cirurgia bariátrica com o um recurso chamado de eletroestimulação muscular (corrente russa, aussie) com o objetivo de promover a tonificação muscular e força muscular do paciente bariátrico. A corrente russa diminuirá os danos causados pela flacidez e o prejuízo na perda do tônus muscular causado pela obesidade, na qual pode envolver o controle da dor e , se utilizada de forma correta, obter alívio da dor durante a mobilização ou exercícios para o aumento da amplitude de movimento articular.

    MENDONÇA,R. S. C.; RODRIGUES,G. B. O. As principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. Arquivos Brasileiros de Cirurgia. n. 24, v. 1, 2011.

    Aluna: Amanda Santos Oliveira de Paula Leite
    Curso de Pós-Graduação em Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional UniChristus
    Turma 9º

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