terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Fisioterapia Dermatofuncional na alopecia pós cirurgia bariátrica


As técnicas de cirurgia bariátrica interferem diretamente na digestão e/ou na absorção dos alimentos. Embora não seja unânime, mas é fato que após a cirurgia bariátrica, cerca de 70% dos pacientes se queixam de queda de cabelo intensa. Essa situação se deve essencialmente a restrição alimentar intensa advinda da cirurgia.

Alopecia androgenética consiste na queda continuada dos cabelos com substituição por fios cada vez mais finos e menores, levando à rarefação dos pelos e à calvice.  

A calvice, principalmente, a feminina pode desencadear ou agravar alterações psicológicas preocupantes, como a depressão, a ansiedade, os transtornos alimentares, interferindo na evolução clínica do paciente em tratamento bariátrico.

Como se percebe, os cabelos não são apenas agregados de queratina. E em situações de perda pós bariátrica a fisioterapia dispõe recursos dermatofuncionais para assistir esses pacientes que sofrem com a alopecia.

O microagulhamento é um desses recursos capazes de proporcionar resultados satisfatórios. Consiste na indução percutânea através de um instrumento denominado roller que é utilizado após assepsia do couro cabeludo, sendo associado à terapia medicamentosa (geralmente, à base de zinco) devidamente prescrita pelo dermatologista. Haverá a estimulação de queratinócitos e fibroblastos com consequente estimulação capilar.

Para que os resultados sejam seguros e eficazes, seguindo-se uma propedêutica científica e anamnese adequada, o fisioterapeuta bariátrico com formação dermatofuncional é o profissional que possui a expertise para o tratamento apropriado da alopecia androgenética pós bariátrica.


Diante da temática, compartilhe referências de artigos que abordem a intervenção da fisioterapia.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Escala de Silhuetas


A Escala de Silhuetas de Stunkard et al. (1983) representa um instrumento bastante eficaz para avaliar o grau de insatisfação com o peso e com as dimensões corporais.

Comente como esse instrumento pode ser utilizado pela Fisioterapia Dermatofuncional com o paciente obeso bariátrico.

Cirurgia do contorno corporal após grandes perdas ponderais


Leia o artigo http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp

Comente as possíveis relações entre este tipo de cirurgia e:
  • tatuagem preexistentes
  • cicatrizes extensas
  • quelóides
  • infecções
  • drenagem linfática manual

Fisioterapia Dermatofuncional para pacientes obesos

A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física.
Foram reconhecidas como mais importantes as seguintes situações patológicas: estrias, celulite, acanthosis nigricans, acrocórdons, flacidez, úlcera e impetigo. Os cuidados com a pele dos pacientes obesos merecem atenção especial, principalmente devido à dificuldade na cicatrização de ferimentos.
Ainda, o risco aumentado de infecções cutâneas e de linfedema observado nestes pacientes, contribui para maior morbidade nessa população. Em pacientes hospitalizados, a obesidade leva ao aumento do risco
de úlceras de pressão, além do retardo na cicatrização, o que deve ser manejado principalmente com medidas preventivas.
Existem dermatoses que ocorrem predominantemente após o tratamento da obesidade por
cirurgia bariátrica e outras que se manifestam de forma diversa do usual.
A fisioterapia dermatofuncional pode acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pós-operatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida.
Leia mais em:
http://www.scielo.br/pdf/abcd/v24n1/v24n1a15.pdf
Discorra acerca da temática.